Desliguei este blogue. Ter-me-á faltado tempo, inspiração e motivação. Este blogue não tem qualquer função. Reflecte um mero desejo pessoal, típico da contemporaneidade, de escrever para um mundo aberto. Mas concluí que essa escrita tem que ter alguma utilidade para que mereça ser mostrada. De outra forma, é um mero desperdício de tempo. De outra forma, pode ficar apenas para mim.
Este blogue é só mais um no meio de milhões. No início, assumi-o quase como um compromisso. Agora, sinto-me como se deixasse a droga. Mas vou ser daqueles reincidentes, uma vez que é muito bom dizer parvoíces em público e tenho consciência de que vou cair nessa tentação. É só às vezes. Agora, apelo aos autores de todos os blogues inúteis que sigam este exemplo de sensatez. Na era da infoxicação, vamos começar a curar a nossa bloguicodependência?
É que tenho descoberto blogues mesmo muito maus, assustadores! Por este andar, os blogues acabarão por ser descredibilizados. Usar blogues da forma que eu tenho utilizado é desperdiçar uma ferramenta que pode revelar-se brutal na luta por direitos, na criação de núcleos e clãs de protesto, que escasseiam hoje em dia num mundo conformado e lambão, embora seja um mundo com muito mais meios para alcançar objectivos sociais.
Aí sim, contribuirei activamente. Por agora, fico-me pela irregularidade e o às vezes, se me apetecer.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Boas festas!
A mesnagem mais lida todos os ano por esta altura: "votos de um feliz natal e um ano repleto de alegrias e felicidade". Onde está essa originalidade, meus amigos? Bem, mas, assim sendo, aqui ficam os meus votos... Bah!
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Catástrofes naturais
Ela buscou a felicidade, mas catástrofes naturais teimavam em bater-lhe à porta. Um dia ultrapassou tudo ao conseguir encontrar o amor da sua vida. Descobriu que aí residia a sua felicidade. Sentiu-se em paz, bem consigo e com o mundo. Mas uma gota de água eclodiu de uma tempestade. Quando tinha finalmente vislumbrado a felicidade, mais uma catástrofe natural veio no seu encalço. Foi a gota de água. Hoje, salva-a esse amor até então desconhecido, mas os seus olhos já não conseguem vislumbrar a vida da mesma forma...
Passado, Presente e Futuro
Estamos aqui, agora, a lutar pelo futuro. Temos presente o passado, mas o presente não está na nossa memória. Pensamos "fiz isto, por isso vou fazer aquilo". Mas o que estamos a fazer agora?
E se, subitamente, todas as nossas perspectivas forem deitadas por terra? O que fazemos ao futuro? Refugiamos-nos no passado. E o que acontece ao presente? Esse fica para depois. Quando? No futuro.
Percorremos um longo caminho tendo em vista o futuro. Mas no presente não sabemos o que fazemos e faremos. Queremos no futuro fazer aquilo, mas quando o futuro for presente queremos no futuro fazer aquilo. E o que no passado lutámos para fazer aquilo no futuro, um dia não chega a ser presente.
Por mais fugaz que seja o presente, que agora já é passado, devemos saboreá-lo. Porque o futuro pode um dia não chegar, e porque o passado não vai estar cá para nos ajudar.
E se, subitamente, todas as nossas perspectivas forem deitadas por terra? O que fazemos ao futuro? Refugiamos-nos no passado. E o que acontece ao presente? Esse fica para depois. Quando? No futuro.
Percorremos um longo caminho tendo em vista o futuro. Mas no presente não sabemos o que fazemos e faremos. Queremos no futuro fazer aquilo, mas quando o futuro for presente queremos no futuro fazer aquilo. E o que no passado lutámos para fazer aquilo no futuro, um dia não chega a ser presente.
Por mais fugaz que seja o presente, que agora já é passado, devemos saboreá-lo. Porque o futuro pode um dia não chegar, e porque o passado não vai estar cá para nos ajudar.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Muro das lamentações
Apenas algumas novidades que me têm trazido felicidade:
1) Ontem ganhei um bilhete duplo para ver Asian Dub Foundation (que já foi uma das minhas bandas preferidas) :D - parte má: o concerto calha na véspera de um teste e da entrega de um trabalho :S
2) Escolheram um texto meu para ser publicado num livro sobre Erasmus!!? - não sei mais informações além desta.
3) A minha prof. de inglês adora-me!
Agora a novidade que não me deixa ficar feliz: tanta coisa para fazer! Não tenho tempo para nada, nem para festejar estas pequenas boas surpresas... Ando cheia de trabalho! E, ah!! Dinheiro... Também não tenho dinheiro. E está frio! E fiz uma ferida no dedo. E... assim para já não me lembro de mais nada para me queixar.
E digo isto porquê? Porque português que é português tem que ter sempre algo para se lamentar. Pode estar no topo da felicidade, mas "ah! se eu tivesse mais 5 tostões" ou "ah! se naquele dia eu tivesse agido de forma diferente!...". Acho que é por isso que somos o país dos poetas, um país de tanga e, no geral, o maior muro das lamentações do mundo (já que gostamos tanto de pertencer o Guiness, nem que seja pelas maiores vergonhas). E lamentamos, e falamos, e choramos... mas nunca agimos! Ou, quando agimos, é num mau timing...
1) Ontem ganhei um bilhete duplo para ver Asian Dub Foundation (que já foi uma das minhas bandas preferidas) :D - parte má: o concerto calha na véspera de um teste e da entrega de um trabalho :S
2) Escolheram um texto meu para ser publicado num livro sobre Erasmus!!? - não sei mais informações além desta.
3) A minha prof. de inglês adora-me!
Agora a novidade que não me deixa ficar feliz: tanta coisa para fazer! Não tenho tempo para nada, nem para festejar estas pequenas boas surpresas... Ando cheia de trabalho! E, ah!! Dinheiro... Também não tenho dinheiro. E está frio! E fiz uma ferida no dedo. E... assim para já não me lembro de mais nada para me queixar.
E digo isto porquê? Porque português que é português tem que ter sempre algo para se lamentar. Pode estar no topo da felicidade, mas "ah! se eu tivesse mais 5 tostões" ou "ah! se naquele dia eu tivesse agido de forma diferente!...". Acho que é por isso que somos o país dos poetas, um país de tanga e, no geral, o maior muro das lamentações do mundo (já que gostamos tanto de pertencer o Guiness, nem que seja pelas maiores vergonhas). E lamentamos, e falamos, e choramos... mas nunca agimos! Ou, quando agimos, é num mau timing...
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Já não posso mais
Estou farta de assistir a acontecimentos trágicos. Guerras, atentados, ataques terroristas, incêndios, cheias, tsunamis, sismos, pessoas desaparecidas, acidentes de viação, raptos, assassínios, assaltos, corrupção, pedofilia, tráfico de droga, crise financeira, crise de valores, aumento das taxas de desemprego, inflacção, aumento das desigualdades sociais, crimes puníveis por lei, demora na actuação judicial, incompetência governativa, guerrilhas entre indivíduos... Isto resulta em debates que nada resolvem, troca de ideias numa assembleia constituída por idiotas, desânimo, telejornais com duas horas de duração, necessidade de abstracção da realidade, retrocesso evolutivo, seres humanos mais estúpidos.
Por isso decidi que, neste blog, ao menos neste blog, vou começar a evitar assuntos desses, que já são tão batidos e que já não me provocam qualquer tipo de entusiasmo - é sempre a mesma coisa, salvo pequenos pormenores dos quais, esses sim, poderei falar.
A sério, neste momento apectecia-me acabar com todos os jornais noticiosos e com o jornalismo. Às vezes preferia ser mais ignorante, não saber nada sobre a actualidade nacional ou mundial, ou aliás, saber apenas aquilo que seleccionasse saber. Mas todos os dias sou invadida pelos mesmos temas, desenvolvidos até à exaustão, repetidos o mais possível, até conseguirem irritar toda a gente sem excepção. Agora é a moda da Casa Pia, do ataque na Índia, do Obama, da crise mundial, dos protestos dos professores. Chega! Dêem-me coisas novas! Quando estes acabarem, se nada de novo houver (há sempre o "novo" Natal, a "nova" passagem de ano, o "novo" mau tempo não sei onde), então volta-se a falar do PSD, do silêncio da Manuela Ferreira Leite, das novas propostas do governo, da neve que cai na Serra da Estrela, da estrada que foi inaugurada em Vila Nova da Rabona, de Vila das Couves que só tem 3 moradores ou da derrota do Manchester United que bateu o recorde de alguma coisa. Depois, vão buscar o senhor de Torres Belas que dedicou a sua vida a fazer chapéus e a Maria dos Prazeres que não encontra o filho que perdeu há 30 anos. Isto tem que mudar!! Isto apenas revela a incapacidade dos jornalistas portugueses para descobrirem notícias, pois se limitam a reproduzir notícias das agências, salvo um ou dois casos por dia. É por isso que não sei se estou na profissão certa. Que é do jornalismo de investigação em Portugal??? Onde estão as novidades nos jornais portugueses?
Por isso decidi que, neste blog, ao menos neste blog, vou começar a evitar assuntos desses, que já são tão batidos e que já não me provocam qualquer tipo de entusiasmo - é sempre a mesma coisa, salvo pequenos pormenores dos quais, esses sim, poderei falar.
A sério, neste momento apectecia-me acabar com todos os jornais noticiosos e com o jornalismo. Às vezes preferia ser mais ignorante, não saber nada sobre a actualidade nacional ou mundial, ou aliás, saber apenas aquilo que seleccionasse saber. Mas todos os dias sou invadida pelos mesmos temas, desenvolvidos até à exaustão, repetidos o mais possível, até conseguirem irritar toda a gente sem excepção. Agora é a moda da Casa Pia, do ataque na Índia, do Obama, da crise mundial, dos protestos dos professores. Chega! Dêem-me coisas novas! Quando estes acabarem, se nada de novo houver (há sempre o "novo" Natal, a "nova" passagem de ano, o "novo" mau tempo não sei onde), então volta-se a falar do PSD, do silêncio da Manuela Ferreira Leite, das novas propostas do governo, da neve que cai na Serra da Estrela, da estrada que foi inaugurada em Vila Nova da Rabona, de Vila das Couves que só tem 3 moradores ou da derrota do Manchester United que bateu o recorde de alguma coisa. Depois, vão buscar o senhor de Torres Belas que dedicou a sua vida a fazer chapéus e a Maria dos Prazeres que não encontra o filho que perdeu há 30 anos. Isto tem que mudar!! Isto apenas revela a incapacidade dos jornalistas portugueses para descobrirem notícias, pois se limitam a reproduzir notícias das agências, salvo um ou dois casos por dia. É por isso que não sei se estou na profissão certa. Que é do jornalismo de investigação em Portugal??? Onde estão as novidades nos jornais portugueses?
Duvida existencial
Por que é que as coisas que mais abominamos gostam sempre tanto de nós e aproximam-se tantas vezes da nossa área pessoal? (ex: pombos)
O bairro dos sorrisos
No meu bairro já começo a conhecer as pessoas e a forma de funcionamento. Já sei que à minha frente mora um casal jovem com um filho que acorda todas as noites a chorar. Sei que a vizinha do rés-do-chão é maluca e passa a vida a falar com o papagaio que se limita a repetir desenfreadamente as palavras "olá" e "có" (o diminutivo do nome dele). Sei que todos os dias, quando abro a persiana do meu quarto, e velhota que mora no prédio à frente está sempre de robe e rolos na cabeça a fumar um cigarro e a cuscuvilhar à janela. Sei que não há minimercado sem histórias diárias de roubos, discussões entre clientes ou outras situações mais hilariantes. Sei que há uma família com um cão que há uns tempos foi ameaçada de morte pela vizinha maluca, que já por várias vezes tentou matar os gatos de outra vizinha e esfaqueou o filho do senhor dessa família por não gostar do cão. Sei que, se precisar, o senhor Nuno do café, está sempre a postos para ajudar. Sei que o senhor indiano da banquinha de jornais me avisa sempre quando há promoções que envolvam filmes ou livros. Sei que o moço com trissomia 21 que mora no meu prédio é muito simpático e bem comportado. Sei que a Ana jabardona anda sempre com uma data de homens bêbedos, numa trupe que passa o dia de café em café, de cerveja em cerveja, de cigarro em cigarro e, quem sabe, algo mais. Sei que aos Sábados o bairro é invadido por chineses que têm aulas aos sábados de manhã na escolinha aqui ao lado - chineses ricos que invadem o bairro de Mercedes, BMWs, Audis e etc. Sei que agora a polícia está sempre, sempre aí, pronta para multar as dezenas de carros mal estacionados. Sei que o empregado do Rosa-Choque mora aqui na Praça das Nações e que é muito honesto - uma vez encontrou a minha carteira perdida no chão e fez uma maratona até conseguir entregar-ma, com tudo o que estava lá dentro. Sei que moram cá algumas pessoas conhecidas, como o Nílton, o Zé dos Fingertips ou a senhora que canta o hino do Sporting.
Sei muitas, muitas coisas, e cada vez mais coisas, e começo a adaptar-me a este local. Antes de vir para Lisboa, nunca tinha tido vizinhos, não sabia bem o que era viver em comunidade, partilhando histórias bairristas e reconhecendo muitos daqueles que não são do bairro. Não é o bairro mais segura, mas é este que me acolhe e é aqui que, finalmente, me começo a sentir em casa. Com todos os problemas e todos os sorrisos que me são apresentados diariamente. E todos os desafios (como a subida enorme desde o metro até ao meu prédio e mais os 3 andares que tenho que subir depois dessa colina).
É o meu bairro e a ele associo o verde da esperança que as recentes remodelações se prolonguem e possam tornar isto um bairro melhor. Mas, mais importante, espero um mundo lá fora melhor. Só assim o bairro pode ser realmente bom.
Sei muitas, muitas coisas, e cada vez mais coisas, e começo a adaptar-me a este local. Antes de vir para Lisboa, nunca tinha tido vizinhos, não sabia bem o que era viver em comunidade, partilhando histórias bairristas e reconhecendo muitos daqueles que não são do bairro. Não é o bairro mais segura, mas é este que me acolhe e é aqui que, finalmente, me começo a sentir em casa. Com todos os problemas e todos os sorrisos que me são apresentados diariamente. E todos os desafios (como a subida enorme desde o metro até ao meu prédio e mais os 3 andares que tenho que subir depois dessa colina).
É o meu bairro e a ele associo o verde da esperança que as recentes remodelações se prolonguem e possam tornar isto um bairro melhor. Mas, mais importante, espero um mundo lá fora melhor. Só assim o bairro pode ser realmente bom.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
E-letrados
Tenho um novo blog. Uma história contada a muitas mãos. http://www.e-letrados.blogspot.com
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Nomes próprios
Marlene da Conceição, Iolanda Augusta, Fátima Regina, Marta Alexandra, e nem digo o meu nome que bate todos estes. Sou da geração que nasceu em plenos 80's, está tudo dito. E, já que as modas se vão repetindo, espero que nos nomes tal não aconteça. Gostos não se discutem, mas, na verdade, nunca conheci ninguém que gostasse de nomes como estes... Só os próprios que os apadrinharam... Agora andam aí os novos rebentos: os Afonsinhos, os Dioguinhos, os Duartezinhos, os Bernardinhos, os Gonçalinhos, as Matildinhas, as Beatrizes e as Madalenas. Isto sem junção de mais nomes. Pode haver Marlenes e Conceições, Fátimas e Reginas, Martas e Alexandras, mas uma coisa eu gostava de proibir: não inventem junções de primeiros nomes porque isso pode ser traumático para as crinças! Pode ser?
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Grande promoção
Atenção aos ainda estudantes!
Este mês, o Centro Comercial Alvaláxia tem uma grande promoção nos cinemas. Para todos os estudantes, ir ao cinema de 2ª a 6ª feira, até às 19 horas, custa apenas 2.50€! Aproveitem agora, que isto de pagar 5 ou 6€ por um bilhete de cinema custa muito...
Este mês, o Centro Comercial Alvaláxia tem uma grande promoção nos cinemas. Para todos os estudantes, ir ao cinema de 2ª a 6ª feira, até às 19 horas, custa apenas 2.50€! Aproveitem agora, que isto de pagar 5 ou 6€ por um bilhete de cinema custa muito...
sábado, 1 de novembro de 2008
Texto hindú
The Lake questions Yudhistira:
"- What is quicker than the wind?
- Thought.
- What can cover the earth?
- Darkness.
- Who are more numerous: the living or the dead?
- The living because the dead are no longer.
- Give me an example of grief.
- Ignorance.
- Of poison.
- Desire.
- An example of defeat.
- Victory.
- Which came first: day or night?
- Day but it was only a day ahead.
- What is the cause of the world?
- Love.
- What is your opposite?
- Myself.
- What is madness?
- A forgotten way.
- And why do men revolt?
- To find beauty, either in life or in death.
- And what for each of us is inevitable?
- Happiness.
- And what is the greatest wonder?
- Each day death strives and we live as if we were imortal. This is the greatest wonder.
- Who are you?
- I am dharma your father. I am constancy, rightness, the index of the world.
- You've taken the form of a lake?
- I am all forms."
in Mahabharata
"- What is quicker than the wind?
- Thought.
- What can cover the earth?
- Darkness.
- Who are more numerous: the living or the dead?
- The living because the dead are no longer.
- Give me an example of grief.
- Ignorance.
- Of poison.
- Desire.
- An example of defeat.
- Victory.
- Which came first: day or night?
- Day but it was only a day ahead.
- What is the cause of the world?
- Love.
- What is your opposite?
- Myself.
- What is madness?
- A forgotten way.
- And why do men revolt?
- To find beauty, either in life or in death.
- And what for each of us is inevitable?
- Happiness.
- And what is the greatest wonder?
- Each day death strives and we live as if we were imortal. This is the greatest wonder.
- Who are you?
- I am dharma your father. I am constancy, rightness, the index of the world.
- You've taken the form of a lake?
- I am all forms."
in Mahabharata
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Virar à esquerda
É impressão minha, ou as recentes medidas dos governos para fazer face à crise são um tanto ou quanto comunistas? Estão-se a passar!? Sarkozy, Bush e aliados, o Eixo do Mal, está a enlouquecer... e a perder as convicções :)
terça-feira, 21 de outubro de 2008
I Weekend (AIESEC- ISCTE)
AIESEC... já ouviram falar? Se não ouviram, merecem saber do que se trata. www.aiesec.org Já estou envolvida até ao pescoço com o cargo de newie na equipa de Communication e na de Non-Corporate, numa área intercalar chamada Projects (Explorer). Quanta honra! Só este fim-de-semana já me deu muito para aprender. Formação sobre "o que é a AIESEC", sobre liderança e trabalho em equipa, tudo de forma muito dinâmica e prática. Só por isto, já valeu muito a pena. Mas também contam todas as pessoas interessantes que já conheci, portuguesas ou não, com muitas ideias para discutir e, sobretudo, a característica mais básica para a AIESEC: proactividade. Tanta actividade, que estou com gripe :X mas vai passar rápido.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Paris, je t'aime
Dias curtos, viagens longas, emoções à flor da pele, paisagem linda, muito cansaço...
Quarta-feira: Aulas às 8h, entrevista, continuam as aulas, sempre com a mala grande atrás, correria para Sete Rios e, last stop: Viseu. 4 horas depois... Ok, já agora, café com amigos que não vejo há muito. Tardíssimo! Tenho que ir para casa, mudar de mala, que esta é trôpega. Tentar dormir, ai não consigo! Despertador... já??? Corre, Helga, corre. 7 horas da manhã, ala para o Porto. 9h30, check in! Espera, ansiedade... avião! DORMIR!!! Acordo com umas trombetas e palmas (gravação da Ryanair, que parvo!). Estou em Beauvais... Falar francês para comprar o bilhete para Paris e saber como é à volta... Não me ocorre nada... Frases mal conexas! "Do you speak english? Ahhhh, great!".
Em paris, a Caroline me espera. Não há tempo para grandes sentimentalismos. Correr para casa, pousar a mala. "Jeremie is meeting us!" Choradeira, sempre em correria, para ir buscar a Sofia. Longa espera. Sensação estranha ali com eles. Sofia, choradeira, correria para pousar a mala em casa. Jantar, finalmente! A Laure vai encontrar-nos. O Carreiras também espera. Corram, corram! Voltinha pela zona de Notre Damme e depois pela área gay de Paris... Okay, este restaurante é perfeito! Bem francês, mas eu escolho comida italiana (estúpida!). Um Chardonnay a acompanhar. E amigos perdidos há muito reencontrados. Ah! Vida boa!
Em casa ainda cedo, mas amanhã é mais um dia longo. A Ari chega às 8h! Encontramo-la no metro de Châtelet. Choradeira. Vamos passear nos "Champs-Élysées". Primeiro, Louvre, Arco do Triunfo e, entre eles, o jardim das Tulherias. Depois, Ópera de Paris, subida ao terraço das Galerias La Fayete, espera com aquela paisagem brutal a chegada do Jeremie e do Carreiras. Que vertigens!!! Ah, lá vêm eles. Mc Donalds, rua das lojas caras, Louis Vitton, etc. O sítio onde Napoleão está enterrado, Les Invalides, o Gran Palais, o Petit, e vamos sentar, estamos estoirados! Vamos encontrar o Joep, a Caroline e a Isabelle, que já chegaram! Choradeira. O Louvre inside, grande tour da Caroline, e Câmara Municipal. Supermercado e de seguida, le Pont des Arts. Aí sim, choradeira! Gente nova, a Inês, a Margarida, a outra Inês, a Johana, e, muito depois, a pessoa mais esperada: Carolllll! Choradeira. Passa cá vinho, toma lá batatas fritas, dá-me um cigarro, tira-me uma fotografia, ah mais um abraço, falamos todos, partilhamos tudo, como em tempos a grande família holandesa. Até estava numa de ficar, mas... amanhã é mais um dia em cheio!
Cedo acordamos naquele T0 que acolheu 5 pessoas. Pômo-nos bonitas para o grande dia, corremos que já é tarde, mas ficamos séculos à espera da Inês... Prestes a suicidarmo-nos, a pensar que perdiamos o momento do "sim" e do beijo. A Inês lá vem, corremos, embora os saltos altos não tenham sido nada boa opção para ninguém - ainda bem que não uso disso! Ah! Olha quem ali está! Outro grupo de ex-Erasmus, atrasado, mas tudo bem. Chegados a Poissy, corremos e chegamos ao mesmo tempo da noiva radiante, mais linda do que nunca. Que bonito! Até eu estou tão nervosa. Música sentimental e... "oui!"... "oui!", repete o outro e seguem-se uma série de flashes, de suspiros, de lágrimas escondidas no canto do olho e batidas de corações fortes e energéticas. Que bonito! Vá, lá para fora, mandar pétalas e fazer mais uma sessão fotográfica. Restaurante, muitos crepes e... 3horas, temos que sair. Destino: Torre Eiffel, acompanhados de uma quantidade bastante razoável de champagne. Quais meninas de antigamente, da alta sociedade, bebericamos o champagne debaixo da torre. E estamos bem! Mas anoitece e começa a ficar frio. Jantamos o pior kebab de sempre e seguimos para "o bar dos Erasmus de Paris", alguém disse, se bem que me pareceu mito.
Domingo... É o meu último dia! Não pode ser!
Okay, manhã reservada para o Pompidou, só com tugas. Ao almço o Jeremie junta-se a nós. Musée d'Orsay! Não há tempo a perder! Tudo lindo, fantástico, com obras de arte que eu nunca pensei vir um dia a ver o vivo. Seguimos depois para Montmartre. Sacré Coeur, vista fenomenal, o sítio dos artistas e das caricaturas, o café de Amélie Poulin e o Moulin Rouge, e encontramos mais uns do grupo. Claro, parando para um verdadeiro crép nutella parisiense. É cedo. Seguimos para um bar com música ao vivo. Tão cedo? Pois, mas o bar já está muito cheio. O homem japonês anima as hostes. Uma hora depois: "ah! isto tem música ao vivo!", "A sério?" lol
(como devem ter reparado, escrevi isto com muita, muita pressa... deve haver por aí uns erros, mas não podia deixar de partilhar um dos fins-de-semana mais bonitos - e mais caros - da minha vida... que saudades!)
Quarta-feira: Aulas às 8h, entrevista, continuam as aulas, sempre com a mala grande atrás, correria para Sete Rios e, last stop: Viseu. 4 horas depois... Ok, já agora, café com amigos que não vejo há muito. Tardíssimo! Tenho que ir para casa, mudar de mala, que esta é trôpega. Tentar dormir, ai não consigo! Despertador... já??? Corre, Helga, corre. 7 horas da manhã, ala para o Porto. 9h30, check in! Espera, ansiedade... avião! DORMIR!!! Acordo com umas trombetas e palmas (gravação da Ryanair, que parvo!). Estou em Beauvais... Falar francês para comprar o bilhete para Paris e saber como é à volta... Não me ocorre nada... Frases mal conexas! "Do you speak english? Ahhhh, great!".
Em paris, a Caroline me espera. Não há tempo para grandes sentimentalismos. Correr para casa, pousar a mala. "Jeremie is meeting us!" Choradeira, sempre em correria, para ir buscar a Sofia. Longa espera. Sensação estranha ali com eles. Sofia, choradeira, correria para pousar a mala em casa. Jantar, finalmente! A Laure vai encontrar-nos. O Carreiras também espera. Corram, corram! Voltinha pela zona de Notre Damme e depois pela área gay de Paris... Okay, este restaurante é perfeito! Bem francês, mas eu escolho comida italiana (estúpida!). Um Chardonnay a acompanhar. E amigos perdidos há muito reencontrados. Ah! Vida boa!
Em casa ainda cedo, mas amanhã é mais um dia longo. A Ari chega às 8h! Encontramo-la no metro de Châtelet. Choradeira. Vamos passear nos "Champs-Élysées". Primeiro, Louvre, Arco do Triunfo e, entre eles, o jardim das Tulherias. Depois, Ópera de Paris, subida ao terraço das Galerias La Fayete, espera com aquela paisagem brutal a chegada do Jeremie e do Carreiras. Que vertigens!!! Ah, lá vêm eles. Mc Donalds, rua das lojas caras, Louis Vitton, etc. O sítio onde Napoleão está enterrado, Les Invalides, o Gran Palais, o Petit, e vamos sentar, estamos estoirados! Vamos encontrar o Joep, a Caroline e a Isabelle, que já chegaram! Choradeira. O Louvre inside, grande tour da Caroline, e Câmara Municipal. Supermercado e de seguida, le Pont des Arts. Aí sim, choradeira! Gente nova, a Inês, a Margarida, a outra Inês, a Johana, e, muito depois, a pessoa mais esperada: Carolllll! Choradeira. Passa cá vinho, toma lá batatas fritas, dá-me um cigarro, tira-me uma fotografia, ah mais um abraço, falamos todos, partilhamos tudo, como em tempos a grande família holandesa. Até estava numa de ficar, mas... amanhã é mais um dia em cheio!
Cedo acordamos naquele T0 que acolheu 5 pessoas. Pômo-nos bonitas para o grande dia, corremos que já é tarde, mas ficamos séculos à espera da Inês... Prestes a suicidarmo-nos, a pensar que perdiamos o momento do "sim" e do beijo. A Inês lá vem, corremos, embora os saltos altos não tenham sido nada boa opção para ninguém - ainda bem que não uso disso! Ah! Olha quem ali está! Outro grupo de ex-Erasmus, atrasado, mas tudo bem. Chegados a Poissy, corremos e chegamos ao mesmo tempo da noiva radiante, mais linda do que nunca. Que bonito! Até eu estou tão nervosa. Música sentimental e... "oui!"... "oui!", repete o outro e seguem-se uma série de flashes, de suspiros, de lágrimas escondidas no canto do olho e batidas de corações fortes e energéticas. Que bonito! Vá, lá para fora, mandar pétalas e fazer mais uma sessão fotográfica. Restaurante, muitos crepes e... 3horas, temos que sair. Destino: Torre Eiffel, acompanhados de uma quantidade bastante razoável de champagne. Quais meninas de antigamente, da alta sociedade, bebericamos o champagne debaixo da torre. E estamos bem! Mas anoitece e começa a ficar frio. Jantamos o pior kebab de sempre e seguimos para "o bar dos Erasmus de Paris", alguém disse, se bem que me pareceu mito.
Domingo... É o meu último dia! Não pode ser!
Okay, manhã reservada para o Pompidou, só com tugas. Ao almço o Jeremie junta-se a nós. Musée d'Orsay! Não há tempo a perder! Tudo lindo, fantástico, com obras de arte que eu nunca pensei vir um dia a ver o vivo. Seguimos depois para Montmartre. Sacré Coeur, vista fenomenal, o sítio dos artistas e das caricaturas, o café de Amélie Poulin e o Moulin Rouge, e encontramos mais uns do grupo. Claro, parando para um verdadeiro crép nutella parisiense. É cedo. Seguimos para um bar com música ao vivo. Tão cedo? Pois, mas o bar já está muito cheio. O homem japonês anima as hostes. Uma hora depois: "ah! isto tem música ao vivo!", "A sério?" lol
(como devem ter reparado, escrevi isto com muita, muita pressa... deve haver por aí uns erros, mas não podia deixar de partilhar um dos fins-de-semana mais bonitos - e mais caros - da minha vida... que saudades!)
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Até segunda!
Até à próxima segunda-feira, este blog não será actualizado. Mas, quando voltar, terei coisas maravilhosas para contar. Muitas, muitas coisas do casamento da Carol, da reunião de Erasmus e da visita a Paris. Wish me luck!!! Até para a semana!
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Já são 150
Nunca pensei, mas cheguei hoje à 150ª postagem!!! Achei sempre que, por esta altura, já tivesse passado o prazo de validade deste blog. Já lá vão 150 postagens. Incroiable!
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Não percebo
Não percebo, num mundo tão cheio de coisas para fazer, a ideia de passar horas a ver... hi-5! "Esta é tão feia! Olha a roupa dela! Ah, tem tantos amigos!" Expressões normais em quem se dedica a este tipo de actividades extremamente frutíferas. Não sei em que pode isto contribuir para a felicidade, a evolução, a formação, o que quer que seja das pessoas. Para mim, as redes sociais têm poucas coisas boas. Na sua génese, funcionam como uma maneira de encontrar amigos perdidos no tempo e manter contacto com eles. Normalmente, funcionam como um incentivo à futilidade, ao narcisismo, ao engate de baixo nível e à estupidez ou estupidificação. Será que vim de Marte, para não entender o encanto de coscuvilhar a vida dos amigos dos amigos dos amigos ou de expôr demasiadamente a própria vida?
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Voltei à faculdade. É incrível como, ainda que já tenha passado por esta experiência, tudo me parece novidade. Não, não ando lá metida nas praxes, que já não tenho paciência para essas coisas. Não, não ando avidamente à procura de novas amizades por que isso me parece apenas um factor de distracção. Não, não fujo dos professores formais e arrogantes porque agora todos me parecem extremamente simpáticos e relaxads, quase como se estivesse no liceu.
Vou à faculdade cheia de vontade, para ir às aulas e aprender as coisas interessantíssimas que lá têm para me ensinar. Já não me apetece fazer gazeta na esplanada, isso agora parece-me perda de tempo. E já participei em mais aulas esta semana do que nos 3 anos de faculdade que já tinha feito antes. Os professores não se limitam a despejar matéria e demonstrar a sua superioridade intelectual. Pelo contrário! Contam histórias relacionadas com a matéria só para nos motivar e insistem para que os alunos tenham um papel activo nas aulas. Querem acompanhar-nos no nosso percurso académico e profissional. E raras são as situações de desprezo pelos alunos, coisa à qual eu estava habituada.
Por isso, não me sinto de volta à faculdade. Sinto-me de volta ao liceu, mas num liceu mais intensivo e em que eu estou muito mais empenhada e interessada. Os coordenadores do meu curso cumprimentam-me quando passam por mim! Se for preciso, convidam os alunos para almoçar com eles! Sabem os nomes dos alunos, fornecem-lhes os e-mails pessoais e mostram-se disponíveis para ajudar a resolver qualquer problema dos alunos.
Há problemas nesta minha nova faculdade, claro que sim! A secretaria consegue ser ainda pior do que aquela a que eu estava habituada, além de que é uma confusão estudar num curso interdepartamental. Mas, pelo menos, as pessoas são muito mais humanas, incentivam o conhecimento e fazem-nos gostar de ir à faculdade. É preciso pedir mais? Por que não acontece isto em todo o lado? Terão as pessoas de ser frias e rudes para impôr respeito? É assim que se formam bons profissionais? Sinceramente, nesta semana de inícios de estudos, já noto diferenças em mim, nomeadamente, nos meus interesses, pois sinto-os muito mais abrangentes. E, claro, num início de ano lectivo, as pessoas estão sempre mais empenhadas...
Vou à faculdade cheia de vontade, para ir às aulas e aprender as coisas interessantíssimas que lá têm para me ensinar. Já não me apetece fazer gazeta na esplanada, isso agora parece-me perda de tempo. E já participei em mais aulas esta semana do que nos 3 anos de faculdade que já tinha feito antes. Os professores não se limitam a despejar matéria e demonstrar a sua superioridade intelectual. Pelo contrário! Contam histórias relacionadas com a matéria só para nos motivar e insistem para que os alunos tenham um papel activo nas aulas. Querem acompanhar-nos no nosso percurso académico e profissional. E raras são as situações de desprezo pelos alunos, coisa à qual eu estava habituada.
Por isso, não me sinto de volta à faculdade. Sinto-me de volta ao liceu, mas num liceu mais intensivo e em que eu estou muito mais empenhada e interessada. Os coordenadores do meu curso cumprimentam-me quando passam por mim! Se for preciso, convidam os alunos para almoçar com eles! Sabem os nomes dos alunos, fornecem-lhes os e-mails pessoais e mostram-se disponíveis para ajudar a resolver qualquer problema dos alunos.
Há problemas nesta minha nova faculdade, claro que sim! A secretaria consegue ser ainda pior do que aquela a que eu estava habituada, além de que é uma confusão estudar num curso interdepartamental. Mas, pelo menos, as pessoas são muito mais humanas, incentivam o conhecimento e fazem-nos gostar de ir à faculdade. É preciso pedir mais? Por que não acontece isto em todo o lado? Terão as pessoas de ser frias e rudes para impôr respeito? É assim que se formam bons profissionais? Sinceramente, nesta semana de inícios de estudos, já noto diferenças em mim, nomeadamente, nos meus interesses, pois sinto-os muito mais abrangentes. E, claro, num início de ano lectivo, as pessoas estão sempre mais empenhadas...
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
As coisas mudam
Fiz um balanço do último ano para perceber o que mudou na minha vida. E, basicamente, deu muitas, muitas voltas, mas agora está semelhante àquilo que estava no ano passado. A nível profissional, financeiro, académico, amoroso, a todos os níveis. Foi como dar uma volta ao quarteirao, e começar agora uma nova volta ao mesmo quarteirao, embora mais conhecedora.
Já pisei estes trilhos, estou a ter um dejá-vou! Mas agora encaro tudo com mais alguma maturidade. Até nas aulas! Virei uma crominha :) com muito orgulho!
p.s. - nao encontro os tis (ou tiles, como queiram) no meu novo netbook
Já pisei estes trilhos, estou a ter um dejá-vou! Mas agora encaro tudo com mais alguma maturidade. Até nas aulas! Virei uma crominha :) com muito orgulho!
p.s. - nao encontro os tis (ou tiles, como queiram) no meu novo netbook
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Para quê?
Para quê acordar e ver um mundo virado ao contrário, cheio de injustiças e desmotivações sociais?
Para quê acordar e esperar o desconhecido ou o conhecido entristecedor?
Para quê acordar com uma vista panorâmica para a maldade e o chicoteamento penal?
Para quê acordar e ser punida por uma alta autoridade para o fim da liberdade democrática?
Para quê acordar se não tenho o factor C, se se me acabou a criatividade e despedi a força de vontade?
Para quê acordar, para sofrer danos psíquicos e pagar para poder (assim) viver?
Para quê?
Para quê acordar e esperar o desconhecido ou o conhecido entristecedor?
Para quê acordar com uma vista panorâmica para a maldade e o chicoteamento penal?
Para quê acordar e ser punida por uma alta autoridade para o fim da liberdade democrática?
Para quê acordar se não tenho o factor C, se se me acabou a criatividade e despedi a força de vontade?
Para quê acordar, para sofrer danos psíquicos e pagar para poder (assim) viver?
Para quê?
domingo, 14 de setembro de 2008
Conselho cibernáutico
Mesmo no mundo cibernauta, há fases. Ando na fase de LastFM. Este site está mesmo bem concebido... Tenho vindo a descobrir muita música por aqui, através da busca que me traz artistas semelhantes aos meus preferidos. Aconselho a todos.
Bom dia!
Passei só para desejar bom regresso às aulas a quem as tem! :) Boas matrículas, boas filas de espera, bons professores, bons estudos, boas cábulas, boas borgas... No geral, bom dia para todos!
sábado, 13 de setembro de 2008
O quinto elemento
Caminhava à beira mar. Olhava as ondas enroladas, que lhe embatiam nos pés e enregelavam o corpo. A toalha abrigava-lhe os ombros fazendo parar o vento enquanto suspiros incontornáveis lhe fugiam do coração. Titubeante, vacilava entre sentar-se ou mergulhar e por isso continuava a andar.
Ao longe, avistou uma tribo com fogueiras e gritos índios, dançando e cantando palavras grunhidas, incompreensíveis. Os sinais de fogo mostravam desenhos no ar, qual fogo de artifício de Vila Branca, que lhe inundava as memórias da infância. Um céu desenhado assustadoramente, com estalos de explosão e caras feias de vudú, fizera-lhe ocorrer voltar atrás no seu percurso. À primeira meia-volta, foi derrubada por uma onda que resolveu impôr a sua força. Levantou-se para dar mais meia volta. Afinal, voltar atrás não teria sido uma boa decisão. Mas a tribo em celebração, certamente, não gostaria de ser incomodada.
Presa entre àgua, fogo, terra e ar e aprisionada num mundo de incertezas performativas. Ali ficou, sem saber para onde ir. Estava cansada, decidiu sentar-se. Esperava alguém para a salvar e recorria à toalha para a abraçar.
Ao longe, avistou uma tribo com fogueiras e gritos índios, dançando e cantando palavras grunhidas, incompreensíveis. Os sinais de fogo mostravam desenhos no ar, qual fogo de artifício de Vila Branca, que lhe inundava as memórias da infância. Um céu desenhado assustadoramente, com estalos de explosão e caras feias de vudú, fizera-lhe ocorrer voltar atrás no seu percurso. À primeira meia-volta, foi derrubada por uma onda que resolveu impôr a sua força. Levantou-se para dar mais meia volta. Afinal, voltar atrás não teria sido uma boa decisão. Mas a tribo em celebração, certamente, não gostaria de ser incomodada.
Presa entre àgua, fogo, terra e ar e aprisionada num mundo de incertezas performativas. Ali ficou, sem saber para onde ir. Estava cansada, decidiu sentar-se. Esperava alguém para a salvar e recorria à toalha para a abraçar.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Mega-preços de Verão prolongado do país
Os preços das coisas andam a chocar-me muito. Nos últimos tempos reparei nas coisas que mais encareceram:
- Uma fotocópia (eu tirei sessenta) na Praça do Chile: 0.10€ ---- 20 escudos!!!
- Um pão na padaria dos Anjos: 0.35€ ---- 70 escudos!!!
- Um arrumador de carros (que ainda reclamou!): 0.50€ ---- 100 escudos!!!
- Um litro de gasóleo na Galp: 1.32€ ---- 264 escudos!!!
- Um café no novo Amo-te Lisboa: 1.60€ ---- 320 escudos!!!
- O maço de tabaco mais barato: 3.00€ ---- 600 escudos!!!
- Uma imperial no CCB: 3.10€ ---- 620 escudos!!!
- Azeite Virgem Extra Clássico Suave Oliveira da Serra (1 litro) no Continente: 4.25€ ---- 850 escudos!!!
- Um menú Big Tasty no McDonalds: 5.40€ ---- 1080 escudos!!!
- Um gelado da Haagen Dazz: 6.20€ ---- 1240 escudos!!!
- Um bilhete de comboio Lisboa-Viseu em inter-cidades (2ª classe): 15.50€ ---- 3100 escudos!!!
Isto só pode ser crime. Usurpação de poder, pelo menos, não?
- Uma fotocópia (eu tirei sessenta) na Praça do Chile: 0.10€ ---- 20 escudos!!!
- Um pão na padaria dos Anjos: 0.35€ ---- 70 escudos!!!
- Um arrumador de carros (que ainda reclamou!): 0.50€ ---- 100 escudos!!!
- Um litro de gasóleo na Galp: 1.32€ ---- 264 escudos!!!
- Um café no novo Amo-te Lisboa: 1.60€ ---- 320 escudos!!!
- O maço de tabaco mais barato: 3.00€ ---- 600 escudos!!!
- Uma imperial no CCB: 3.10€ ---- 620 escudos!!!
- Azeite Virgem Extra Clássico Suave Oliveira da Serra (1 litro) no Continente: 4.25€ ---- 850 escudos!!!
- Um menú Big Tasty no McDonalds: 5.40€ ---- 1080 escudos!!!
- Um gelado da Haagen Dazz: 6.20€ ---- 1240 escudos!!!
- Um bilhete de comboio Lisboa-Viseu em inter-cidades (2ª classe): 15.50€ ---- 3100 escudos!!!
Isto só pode ser crime. Usurpação de poder, pelo menos, não?
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Gargalhadas do YouTube
Cinco dos vídeos mais c´micos do YouTube:
Chineses aprendem inglês
Hey Marine!
Americanos não são estúpidos
Ken Lee
O cromo dos Ídolos e a Super Bock
Chineses aprendem inglês
Hey Marine!
Americanos não são estúpidos
Ken Lee
O cromo dos Ídolos e a Super Bock
Professores respondem à letra
Professores das escolas portuguesas foram escolhidos aleatoriamente para responder a um inquérito via e-mail. A pergunta foi "O que vai fazer para melhorar a escola?".
As respostas são boas indicações do descontentamento dos professores relativamente às políticas educacionais do governo. Esta pergunta estava mesmo a pedi-las! Vejamos algumas belas respostas, das mais representativas desse descontentamento consensual.
"Com um governo a expor-me como "a Doença a Tratar da Escola Pública" é muito difícil estar motivado para algo mais. Tentarei sorrir, talvez…Maurício Brito, 38 anos, professor de Educação Física do ensino secundário
Fazer o contrário do que a equipa ministerial pretende e ensinar literatura aos meus alunos, conduzindo-os a um sucesso real nos exames nacionais. Fátima Inácio Gomes, 40 anos, professora de Português, secundário
Este ano, para melhorar a minha escola, irei percorrer mais de 120 quilómetros diários... José Paulo Santos, 39 anos, professor de Português e Francês, no 3º Ciclo e Secundário
Vou trabalhar pensando que devo exigir o respeito, a dignidade, as condições de trabalho para toda a classe docente, que se perderam pelas péssimas políticas que temos tido, não compactuando com o facilitismo, com a estatística e com o folclore. Maria da Glória Costa, 47 anos, professora do 3º Ciclo e Secundário
Esforçar-me-ei no sentido de influenciar a classe docente e os eleitores em geral, de molde a que seja possível, já em 2009, varrer da condução da política educativa do país um funesto conjunto de personagens, que fizeram da arrogância incompetente o seu modus operandi. Octávio V Gonçalves, 45 anos, professor de Filosofia, Psicologia e Área de Projecto, secundário
Neste país (e Escola) de fantasia, pretendo melhorar estatísticas e aprovar, com nota máxima, todos os alunos!!! João Cristiano Cunha, 34 anos, professor de Educação Musical, 2.º Ciclo
Querem afogar-me em papeis mas vou nadar contra a corrente para continuar a ENSINAR e APRENDER. Fernanda Carvalhal, 56 anos, professora de Matemática, secundário
Durante este ano vou trabalhar como se a Ministra da Educação não existisse; vou ser simplesmente professor. António Marcos Tavares, 53 anos, professor de Filosofia, secundário.
Este ano lectivo vou ensinar e educar os meus alunos como sempre, utilizando os poucos meios disponíveis, sacrificando a minha vida pessoal e familiar, faço 300 km diários, fazendo o melhor que puder e dando tudo de mim porque adoro-os. Tiago Soares Carneiro, 33 anos, professor de Educação Física, 3º ciclo
Este ano concentrarei os meus esforços na desconstrução do modelo de avaliação do desempenho docente, do novo modelo de gestão, do estatuto do aluno, em particular, e do Governo, em geral – por uma escola melhor! Margarida Correia, 43 anos, professora de Português, secundário
Lamentavelmente, menos do que o que fiz em cada um dos meus 20 anos de serviço. Vou estar ocupada com o processo excessivamente burocrático e inadequado da avaliação de professores. Teresa Ferreira, 42 anos, professora de Matemática, 3ºciclo e secundário
Apesar de todos os desmerecimentos, condicionantes e imposições laterais à minha actividade, procurarei arranjar tempo para cumprir a minha verdadeira missão. Ana Magalhães, professora de Geografia, 3º ciclo
Nada, pois não consigo descontaminá-la do Governo! Paulo Carvalho, 38 anos, professor de Educação Visual e Tecnológica, 2.º ciclo
Desburocratizar... burocracia, do francês bureaucratie: modo de administração em que os assuntos são resolvidos por um conjunto de funcionários sujeitos a uma hierarquia e regulamento rígidos, desempenhando tarefas administrativas e organizativas caracterizadas por extrema racionalização e impessoalidade, e também pela tendência rotineira e pela centralização do poder decisivo... Alexandre Santos, 30 anos, professor de Educação Visual e Tecnológica, 2ºciclo
Vou fazer o que sempre fiz e mais uma coisinha: lutar, com todas as minhas células, para derrubar esta política educativa e os seus macabros protagonistas! Luís Costa, 48 anos, professor de Português e Francês, básico e secundário
Vou Votar no PSD! Ricardo Silva, 38 anos, professor do 3ºciclo e secundário
No meio do ambiente burocratizado, facilitista, anti-democrático e desajustado em que o Ministério da Educação colocou a escola pública, vou tentar dar (boas) aulas. Jorge Freixial, 46 anos, professor de Educação Visual e Oficina de Artes, 3.º ciclo
Este ano vou ignorar a ministra para melhorar a escola. Maria Barros, 41 anos, professora de XXX, 3º ciclo e secundário
Durante o ano lectivo vou almoçar diariamente com a presidente do executivo para ter excelente na avaliação (com professores excelentes a escola melhora). Marco Pereira, 38 anos, professor de Educação Física, 2º Ciclo.
Uma vez que, mais um ano não tenho escola, vou procurar uma que me deixe melhorá-la, quer seja nas AEC's ou mesmo em apoio extra-escolar aos seus alunos, sim porque um lugar cativo não me é permitido, pois ainda não sou sócia de clube de futebol, caso contrário já teria um dragon seat ! Carla Sofia Coelho, 25 anos, professora de 1.º ciclo
Para melhorar a escola, vou: planificar, preparar, dar aulas, preencher papelada inútil, organizar visitas de estudo e actividades, elaborar, imprimir e corrigir testes em casa, ir a reuniões fora do meu horário de trabalho, convocar e presidir a reuniões do Conselho Geral Transitório, receber encarregados de educação, tirar faltas, abrir livros de ponto, fazer matrículas e turmas, dialogar pacientemente com os avaliadores (esta é nova), fazer relatórios, classificar exames nacionais, fazer fichas para os alunos com mais dificuldades, ser conselheiro e confidente dos alunos, ler a legislação contraditória da ministra com paciência... Felizmente vou continuar sem ter de escolher manuais por causa da confusão da TLEBS. Jorge Almeida, 35 anos, professor de Língua Portuguesa, 3.º Ciclo
Este ano vou dar aulas como sempre dei mas vou ter que engolir muito mais “sapos” vivos a bem da nação. Luísa Lopes, 53 anos, professora de Português e Francês, 3º ciclo e secundário
Enquanto o papel de professor como pessoa que transmite conhecimento não for definido e assimilado pelo Ministério da Educação, a única coisa que pode ser melhorada, será o aspecto gráfico das toneladas de relatórios desnecessários preenchidos pelos professores. Com que utilidade? José Augusto Oliveira Peito, 29 anos, professor de Físico-Química, 3º Ciclo
Nada! Este ano não vou poder fazer nada para melhorar a escola. Devo esclarecer que isso não me orgulha. É, pelo contrário, muito decepcionante. Gostaria imenso de poder contribuir para a melhorar, mas a verdade é que ela, depois da corajosa reforma educativa por que passou recentemente, está absolutamente perfeita e, portanto, teoricamente indisponível para aceitar qualquer melhoria…João de Miranda Maranhão, 57 anos, professor de Inglês, secundário
Terei que lutar, fazer greve, em defesa da Escola Pública democrática. António Ramos, 54 anos, secundário
Temo que nada. Continuarei a dar o meu melhor como sempre o fiz, mas sinto que as minhas energias serão consumidas no processo burocrático da avaliação de 91 docentes de um departamento pelo qual sou responsável. E.Videira, 57 anos, Matemática e Ciências Experimentais, secundário
Lutarei pela criação de condições na Escola pública que permitam a formação de seres pensantes e com capacidade de amar, contra a escola dos robôs, pela retirada de todas as contra-reformas da União Europeia e da assinatura dos dirigentes sindicais do “Memorando de entendimento” assinado com o Ministério da Educação. Carmelinda Pereira, 60 anos, professora do 1º Ciclo
Impedir que as trapalhices burocráticas se transformem em armadilhas pedagógicas.
(A ideia é alertar para as bizarrias, incongruências e erros do Estatuto do Aluno, do novo Regime de Autonomia e Administração das Escolas e da avaliação do desempenho dos professores). Carlos Machado, 38 anos, professor de Português, secundário
Talvez mentir, talvez mentir..." Teresa Figueiredo, 44 anos, professora do 3.º ciclo e ensino secundário
Aperfeiçoar o actual modelo de avaliação de desempenho dos professores de modo a que, já que ele veio para ficar, se minimizem os prejuízos para a autonomia profissional dos professores e para os resultados dos alunos. Francisco José Alves Teixeira, 41 anos, professor de Filosofia, secundário."
As respostas são boas indicações do descontentamento dos professores relativamente às políticas educacionais do governo. Esta pergunta estava mesmo a pedi-las! Vejamos algumas belas respostas, das mais representativas desse descontentamento consensual.
"Com um governo a expor-me como "a Doença a Tratar da Escola Pública" é muito difícil estar motivado para algo mais. Tentarei sorrir, talvez…Maurício Brito, 38 anos, professor de Educação Física do ensino secundário
Fazer o contrário do que a equipa ministerial pretende e ensinar literatura aos meus alunos, conduzindo-os a um sucesso real nos exames nacionais. Fátima Inácio Gomes, 40 anos, professora de Português, secundário
Este ano, para melhorar a minha escola, irei percorrer mais de 120 quilómetros diários... José Paulo Santos, 39 anos, professor de Português e Francês, no 3º Ciclo e Secundário
Vou trabalhar pensando que devo exigir o respeito, a dignidade, as condições de trabalho para toda a classe docente, que se perderam pelas péssimas políticas que temos tido, não compactuando com o facilitismo, com a estatística e com o folclore. Maria da Glória Costa, 47 anos, professora do 3º Ciclo e Secundário
Esforçar-me-ei no sentido de influenciar a classe docente e os eleitores em geral, de molde a que seja possível, já em 2009, varrer da condução da política educativa do país um funesto conjunto de personagens, que fizeram da arrogância incompetente o seu modus operandi. Octávio V Gonçalves, 45 anos, professor de Filosofia, Psicologia e Área de Projecto, secundário
Neste país (e Escola) de fantasia, pretendo melhorar estatísticas e aprovar, com nota máxima, todos os alunos!!! João Cristiano Cunha, 34 anos, professor de Educação Musical, 2.º Ciclo
Querem afogar-me em papeis mas vou nadar contra a corrente para continuar a ENSINAR e APRENDER. Fernanda Carvalhal, 56 anos, professora de Matemática, secundário
Durante este ano vou trabalhar como se a Ministra da Educação não existisse; vou ser simplesmente professor. António Marcos Tavares, 53 anos, professor de Filosofia, secundário.
Este ano lectivo vou ensinar e educar os meus alunos como sempre, utilizando os poucos meios disponíveis, sacrificando a minha vida pessoal e familiar, faço 300 km diários, fazendo o melhor que puder e dando tudo de mim porque adoro-os. Tiago Soares Carneiro, 33 anos, professor de Educação Física, 3º ciclo
Este ano concentrarei os meus esforços na desconstrução do modelo de avaliação do desempenho docente, do novo modelo de gestão, do estatuto do aluno, em particular, e do Governo, em geral – por uma escola melhor! Margarida Correia, 43 anos, professora de Português, secundário
Lamentavelmente, menos do que o que fiz em cada um dos meus 20 anos de serviço. Vou estar ocupada com o processo excessivamente burocrático e inadequado da avaliação de professores. Teresa Ferreira, 42 anos, professora de Matemática, 3ºciclo e secundário
Apesar de todos os desmerecimentos, condicionantes e imposições laterais à minha actividade, procurarei arranjar tempo para cumprir a minha verdadeira missão. Ana Magalhães, professora de Geografia, 3º ciclo
Nada, pois não consigo descontaminá-la do Governo! Paulo Carvalho, 38 anos, professor de Educação Visual e Tecnológica, 2.º ciclo
Desburocratizar... burocracia, do francês bureaucratie: modo de administração em que os assuntos são resolvidos por um conjunto de funcionários sujeitos a uma hierarquia e regulamento rígidos, desempenhando tarefas administrativas e organizativas caracterizadas por extrema racionalização e impessoalidade, e também pela tendência rotineira e pela centralização do poder decisivo... Alexandre Santos, 30 anos, professor de Educação Visual e Tecnológica, 2ºciclo
Vou fazer o que sempre fiz e mais uma coisinha: lutar, com todas as minhas células, para derrubar esta política educativa e os seus macabros protagonistas! Luís Costa, 48 anos, professor de Português e Francês, básico e secundário
Vou Votar no PSD! Ricardo Silva, 38 anos, professor do 3ºciclo e secundário
No meio do ambiente burocratizado, facilitista, anti-democrático e desajustado em que o Ministério da Educação colocou a escola pública, vou tentar dar (boas) aulas. Jorge Freixial, 46 anos, professor de Educação Visual e Oficina de Artes, 3.º ciclo
Este ano vou ignorar a ministra para melhorar a escola. Maria Barros, 41 anos, professora de XXX, 3º ciclo e secundário
Durante o ano lectivo vou almoçar diariamente com a presidente do executivo para ter excelente na avaliação (com professores excelentes a escola melhora). Marco Pereira, 38 anos, professor de Educação Física, 2º Ciclo.
Uma vez que, mais um ano não tenho escola, vou procurar uma que me deixe melhorá-la, quer seja nas AEC's ou mesmo em apoio extra-escolar aos seus alunos, sim porque um lugar cativo não me é permitido, pois ainda não sou sócia de clube de futebol, caso contrário já teria um dragon seat ! Carla Sofia Coelho, 25 anos, professora de 1.º ciclo
Para melhorar a escola, vou: planificar, preparar, dar aulas, preencher papelada inútil, organizar visitas de estudo e actividades, elaborar, imprimir e corrigir testes em casa, ir a reuniões fora do meu horário de trabalho, convocar e presidir a reuniões do Conselho Geral Transitório, receber encarregados de educação, tirar faltas, abrir livros de ponto, fazer matrículas e turmas, dialogar pacientemente com os avaliadores (esta é nova), fazer relatórios, classificar exames nacionais, fazer fichas para os alunos com mais dificuldades, ser conselheiro e confidente dos alunos, ler a legislação contraditória da ministra com paciência... Felizmente vou continuar sem ter de escolher manuais por causa da confusão da TLEBS. Jorge Almeida, 35 anos, professor de Língua Portuguesa, 3.º Ciclo
Este ano vou dar aulas como sempre dei mas vou ter que engolir muito mais “sapos” vivos a bem da nação. Luísa Lopes, 53 anos, professora de Português e Francês, 3º ciclo e secundário
Enquanto o papel de professor como pessoa que transmite conhecimento não for definido e assimilado pelo Ministério da Educação, a única coisa que pode ser melhorada, será o aspecto gráfico das toneladas de relatórios desnecessários preenchidos pelos professores. Com que utilidade? José Augusto Oliveira Peito, 29 anos, professor de Físico-Química, 3º Ciclo
Nada! Este ano não vou poder fazer nada para melhorar a escola. Devo esclarecer que isso não me orgulha. É, pelo contrário, muito decepcionante. Gostaria imenso de poder contribuir para a melhorar, mas a verdade é que ela, depois da corajosa reforma educativa por que passou recentemente, está absolutamente perfeita e, portanto, teoricamente indisponível para aceitar qualquer melhoria…João de Miranda Maranhão, 57 anos, professor de Inglês, secundário
Terei que lutar, fazer greve, em defesa da Escola Pública democrática. António Ramos, 54 anos, secundário
Temo que nada. Continuarei a dar o meu melhor como sempre o fiz, mas sinto que as minhas energias serão consumidas no processo burocrático da avaliação de 91 docentes de um departamento pelo qual sou responsável. E.Videira, 57 anos, Matemática e Ciências Experimentais, secundário
Lutarei pela criação de condições na Escola pública que permitam a formação de seres pensantes e com capacidade de amar, contra a escola dos robôs, pela retirada de todas as contra-reformas da União Europeia e da assinatura dos dirigentes sindicais do “Memorando de entendimento” assinado com o Ministério da Educação. Carmelinda Pereira, 60 anos, professora do 1º Ciclo
Impedir que as trapalhices burocráticas se transformem em armadilhas pedagógicas.
(A ideia é alertar para as bizarrias, incongruências e erros do Estatuto do Aluno, do novo Regime de Autonomia e Administração das Escolas e da avaliação do desempenho dos professores). Carlos Machado, 38 anos, professor de Português, secundário
Talvez mentir, talvez mentir..." Teresa Figueiredo, 44 anos, professora do 3.º ciclo e ensino secundário
Aperfeiçoar o actual modelo de avaliação de desempenho dos professores de modo a que, já que ele veio para ficar, se minimizem os prejuízos para a autonomia profissional dos professores e para os resultados dos alunos. Francisco José Alves Teixeira, 41 anos, professor de Filosofia, secundário."
Direita perdida
O PP está a dar as últimas, pois é. Mas o PSD está um completo caos! Luís Filipe Vieira volta à carga e enterra o próprio partido com críticas duras à sua líder. Bem bastavam as críticas da oposição... As coisas já estavam más o suficiente! Não era preciso os de dentro começarem a alinhar na onda de ataques a Manuela Ferreira Leite!... What's the point?
Eu, que vaticino o futuro, digo que só um novo partido de direita salvará esta facção partidária. Não quero propriamente salvá-la, eu que até nem sou a maior fã da direita portuguesa. Apenas prezo a diversidade e a pluralidade ideológica nos meandros políticos como em qualquer outra circunstância.
Enquanto isso, o PS encosta-se cada vez mais à direita e a concorrência começa a ser "desleal". Tenho, mais do que nunca, curiosidade em ver como correrão as próximas eleições. É que, por pior que o nosso governo actual se porte, parece que consegue ser menos mau do que os outros e, por enquanto, é óbvio que vencerão. Ou será que o PSD nos vai surpreender com uma grande reviravolta no partido? Acho difícil... Agora, a novidade vão ser os partidos mais pequenos. Algo me diz que PCP e Bloco vão conquistar mais eleitores do que o habitual...
Eu, que vaticino o futuro, digo que só um novo partido de direita salvará esta facção partidária. Não quero propriamente salvá-la, eu que até nem sou a maior fã da direita portuguesa. Apenas prezo a diversidade e a pluralidade ideológica nos meandros políticos como em qualquer outra circunstância.
Enquanto isso, o PS encosta-se cada vez mais à direita e a concorrência começa a ser "desleal". Tenho, mais do que nunca, curiosidade em ver como correrão as próximas eleições. É que, por pior que o nosso governo actual se porte, parece que consegue ser menos mau do que os outros e, por enquanto, é óbvio que vencerão. Ou será que o PSD nos vai surpreender com uma grande reviravolta no partido? Acho difícil... Agora, a novidade vão ser os partidos mais pequenos. Algo me diz que PCP e Bloco vão conquistar mais eleitores do que o habitual...
Os programas mais populares da TV generalista
Só uma pequena questão. Há mesmo alguém que ache piada ao pato insuportável junto do cota cromo da Fátima Lopes? Mas... porquê?? E, já agora... já que isto de ter só os quatro canais de generalistas não me deixa grande margem de manobra e os programas tipo Fátima Lopes inundam a minha casa, o que vem a ser esta modinha ridícula de cantar os números de telefone que as pessoas têm que marcar, sempre com músicas mesmo muito más?
Ah! E o que deu na cabeça da pessoa responsável por isso para pôr a Maya a apresentar o programa Contacto?? O mundo anda perdido!!!
Ah! E o que deu na cabeça da pessoa responsável por isso para pôr a Maya a apresentar o programa Contacto?? O mundo anda perdido!!!
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Pela costa alentejana
Voltei rejuvenescida depois de uns dias de acalmia na costa alentejana. Poucas pessoas, num início de Setembro pouco convidativo, e muito relaxamento. Não tinha noção de que praias quase desertas eram tão inspiradoras... Tenho pena que já não me cheire a mar e que os prédios altos tenham regressado. Por mais que me tenha andado a queixar antes de que não se passava nada, era mesmo isso que eu precisava...
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