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quarta-feira, 21 de maio de 2008
PC (Personal Crash)
Transformei o hardware do meu organismo em muco nasal. Oscilante, mas muito forte. O processador é o espirro e a ventoinha é o Antigripine. Tenho uma ganda placa de som: Atchiiiim! A memória RAM é baixa... basta a dor de cabeça e outros softwares gripais estarem a funcionar ao mesmo tempo, que isto já começou a crashar. A placa gráfica também não dá para muito. Não aceita grandes complexidades gráficas mentais. Quais jogos de raciocínio? Nada disso... não funcionam... A caixa já está um bocado esfolada e avermelhada na parte do nariz... Tudo isto e muito mais, numa gripe perto de si!
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Uma vez com amigdalite, amigdalítica para sempre
Gastei uma quantia razoável em Janeiro para comprar uns comprimidinhos que vacinam contra as amigdalites. Além de ter tido muitas amigdalites antes disso (tendo em conta que a primeira da minha vida foi em Agosto de 2006), tive algumas outras ligeiras durante os 3 meses em que andei a tomar aquilo. Todos os meses havia uns dias em que estava com uma amigdalite. Em Abril, fiquei contente. Nada dessas coisas me afectou. Mas agora, que passou um mês desde que terminei a vacina, eis que a amigdalite me inunda ferozmente o corpo e a mente... Por isso... epá! ainda bem que gastei um balúrdio na vacina... Há coisas que valem mesmo a pena, e esta é uma delas. Bem disse a médica que ma receitou!...
terça-feira, 8 de abril de 2008
Insólitos da saúde
Há uns tempos (uns muitos tempos) fui ao Centro de Saúde de Viseu pedir um cartão de utente novo porque perdi o meu. Disseram-me que demoraria cerca de meio ano ou um ano a chegar (não foi força de expressão, era mesmo a realidade).
Foi aqui que começou a aventura. Tinha chagado em cima da hora de fecho, mas o senhor até foi simpático e ainda me atendeu. Nestas pressas, acabei por deixar lá no pequeno gabinetezinho os meus óculos de sol redondos, grandes verdes da HM. Reparei no sucedido pouco depois, mas não voltei lá porque ia estar fechado. Nos dias seguintes, também não fui lá porque achei que não valia a pena o esforço da fila de espera grande por causa de uns óculos dos quais já estava um bocado farta, que tinham sido baratos e também porque estávamos no Inverno.
Passado umas semanas, recebi em casa um postalinho que requeria a minha presença no Centro de Saúde para assuntos referentes ao cartão de utente. Depois de muito procurar onde tinha que me dirigir e de ouvir um sermão por não ter levado o postalinho, que, "obviamente", teria que ter levado, para que pudessem saber do que se tratava e onde... fui dar, enfim, ao tal gabinetezinho onde já antes tinha estado. E foi o mesmo senhor que me atendeu. Mais uma vez, alertou-me para a necessidade de levar o postalinho comigo, mas, para minha sorte, disse que se lembrava de mim e que tinha sido ele mesmo a enviar o postalinho. Ora, ali estavam os meus óculos de sol, na mão do senhor simpático passado uns segundos de se ausentar da sala. Agradeci e pus-me a andar. Claro! Mandam-me postalinhos por perdidos e achados? Esta agora... Bom, ainda bem! Estão mais preocupados do que eu.
Entretanto, na semana passada, voltei a receber um postalinho. Desta vez, pediam-me que comparecesse no Centro de Saúde e levasse Bilhete de Identidade, Cartão de Utente e Cartão da Segurança Social. Fui lá hoje e, compenetradamente, levei o BI, o papel comprovativo de que tinha pedido um cartão de utente que ainda demorará meses a chegar e o postalinho. Segurança Social... naaaa, não tenho disso.
No postalinho, lá dizia para me dirigir ao 5º piso, nº 1. Supus que o nº 1 fosse o número da porta, apesar de naquele Centro de Saúde as portas nõ terem números. Fui à primeira que vi, deve ser a primeira. Esperei na fila e, quando me atenderam, mandaram-me para a porta nº 6. Embora as portas não tenham números, contei até à sexta porta. Era novamente o gabinetezinho que já me é bastante familiar. Mas fui atendida pela outra senhora. O senhor simpático não se encontrava no momento. A senhora ligou ao senhor simpático afirmando que "temos aqui um caso". Por momentos, passou-me pela cabeça ser portadora de algum vírus, uma doença qualquer... Será? Por momentos pensei que tinha sido um erro ir ali, não fossem eles mandar-me para um exílio qualquer, como no Ensaio Sobre a Cegueira, do Saramago. O "caso" tinha que ser tratado no 6º andar, onde hoje o senhor simpático estava a trabalhar, pois tinha sido ele a enviar-me o postalinho, por isso ele é que sabia o que se passava.
Dirigi-me ao sexto andar, que, só por acaso, é o piso das consultas médicas... O suspense foi muito bem feito naquele Centro de Saúde, mas não sei se era esse o objectivo. Esperei então na fila, e, como à terceira é de vez, o senhor atendeu-me e - sim!... - era ali que eu tinha que me dirigir. Finalmente! Mostrei o postalinho que me tinham enviado. "Ah! Já sei!", confirmou o senhor simpático. Sim, eu lembrava-me de lá ter ido buscar os óculos, pelo que anui à sua pergunta. "Mas os óculos não são seus!". "Como?". "Tem alguma familiar ou conhecida chamada Ermelinda?". "Não... mas porquê?...". "É que estes óculos pertencem a uma senhora chamada Dona Ermelinda".
Ou seja, o senhor simpático (ou não) estava a acusar-me de ter ficado com óculos alheios... Toda a gente da fila me olhava de soslaio, desconfiadamente pensando que tinham na sua frente uma ladra. Vá lá, não dei por ninguém a agarrar a carteira com mais força, mas de certeza que todos o devem ter feito... Mas que acusação foi esta? E, além disso, para que eram, então, necessários aqueles documentos todos que pediam no postalinho? Quando perguntei, ele pediu-mos. E pediu também o número de contribuinte. Será que me abriram cadastro no Centro de Saúde?
Morri de vergonha. Os óculos eram meus, sim, e foi isso que afirmei perante o senhor simpático (???). O senhor mandou-me devolver os óculos, pois houve um erro... Ele mandou o postalinho foi a uma dona Ermelinda, não foi a mim... Como? Mas quer que eu mostre o postalito e devolva os óculos verdes, redondos, grandes, com que todos os meus amigos gozam? Parece que sim... :S Que vergonha! Amanhã tenho que ir dar os MEUS óculos ao senhor simpático (???) atrasado mental, a quem posso acusar de difamação para ele poder falar com a Dona Ermelinda... E mostrar o postal só para dizer que o recebi... Ainda gostava de ver a cachola do senhor simpático (???) estúpido quando a Dona Ermelinda disser que os óculos não são dela. Ou então, ficar com uns óculos que não são dela...
Foi aqui que começou a aventura. Tinha chagado em cima da hora de fecho, mas o senhor até foi simpático e ainda me atendeu. Nestas pressas, acabei por deixar lá no pequeno gabinetezinho os meus óculos de sol redondos, grandes verdes da HM. Reparei no sucedido pouco depois, mas não voltei lá porque ia estar fechado. Nos dias seguintes, também não fui lá porque achei que não valia a pena o esforço da fila de espera grande por causa de uns óculos dos quais já estava um bocado farta, que tinham sido baratos e também porque estávamos no Inverno.
Passado umas semanas, recebi em casa um postalinho que requeria a minha presença no Centro de Saúde para assuntos referentes ao cartão de utente. Depois de muito procurar onde tinha que me dirigir e de ouvir um sermão por não ter levado o postalinho, que, "obviamente", teria que ter levado, para que pudessem saber do que se tratava e onde... fui dar, enfim, ao tal gabinetezinho onde já antes tinha estado. E foi o mesmo senhor que me atendeu. Mais uma vez, alertou-me para a necessidade de levar o postalinho comigo, mas, para minha sorte, disse que se lembrava de mim e que tinha sido ele mesmo a enviar o postalinho. Ora, ali estavam os meus óculos de sol, na mão do senhor simpático passado uns segundos de se ausentar da sala. Agradeci e pus-me a andar. Claro! Mandam-me postalinhos por perdidos e achados? Esta agora... Bom, ainda bem! Estão mais preocupados do que eu.
Entretanto, na semana passada, voltei a receber um postalinho. Desta vez, pediam-me que comparecesse no Centro de Saúde e levasse Bilhete de Identidade, Cartão de Utente e Cartão da Segurança Social. Fui lá hoje e, compenetradamente, levei o BI, o papel comprovativo de que tinha pedido um cartão de utente que ainda demorará meses a chegar e o postalinho. Segurança Social... naaaa, não tenho disso.
No postalinho, lá dizia para me dirigir ao 5º piso, nº 1. Supus que o nº 1 fosse o número da porta, apesar de naquele Centro de Saúde as portas nõ terem números. Fui à primeira que vi, deve ser a primeira. Esperei na fila e, quando me atenderam, mandaram-me para a porta nº 6. Embora as portas não tenham números, contei até à sexta porta. Era novamente o gabinetezinho que já me é bastante familiar. Mas fui atendida pela outra senhora. O senhor simpático não se encontrava no momento. A senhora ligou ao senhor simpático afirmando que "temos aqui um caso". Por momentos, passou-me pela cabeça ser portadora de algum vírus, uma doença qualquer... Será? Por momentos pensei que tinha sido um erro ir ali, não fossem eles mandar-me para um exílio qualquer, como no Ensaio Sobre a Cegueira, do Saramago. O "caso" tinha que ser tratado no 6º andar, onde hoje o senhor simpático estava a trabalhar, pois tinha sido ele a enviar-me o postalinho, por isso ele é que sabia o que se passava.
Dirigi-me ao sexto andar, que, só por acaso, é o piso das consultas médicas... O suspense foi muito bem feito naquele Centro de Saúde, mas não sei se era esse o objectivo. Esperei então na fila, e, como à terceira é de vez, o senhor atendeu-me e - sim!... - era ali que eu tinha que me dirigir. Finalmente! Mostrei o postalinho que me tinham enviado. "Ah! Já sei!", confirmou o senhor simpático. Sim, eu lembrava-me de lá ter ido buscar os óculos, pelo que anui à sua pergunta. "Mas os óculos não são seus!". "Como?". "Tem alguma familiar ou conhecida chamada Ermelinda?". "Não... mas porquê?...". "É que estes óculos pertencem a uma senhora chamada Dona Ermelinda".
Ou seja, o senhor simpático (ou não) estava a acusar-me de ter ficado com óculos alheios... Toda a gente da fila me olhava de soslaio, desconfiadamente pensando que tinham na sua frente uma ladra. Vá lá, não dei por ninguém a agarrar a carteira com mais força, mas de certeza que todos o devem ter feito... Mas que acusação foi esta? E, além disso, para que eram, então, necessários aqueles documentos todos que pediam no postalinho? Quando perguntei, ele pediu-mos. E pediu também o número de contribuinte. Será que me abriram cadastro no Centro de Saúde?
Morri de vergonha. Os óculos eram meus, sim, e foi isso que afirmei perante o senhor simpático (???). O senhor mandou-me devolver os óculos, pois houve um erro... Ele mandou o postalinho foi a uma dona Ermelinda, não foi a mim... Como? Mas quer que eu mostre o postalito e devolva os óculos verdes, redondos, grandes, com que todos os meus amigos gozam? Parece que sim... :S Que vergonha! Amanhã tenho que ir dar os MEUS óculos ao senhor simpático (???) atrasado mental, a quem posso acusar de difamação para ele poder falar com a Dona Ermelinda... E mostrar o postal só para dizer que o recebi... Ainda gostava de ver a cachola do senhor simpático (???) estúpido quando a Dona Ermelinda disser que os óculos não são dela. Ou então, ficar com uns óculos que não são dela...
terça-feira, 11 de março de 2008
Sempre a derrapar... até cair...
Depois do episódio que contei das finanças e depois de, ontem, ter estado entre as 15h30 e as 19h30 numa fila de espera das finanças novamente (há pelo menos 3 repartições de finanças em Viseu), vêm agora dizer que há 121 repartições de finanças que devem ser encerradas... são desnecessárias...
Eu não sei se é só impressão minha, mas, se não me engano, ir às finanças significa, para qualquer português, umas horas bem passadas no tédio de filas de espera. Encerrar 121 repartições de finanças significa, portanto, acabar com centenas de postos de trabalho e fazer com que o acto de "ir às finanças" seja um bicho de sete cabeças ainda maior. Ainda para mais num período em que as finanças não andam boas, definitivamente.
Já as urgências não deram bom resultado (vejamos a quantidade estúpida de ambulâncias acidentadas e de doentes que não tiveram tempo de se safar) -e eu avisei. Como acharam muito bem, então porque não fechar finanças para prejudicar um bocadinho mais agora noutros aspectos?
Esta só pode ser para rir...
Eu não sei se é só impressão minha, mas, se não me engano, ir às finanças significa, para qualquer português, umas horas bem passadas no tédio de filas de espera. Encerrar 121 repartições de finanças significa, portanto, acabar com centenas de postos de trabalho e fazer com que o acto de "ir às finanças" seja um bicho de sete cabeças ainda maior. Ainda para mais num período em que as finanças não andam boas, definitivamente.
Já as urgências não deram bom resultado (vejamos a quantidade estúpida de ambulâncias acidentadas e de doentes que não tiveram tempo de se safar) -e eu avisei. Como acharam muito bem, então porque não fechar finanças para prejudicar um bocadinho mais agora noutros aspectos?
Esta só pode ser para rir...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Tinoni
Isto agora é que vai ser... As ambulâncias vão aí andar todas doidinhas a correr para chegar às urgências de um qualquer hospital provavelmente longínquo para que não haja ninguém a morrer naquela maca da nova sala de espera dos doentes- as bagageiras das carrinhas do INEM. Sim, porque se, por acaso (ou não, talvez não seja por acaso), o número de óbitos dos que vão em direcção a urgências de hospitais aumentar, tenho cá para mim, que a situação ficará associada à incompetência dos médicos. É o ensino... O ensino está muito mal em Portugal e forma, entre outros, muitos maus médicos - médicos que só conseguem salvar as pessoas se estiverem nos hospitais e com os meios suficientes para tratar os problemas... coitadinhos!, andaram na faculdade por ver andar os outros! Então não deviam conseguir fazer estas coisas com o auxílio de apenas duas ou três máquinas, dentro de um lugar que não tem grande luz e exige um esforço de equilibrismo exacerbado para não cair nas curvas? Chumbados! E isso só vem reforçar a necessidade de avaliação dos professores baseada, inclusivamente, nas notas que eles dão aos alunos... Se derem melhores notas aos futuros médicos, então é sinal que eles vão ser melhores profissionais... Ups! Se calhar não! Se calhar isso significará que toda a gente passa de ano. E limpam as cadeiras todinhas... Ah! Estas minhas teorias, não liguem.
Bom, ensino à parte (vamos agredir ferozmente a Maria de Lurdes, pá!), e continuando portanto o assunto do encerramento das urgências dos hospitais, ups!, o assunto da incompetência médica, queria eu dizer, é melhor começarmos a ter cuidado. Sim. Cuidado. Conduzir nas estradas portuguesas quando andam aí ambulâncias desvairadas não vai ser nada fácil. Veja-se... ainda agora, a ambulância acidentada... Coitada, já não teve reparo... não chegou a tempo às urgências, ora essa! Andasse mais rápido! E acho que foi já previndo isto, que é perigoso para o comum dos mortais (sim, esta expressão é propositada - mortais) que esteja alegremente conduzindo a sua viatura, passando a passadeira (passo a redundância... outra vez), ou a comprar o jornal, ou a fumar um cigarro à porta de um café para não-fumadores, ou, quem sabe, calmamente deitado na maca da ambulância, que a Direcção Geral de Viação começou a ponderar um novo código da estrada. Não é por acaso que a velocidade máxima permitida passará a 30 km/h!
É a tal história. Tudo tem uma relação. Este governo, afinal, não é tão estúpido quanto se pensa!
O Zé Povinho critica, critica... mas apenas por prazer de criticar, pois, afinal de contas, tudo faz todo o sentido.
Bom, ensino à parte (vamos agredir ferozmente a Maria de Lurdes, pá!), e continuando portanto o assunto do encerramento das urgências dos hospitais, ups!, o assunto da incompetência médica, queria eu dizer, é melhor começarmos a ter cuidado. Sim. Cuidado. Conduzir nas estradas portuguesas quando andam aí ambulâncias desvairadas não vai ser nada fácil. Veja-se... ainda agora, a ambulância acidentada... Coitada, já não teve reparo... não chegou a tempo às urgências, ora essa! Andasse mais rápido! E acho que foi já previndo isto, que é perigoso para o comum dos mortais (sim, esta expressão é propositada - mortais) que esteja alegremente conduzindo a sua viatura, passando a passadeira (passo a redundância... outra vez), ou a comprar o jornal, ou a fumar um cigarro à porta de um café para não-fumadores, ou, quem sabe, calmamente deitado na maca da ambulância, que a Direcção Geral de Viação começou a ponderar um novo código da estrada. Não é por acaso que a velocidade máxima permitida passará a 30 km/h!
É a tal história. Tudo tem uma relação. Este governo, afinal, não é tão estúpido quanto se pensa!
O Zé Povinho critica, critica... mas apenas por prazer de criticar, pois, afinal de contas, tudo faz todo o sentido.
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