segunda-feira, 28 de abril de 2008

E à terceira é de vez

Como é o terceiro post seguido, sem interrupções, e como este é o número da perfeição (dizem... não sei bem se não serão mentes perversas a falar...), aqui faço a minha despedida. Um adeus breve, até sábado. Mas perfeito, perfeito, é ter "Erasmus meetings". E eu desaparecer uns tempos (tão curtos!!!)

Já agora pergunto...

Não estão fartos de rir com esta novela chamada PSD? Está muita bem produzida, tenho a dizer-vos...

Às vezes, somos obrigados a deixar para amanhã o que podíamos ter feito hoje

Como é que alguém cheio de ansiedade, saudades e vontade de rever velhos amigos consegue perder o avião que lhe daria essa possibilidade rapidamente?





Resposta: tendo o dia mais vulgar de sempre - cheio de percalços e onde abundam pessoas que com certeza não serão nomeadas embaixadoras da boa vontade... A viagem fica adiada para o dia seguinte...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 de Abril

34 anos de liberdade, preconizados pelas altas governamentais... Não temos dúvidas de que Sócrates é um exemplo da liberdade que quisemos? E Guterres? E Durão Barroso? E o que se seguirá (seja ele quem for)?
Há quem diga que isto é por ciclos. Quando se alcança mais liberdade, as massas tendem a votar em regimes mais autoritários, que nos imponham mais regras, das quais teríamos, supostamente, tantas saudades, e que quando estamos num regime autoritário teimamos em querer o oposto novamente. Lamento não concordar... Depois de Salazar, será que já tivemos algum governo assim tão liberal? Depois do 25 de Abril, será que já alcançámos os ideais patentes na revolução?
A mim, parece-me que estamos a retroceder. Um senhor dum café falava ontem da censura a que ainda hoje estamos sujeitos e dizia que não tinha dúvidas quanto a um novo golpe de estado, não daqui a muitos anos. Há uns tempos atrás, um senhor de 60 anos dizia que estamos pior agora com Sócrates do que antes do 25 de Abril, com o regime Salazarista, e eu que não duvidasse disso.
Não vivi esses tempos inglórios. Não sou a melhor pessoa para falar. Pintam-me um quadro assustador dessa altura. Não sei como era (talvez por isso digam que a minha geração é rasca...). Mas duma coisa eu tenho a certeza: quando a revolução foi feita, não se pretendia que estivessemos assim em 2008.

Santana-Todo-Poderoso

Não consigo compreender como é que Santana Lopes ressuscita sempre que todos dizem que está morto. Calma... Ele foi demitido do governo, certo? DEMITIDO!!! Nunca ninguém me demitiu e, mesmo assim, não consigo recuperar empregos... Ele ressuscita duas ou três vezes ao longo da sua vida política, saindo sempre em grande, como é possível? Ele está sempre em todo o lado... Realmente, este homem pode ser Deus, por isso fiquem atentos! Enquanto esperamos pelo desfecho, oremos.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Vou pôr o tribunal em tribunal

Há cerca de uma semana, recebi uma carta registada do tribunal que me convocava para comparecer numa reunião com familiares para tratar sei lá do quê (acho que tem a ver com heranças e partilhas). No caso de não comparecer na terça-feira (amanhã), estaria sujeita a uma multa grande, a não ser que passasse uma procuração em que depositasse todos os meus poderes em alguém que lá pudesse ir por mim.
De qualquer das formas, ir lá ao tribunal seria defender os meus próprios interesses, até porque a procuração fica cara. A minha mãe teve que antecipar a viagem de regresso da Madeira, mediante o pagamento de 50 euros, e eu vim de propoósito para Viseu no domingo, quando quarta-feira tenho MESMO que estar em Lisboa.
Mas...
Hoje de manhã ligaram para o meu tio a dizer que, afinal, não dava muito jeito aos advogados amanhã, pelo que teria que ficar para Maio... Ou seja, se um de nós não comparecesse, os assuntos não seriam resolvidos e, além disso, era punido por lei. Mas como são os advogados, então não há problema nenhum...
Agora apetecia-me pôr o tribunal em tribunal e pedir os 50 euros que a minha mãe gastou mais os quase 50 euros que gastamos na viagem de Lisboa para Viseu...

domingo, 20 de abril de 2008

Por que é que não deu?

"Os socialistas ponderaram colocar uma bomba em casa de Alberto João Jardim no Verão de 1977, como retaliação aos atentados da FLAMA, Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira, uma organização terrorista que nos anos que se seguiram ao 25 de Abril perseguiram comunistas e socialistas na ilha. O presidente do governo regional era na altura líder parlamentar na Assembleia Regional e director do Jornal da Madeira."

(Micael Pereira, Expresso)

Os pensamentos homicidas foram confessados por, pelo menos, dois socialistas, que se consideram envolvidos no plano que acabou por não resultar...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Já chegava, já bastava de LFM

Luis Filipe Menezes deu-se conta da sua incapacidade de "vencer as contrariedades". Para ele, "chega!basta!"... Digamos que já chegava e bastava para qualquer militante do PSD (menos o Santana Lopes, claro!) e para qualquer português que almejasse um oponente a Sócrates eficaz... que não é difícil encontrar, tendo em vista a "boa" prestação de Sócrates... Quem se seguirá?, é a pergunta certa.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Sim, ficou 5-3.... e???

O economia vai mal, as condições de vida vão mal, os programas de televisão vão mal, o ensino vai mal, TUDO vai mal. Até o Benfica vai mal. Mas se há coisa que anima os portugueses é quando o seu clube de futebol ganha. Reúnem-se em celebrações, cânticos e sorrisos, atiram foguetes, passam nas ruas a buzinar (estranhas tradições estas...), tudo para demonstrar o quão felizes se sentem.
Quando os impostos descem, quando os salários aumentam, quando nós e os nossos filhos temos melhorias na forma de aprendizagem, eu não vejo este tipo de festas! Precisamente por ser raro acontecer, penso que faria mais sentido... Agora, o auge da felicidade vem mesmo quando o nosso clube ganha ao Benfica. E numa época em que o Benfica vai tão mal, não acho que seja nenhum feito extraordinário...
Lembrem-se que grande fatia da população portuguesa é benfiquista. E não celebra quando ganha ao Resto do Mundo de forma tão efusiva... Ora, se grande parte dos portugueses celebra de cada vez que ganha ao Benfica, há uma grande parte dos portugueses que fica deprimida e outra parte que simplesmente não quer saber disso para nada... Ou seja, não é um bem que afecte a generalidade da população...
Será que a melhor coisa que aconteceu este ano foi o Sporting ganhar ao Benfica?? Será que, embora inconsciente, a descida dos impostos (que entretanto tinham subido tanto) e a manutenção de outros impostos significa menos do que uma vitória sobre o Benfica? E o fim dos D'zrt terá sido assim tão mau que não mereça o mesmo tipo de festejos? Por que razão há-de um jogo de futebol contra um Benfica podre merecer mais atenção do que tantas outras coisas? O mundo anda, definitivamente perdido...

Fly away

Dentro de dez dias regressarei à Holanda. Vou reencontrar alguns amigos de Erasmus e revisitar os lugares que se tornaram tão familiares num certo período da minha vida (e que agora me parecem tão distantes). Claro está, estou ansiosa. Provavelmente, interromperei as "bloguitiquices" =) e direi "home sweet home". Não direi "lar doce lar" porque é, sem dúvida, muito mais brega... O meu coração vai ficar tão quentinho, mas tão pequenino!! Já anda mais feliz...

terça-feira, 15 de abril de 2008

Blogolismo ou Blogomania?

Cada vez mais noto que estou viciada em blogues... Vou aos mesmos blogues várias vezes por dia, actualizo os meus sempre que posso... Às vezes, acho que estou farta destas bloguitiquices. Mas não consigo deixar de o fazer. Porque, finalmente, digo o que quero sem que ninguém me interrompa a palavra. Porque, finalmente, não cai o carmo e a trindade por eu fazer certo tipo de afirmações. Porque, finalmente, há vezes em que as pessoas me dão importância e vêm propositadamente ao meu blog... por MINHA causa!!! Sem dúvida que isso me aumenta a auto-estima, apesar de o feedback, ainda assim, não ser muito... Mas o algum que é, dá-me prazer. O meu blog acaba por ter um fim terapêutico, por isso a minha vulnerabilidade a este vício.
Descobri que há mais pessoas como eu. Pessoas que, como eu, não têm grandes ocupações na vida, tornando, por isso, o "seu" espaço da internet no "seu" lugar ao sol, sentindo-se felizes por poderem participar nos blogs dos amigos/conhecidos ou mesmo nos dos totalmente desconhecidos. Será que podemos começar a falar de Blogolismo ou Blogomania? Ou será que já se começou a falar? Bem, eu faço parte do grupo... Vamos criar o grupo de Bloggers Anónimos? BA? Isso não era o gajo do Esquadrão Classe A?...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

"Os Melhores Sketches dos Monty Python"

Depois de uma semana seguida no Teatro Viriato, os Monty Python portugueses encerraram as actuações viseenses numa sessão extra, ontem à tarde. "Os Melhores Sketches dos Monty Python", com António Feio, José Pedro Gomes, Miguel Guilherme, Bruno Nogueira e Jorge Mourato, traduzido e adaptado por Nuno Markl, recorda alguns dos melhores momentos de Monty Python, um dos maiores, senão o maior símbolo do britcom, iniciado em 1969 na BBC.
O elenco de luxo fez da peça um momento alto do humor, provando a sua qualidade enquanto actores e o bom trabalho de Nuno Markl (apesar da dificuldade de traduzir estes textos e de algumas opções que eu talvez não tomasse).
António Feio provou o quão experiente é, óptimo como actor e também como encenador... Miguel Guilherme, sublime, um dos melhores actores da sua geração... José Pedro Gomes, castiço, como sempre, muito divertido... Jorge Mourato, uma surpresa muito agradável para mim... Bruno Nogueira, com alguns momentos altos, outros menos altos, o actor mais "verde" do elenco...
"Os Melhores Sketches dos Monty Python" segue agora a sua digressão para Aveiro (dia 17), passando depois por Portalegre, Elvas, Coimbra, Paredes de Coura, Póvoa do Varzim, Águeda, Alcobaça, Braga, Famalicão e Caldas da Rainha, "para morrer a rir". Vale muito a pena!

Último post reloaded

E pergunto ainda mais. Por que é que a Rede Expressos insiste em negar que haja lugares marcados para sentar no autocarro, mas continua a pôr aleatoriamente um lugar no bilhete? É que não há viagem sem discussão por causa dos lugares...

domingo, 13 de abril de 2008

O expresso da meia-noite com a mulher aranha

Hoje senti-me a mulher aranha. Fiz acrobacias que nunca pensei conseguir fazer. Era um caso "de vida ou morte", embora a morte fosse o mais certo porque para assegurar a vida tive que arriscar-me a perdê-la. Tinha um autocarro para apanhar. A ginástica foi bem sucedida, mas o esforço, como sempre nos meus últimos tempos, não valeu a pena... Por que é que não há um único autocarro para Lisboa a partir das 20:30? Por que raio é que o último comboio para Lisboa é às 19:16? Devia haver nem que fosse um expresso da meia-noite... Enchia, de certeza! Não percebem nada de negócios, estes gajos...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

À beira da estrada

Trazia rugas na testa


Olheiras bem cavadas

Olhos inchados de lágrimas


Sentada na beira da estrada

Soluçava desabafos

Tremia calafrios


O dia tinha chegado

Envolto em névoa escura

Assombrado pela morte


Trazia o desgosto consigo

Vestia preto como a alma

Mascarada de tragédia


Faltava oxigénio ao ar

Faltava conforto ao lar

Faltava o vivo sem morrer.

A mais linda história de amor

Ela estava na Europa. Finaumentji ná Europa. Tantas coisas lindas a acontecer em apenas meio ano. Tantas pessoas maravilhosas a quem dizer "Aulshublift(???)". E a maior das surpresas: o amor sem limites na língua mais romântica do mundo, ao som de Edit Piaff ou Charles Aznavour.
Num ápice, a Europa tornou-se em Holanda e França. O mundo resumiu-se à França. Ela não andava neste mundo. Mais tarde transformou-se em Holanda e assim o mundo os uniu. Mais meio ano num mundo francês que fala português... Cada vez melhor!
Por momentos o mundo parecia fugir-lhe dos pés. A Europa ia dizer-lhe adeus e... mas então e o mundo? A música já não era Edit Piaff nem Charles Aznavour. Agora a música era outra - Maria Bethânia ou Tom Jobim. Num país longe do mundo.
Mas o mundo correu atrás dela. O mundo agora é Brasil. É o samba, o bolero, o funk e a bossa nova. O mundo correu atrás dela. O mundo é franco-brasileiro, sediado na Holanda.
É a mais linda história de amor... quero presenciar o selo desse amor, "celebrar em baixo da Torre Eiffel tomando vinho francês".

Há tanto, tanto tempo, que eu pedia aos meus amigos casamentos. Vejo os amigos dos meus amigos a casarem-se. E eu queixava-me... e os meus? Agora, posso finalmente dizer "Parabéns, Carol e Cédric!" Nossa!!!! O amor é LINDOOOO!!! As maiores felicidades! :) A novidade fugiu à regra do meu dia monótono e entediante, encheu o meu dia de esperança e felicidade. Muitas saudades! Beijão

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Falem mais baixinho, por favor

O meu cérebro está a dormir. Shhhhiiiuuu! Pouco barulho para que ele não acorde irritado. Depois a cabeça é que sofre!... Aaaaaiiiii! Hangar, tu destróis a minha vida!...

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Adolescentes americanas filmam agressões a colega para pôr na internet

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=338744&tema=31

Venham-me cá falar do Carolina Michaelis, agora!... Então?

Sozinha em casa

Com este temporal não apetece sair de casa... Coitados dos que têm que ir à rua nestas condições... ainda pior aqueles que vão trabalhar! É por isso que me mantenho desempregada. E sozinha!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Insólitos da saúde

Há uns tempos (uns muitos tempos) fui ao Centro de Saúde de Viseu pedir um cartão de utente novo porque perdi o meu. Disseram-me que demoraria cerca de meio ano ou um ano a chegar (não foi força de expressão, era mesmo a realidade).
Foi aqui que começou a aventura. Tinha chagado em cima da hora de fecho, mas o senhor até foi simpático e ainda me atendeu. Nestas pressas, acabei por deixar lá no pequeno gabinetezinho os meus óculos de sol redondos, grandes verdes da HM. Reparei no sucedido pouco depois, mas não voltei lá porque ia estar fechado. Nos dias seguintes, também não fui lá porque achei que não valia a pena o esforço da fila de espera grande por causa de uns óculos dos quais já estava um bocado farta, que tinham sido baratos e também porque estávamos no Inverno.
Passado umas semanas, recebi em casa um postalinho que requeria a minha presença no Centro de Saúde para assuntos referentes ao cartão de utente. Depois de muito procurar onde tinha que me dirigir e de ouvir um sermão por não ter levado o postalinho, que, "obviamente", teria que ter levado, para que pudessem saber do que se tratava e onde... fui dar, enfim, ao tal gabinetezinho onde já antes tinha estado. E foi o mesmo senhor que me atendeu. Mais uma vez, alertou-me para a necessidade de levar o postalinho comigo, mas, para minha sorte, disse que se lembrava de mim e que tinha sido ele mesmo a enviar o postalinho. Ora, ali estavam os meus óculos de sol, na mão do senhor simpático passado uns segundos de se ausentar da sala. Agradeci e pus-me a andar. Claro! Mandam-me postalinhos por perdidos e achados? Esta agora... Bom, ainda bem! Estão mais preocupados do que eu.
Entretanto, na semana passada, voltei a receber um postalinho. Desta vez, pediam-me que comparecesse no Centro de Saúde e levasse Bilhete de Identidade, Cartão de Utente e Cartão da Segurança Social. Fui lá hoje e, compenetradamente, levei o BI, o papel comprovativo de que tinha pedido um cartão de utente que ainda demorará meses a chegar e o postalinho. Segurança Social... naaaa, não tenho disso.
No postalinho, lá dizia para me dirigir ao 5º piso, nº 1. Supus que o nº 1 fosse o número da porta, apesar de naquele Centro de Saúde as portas nõ terem números. Fui à primeira que vi, deve ser a primeira. Esperei na fila e, quando me atenderam, mandaram-me para a porta nº 6. Embora as portas não tenham números, contei até à sexta porta. Era novamente o gabinetezinho que já me é bastante familiar. Mas fui atendida pela outra senhora. O senhor simpático não se encontrava no momento. A senhora ligou ao senhor simpático afirmando que "temos aqui um caso". Por momentos, passou-me pela cabeça ser portadora de algum vírus, uma doença qualquer... Será? Por momentos pensei que tinha sido um erro ir ali, não fossem eles mandar-me para um exílio qualquer, como no Ensaio Sobre a Cegueira, do Saramago. O "caso" tinha que ser tratado no 6º andar, onde hoje o senhor simpático estava a trabalhar, pois tinha sido ele a enviar-me o postalinho, por isso ele é que sabia o que se passava.
Dirigi-me ao sexto andar, que, só por acaso, é o piso das consultas médicas... O suspense foi muito bem feito naquele Centro de Saúde, mas não sei se era esse o objectivo. Esperei então na fila, e, como à terceira é de vez, o senhor atendeu-me e - sim!... - era ali que eu tinha que me dirigir. Finalmente! Mostrei o postalinho que me tinham enviado. "Ah! Já sei!", confirmou o senhor simpático. Sim, eu lembrava-me de lá ter ido buscar os óculos, pelo que anui à sua pergunta. "Mas os óculos não são seus!". "Como?". "Tem alguma familiar ou conhecida chamada Ermelinda?". "Não... mas porquê?...". "É que estes óculos pertencem a uma senhora chamada Dona Ermelinda".
Ou seja, o senhor simpático (ou não) estava a acusar-me de ter ficado com óculos alheios... Toda a gente da fila me olhava de soslaio, desconfiadamente pensando que tinham na sua frente uma ladra. Vá lá, não dei por ninguém a agarrar a carteira com mais força, mas de certeza que todos o devem ter feito... Mas que acusação foi esta? E, além disso, para que eram, então, necessários aqueles documentos todos que pediam no postalinho? Quando perguntei, ele pediu-mos. E pediu também o número de contribuinte. Será que me abriram cadastro no Centro de Saúde?
Morri de vergonha. Os óculos eram meus, sim, e foi isso que afirmei perante o senhor simpático (???). O senhor mandou-me devolver os óculos, pois houve um erro... Ele mandou o postalinho foi a uma dona Ermelinda, não foi a mim... Como? Mas quer que eu mostre o postalito e devolva os óculos verdes, redondos, grandes, com que todos os meus amigos gozam? Parece que sim... :S Que vergonha! Amanhã tenho que ir dar os MEUS óculos ao senhor simpático (???) atrasado mental, a quem posso acusar de difamação para ele poder falar com a Dona Ermelinda... E mostrar o postal só para dizer que o recebi... Ainda gostava de ver a cachola do senhor simpático (???) estúpido quando a Dona Ermelinda disser que os óculos não são dela. Ou então, ficar com uns óculos que não são dela...

Correcção ao post anterior

Obrigada, Carlos Filipe, pelo comentário. Efectivamente, não era Timor Lorosae que eu queria dizer, mas sim Laos. Escrevi o post à pressa e queria também ter abordado o facto de PB ter estado em Timor Lorosae. Com correcções finais apressadas, deu em asneira... Estive na conferência de sábado, sim, e por isso mesmo, me senti à vontade para abordar o tema. Já agora, passo a palavra. Um muito bom site que eu não conhecia: http://davidalanharvey.typepad.com/road_trip/ .

domingo, 6 de abril de 2008

Prémio de fotojornalismo

Agora que já terminei a primeira das três partes do curso de iniciação à fotografia do IPF, que incidiu em Técnica Fotográfica, talvez já me sinta um pouco mais à vontade para falar do tema.
Vejam as fotos vencedoras do prémio de fotojornalismo Visão /BES aqui e o porquê do vencedor.
Já agora, vejam este vídeo sobre um dos membros do júri, Philip Blenkinsop, porque é muito, muito impressionante (um fotojornalista que ainda vai dar muito que falar por causa de um trabalho que desenvolveu em Timor Lorosae sobre a "Guerra Secreta").

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Lavagem de dinheiro

Recebi um telefonema de um número que não conhecia e, como sempre, sorri e atendi simpaticamente, não fosse aquilo ser uma proposta de emprego, uma chamada para entrevista, etc. Não, não era nada disso. Era um senhora brasileira (desculpem não me recordar do nome, mas não é muito relevante), que me felicitou por ser a mais recente vencedora de uma viagem para duas pessoas sei lá onde durante um fim de semana à escolha. Ooooppaaa! Boa! Pelos vistos, há cerca de 5 ou 6 meses, o meu pai teria preenchido um cupão num estabelecimento comercial em Viseu para se candidatar ao tal prémio... e ganhou!
O que acontece é que tenho este número de telemóvel, que anteriormente pertenceu ao meu pai, faz tempo. Mas tudo bem! Fiquei de falar com a minha mãe a ver se ela poderia ir hoje ao Hotel Grão Vasco (em Viseu) levantar o prémio. Não me pareceu que a minha mãe fosse alinhar nessa, pois é das pessoas mais desconfiadas e cépticas que eu conheço, mas tinha que lhe dizer... era um prémio!!
Tal como o previsto, a minha mãe não quis lá ir, pelo que quando me voltaram a contactar, disse que afinal não havia disponibilidade. A senhora brasileira não gostou muito e perguntou-me porquê. Então falei-lhe em três motivos: 1) tenho este número de telemóvel há mais de um ano, pelo que o meu pai nunca daria este número se já não o tinha; 2) o meu pai morreu no início de Agosto passado (já lá vão 8 meses), além de que esteve internado no hopital um mês ou dois antes de falecer (ou seja, 10 meses); 3) é tão frequente este tipo de empresas quererem ludibriar-nos, que é uma perda de tempo.
Posto isto, a senhora brasileira tentou ripostar, mas notei que ficou embaraçada, e acabou por desistir com facilidade.
Conto-vos esta história porque é uma coisa que me preocupa. Quantas pessoas serão enganadas neste tipo de situações? Se continuam a ligar para as nossas casas com tanta frequência é porque realmente lhes é rentável... Que tipo de lavagens cerebrais é que eles farão lá dentro?
Um dia, os meus pais foram a uma destas coisas e chegaram orgulhosos do novo faqueiro caríssimo que tinham comprado, ou estavam a comprar às prestações. No dia seguinte, andavam os dois tão enervados que a minha mãe quase chorou pela asneira que tinha cometido. O que se passou? Minaram-lhes a bebida? Mas quê? Quem será o público-alvo destas negociatas? Quem está por detrás disto?

quinta-feira, 3 de abril de 2008

In Público

Atenção, que, possivelmente, o blog Clube das Jornalistas Desempregadas, criado por mim e a minha amiga Marisa, sairá no Público. Pelo menos, dei uma entrevista ao Público sobre o blog, a propósito da precariedade no emprego :) Obrigada, Inês!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Fátima é um lugar estranho

Estou em mais uma maravilhosa viagem de autocarro para Lisboa. Nunca tinha parado em Fátima assim sozinha e, talvez por isso, nunca tinha reparado nalgumas coisas.
O meu banco vinha todo virado para trás para eu poder dormir. Não o consegui em grande parte por ter fome. Já mais que tinha passado da hora do almoço quando parámos na terra dos pastorinhos, pelo que rapidamente pude sair para comer qualquer coisa. Entrei no cafézito e tinha quatro hipóteses de escolha: pacotes de batatas fritas, gelados, pasteis de bacalhau e panados. Não havia mais nada. Ora, tive que pedir que me fizessem uma sandes de panado, um panado rançoso, fininho e cheio de gordura, e um pão bem mais pequeno do que o normal. Custou-me 3 euros. 3 euros, meus amigos, não sei se ainda se recordam, mas são 600 escudos... Eu que me queixava dos pães com panado ali de Sete Rios... Aquele bife de perú gorduroso deve ter custado uns 80 cêntimos aos senhores do café e o pão uns 10 cêntimos, que fossem. Concluo que obtiveram um lucro a rondar os 2 euros. Foram triplicar o saldo da tia deles a Fátima, com certeza. E acho inacreditável! Esta Fátima sai cara.
Maio já se aproxima e, suponho que por isso, já vi alguns chinoquinhas, outros europeus, não portugueses, uma data de turistas. Será que foi por isso que me pediram 3 euros?
Seja... mas expliquem-me então mais esta. Já estávamos a retomar o caminho para Lisboa, já tendo passado por lugares como a Farmácia Fátima, o café Sabor Divino e um mote de coisas com nomes sempre alusivos à fé, à religião, a Cristo, a Fátima e ao divino. Nisto, vi um jovem em cadeira de rodas. Muito bem, mas expliquem-me por que é que ele estava a "andar" na via de trânsito, ainda para mais em contra-mão? Das duas uma - ou estava a fazer o "a pé a Fátima em cadeira de rodas" e ia ali no speed final ou então tem muita, mesmo muita, fé em Deus...

terça-feira, 1 de abril de 2008

Qual é coisa, qual é ela?...

Atenção pessoas amigas! Hoje recebi duas más notícias...
Primeiro, o Central vai passar a fechar às 20 horas. O que será das noites de cóper (oups... queria dizer... póquer)? Nunca perdoarei ao Sô Bítor.
Depois, parece que aquela coisa e o Bairro Alto fechar à 1hora vai mesmo para a frente... :'( Adeus bairro!!!
No entanto, para me alegrar um pouco, que já estava a ver a minha vida a andar para trás, também recebi duas boas notícias...
Primeiro, vi o meu amigo F., juntamente com outros três jovens (que por acaso até sei quem são), numa página do Jornal de Notícias. São a nova geração das Produções Fictícias. Muitos parabéns!
Depois, fui finalmente chamada para uma entrevista de emprego... o que não significa emprego, mas já é um começo... :D
Agora, qual é coisa, qual é ela, que no meio disto tudo é a única verdade? Este é o post da mentirinha. Feliz dia das mentiras, e desculpem a estupidez...