terça-feira, 30 de setembro de 2008

Não percebo

Não percebo, num mundo tão cheio de coisas para fazer, a ideia de passar horas a ver... hi-5! "Esta é tão feia! Olha a roupa dela! Ah, tem tantos amigos!" Expressões normais em quem se dedica a este tipo de actividades extremamente frutíferas. Não sei em que pode isto contribuir para a felicidade, a evolução, a formação, o que quer que seja das pessoas. Para mim, as redes sociais têm poucas coisas boas. Na sua génese, funcionam como uma maneira de encontrar amigos perdidos no tempo e manter contacto com eles. Normalmente, funcionam como um incentivo à futilidade, ao narcisismo, ao engate de baixo nível e à estupidez ou estupidificação. Será que vim de Marte, para não entender o encanto de coscuvilhar a vida dos amigos dos amigos dos amigos ou de expôr demasiadamente a própria vida?

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Voltei à faculdade. É incrível como, ainda que já tenha passado por esta experiência, tudo me parece novidade. Não, não ando lá metida nas praxes, que já não tenho paciência para essas coisas. Não, não ando avidamente à procura de novas amizades por que isso me parece apenas um factor de distracção. Não, não fujo dos professores formais e arrogantes porque agora todos me parecem extremamente simpáticos e relaxads, quase como se estivesse no liceu.
Vou à faculdade cheia de vontade, para ir às aulas e aprender as coisas interessantíssimas que lá têm para me ensinar. Já não me apetece fazer gazeta na esplanada, isso agora parece-me perda de tempo. E já participei em mais aulas esta semana do que nos 3 anos de faculdade que já tinha feito antes. Os professores não se limitam a despejar matéria e demonstrar a sua superioridade intelectual. Pelo contrário! Contam histórias relacionadas com a matéria só para nos motivar e insistem para que os alunos tenham um papel activo nas aulas. Querem acompanhar-nos no nosso percurso académico e profissional. E raras são as situações de desprezo pelos alunos, coisa à qual eu estava habituada.
Por isso, não me sinto de volta à faculdade. Sinto-me de volta ao liceu, mas num liceu mais intensivo e em que eu estou muito mais empenhada e interessada. Os coordenadores do meu curso cumprimentam-me quando passam por mim! Se for preciso, convidam os alunos para almoçar com eles! Sabem os nomes dos alunos, fornecem-lhes os e-mails pessoais e mostram-se disponíveis para ajudar a resolver qualquer problema dos alunos.
Há problemas nesta minha nova faculdade, claro que sim! A secretaria consegue ser ainda pior do que aquela a que eu estava habituada, além de que é uma confusão estudar num curso interdepartamental. Mas, pelo menos, as pessoas são muito mais humanas, incentivam o conhecimento e fazem-nos gostar de ir à faculdade. É preciso pedir mais? Por que não acontece isto em todo o lado? Terão as pessoas de ser frias e rudes para impôr respeito? É assim que se formam bons profissionais? Sinceramente, nesta semana de inícios de estudos, já noto diferenças em mim, nomeadamente, nos meus interesses, pois sinto-os muito mais abrangentes. E, claro, num início de ano lectivo, as pessoas estão sempre mais empenhadas...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

As coisas mudam

Fiz um balanço do último ano para perceber o que mudou na minha vida. E, basicamente, deu muitas, muitas voltas, mas agora está semelhante àquilo que estava no ano passado. A nível profissional, financeiro, académico, amoroso, a todos os níveis. Foi como dar uma volta ao quarteirao, e começar agora uma nova volta ao mesmo quarteirao, embora mais conhecedora.
Já pisei estes trilhos, estou a ter um dejá-vou! Mas agora encaro tudo com mais alguma maturidade. Até nas aulas! Virei uma crominha :) com muito orgulho!

p.s. - nao encontro os tis (ou tiles, como queiram) no meu novo netbook

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Para quê?

Para quê acordar e ver um mundo virado ao contrário, cheio de injustiças e desmotivações sociais?
Para quê acordar e esperar o desconhecido ou o conhecido entristecedor?
Para quê acordar com uma vista panorâmica para a maldade e o chicoteamento penal?
Para quê acordar e ser punida por uma alta autoridade para o fim da liberdade democrática?
Para quê acordar se não tenho o factor C, se se me acabou a criatividade e despedi a força de vontade?
Para quê acordar, para sofrer danos psíquicos e pagar para poder (assim) viver?
Para quê?

domingo, 14 de setembro de 2008

Conselho cibernáutico

Mesmo no mundo cibernauta, há fases. Ando na fase de LastFM. Este site está mesmo bem concebido... Tenho vindo a descobrir muita música por aqui, através da busca que me traz artistas semelhantes aos meus preferidos. Aconselho a todos.

Bom dia!

Passei só para desejar bom regresso às aulas a quem as tem! :) Boas matrículas, boas filas de espera, bons professores, bons estudos, boas cábulas, boas borgas... No geral, bom dia para todos!

sábado, 13 de setembro de 2008

O quinto elemento

Caminhava à beira mar. Olhava as ondas enroladas, que lhe embatiam nos pés e enregelavam o corpo. A toalha abrigava-lhe os ombros fazendo parar o vento enquanto suspiros incontornáveis lhe fugiam do coração. Titubeante, vacilava entre sentar-se ou mergulhar e por isso continuava a andar.
Ao longe, avistou uma tribo com fogueiras e gritos índios, dançando e cantando palavras grunhidas, incompreensíveis. Os sinais de fogo mostravam desenhos no ar, qual fogo de artifício de Vila Branca, que lhe inundava as memórias da infância. Um céu desenhado assustadoramente, com estalos de explosão e caras feias de vudú, fizera-lhe ocorrer voltar atrás no seu percurso. À primeira meia-volta, foi derrubada por uma onda que resolveu impôr a sua força. Levantou-se para dar mais meia volta. Afinal, voltar atrás não teria sido uma boa decisão. Mas a tribo em celebração, certamente, não gostaria de ser incomodada.
Presa entre àgua, fogo, terra e ar e aprisionada num mundo de incertezas performativas. Ali ficou, sem saber para onde ir. Estava cansada, decidiu sentar-se. Esperava alguém para a salvar e recorria à toalha para a abraçar.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Mega-preços de Verão prolongado do país

Os preços das coisas andam a chocar-me muito. Nos últimos tempos reparei nas coisas que mais encareceram:

- Uma fotocópia (eu tirei sessenta) na Praça do Chile: 0.10€ ---- 20 escudos!!!

- Um pão na padaria dos Anjos: 0.35€ ---- 70 escudos!!!

- Um arrumador de carros (que ainda reclamou!): 0.50€ ---- 100 escudos!!!

- Um litro de gasóleo na Galp: 1.32€ ---- 264 escudos!!!

- Um café no novo Amo-te Lisboa: 1.60€ ---- 320 escudos!!!

- O maço de tabaco mais barato: 3.00€ ---- 600 escudos!!!

- Uma imperial no CCB: 3.10€ ---- 620 escudos!!!

- Azeite Virgem Extra Clássico Suave Oliveira da Serra (1 litro) no Continente: 4.25€ ---- 850 escudos!!!

- Um menú Big Tasty no McDonalds: 5.40€ ---- 1080 escudos!!!

- Um gelado da Haagen Dazz: 6.20€ ---- 1240 escudos!!!

- Um bilhete de comboio Lisboa-Viseu em inter-cidades (2ª classe): 15.50€ ---- 3100 escudos!!!


Isto só pode ser crime. Usurpação de poder, pelo menos, não?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Gargalhadas do YouTube

Cinco dos vídeos mais c´micos do YouTube:

Chineses aprendem inglês

Hey Marine!

Americanos não são estúpidos

Ken Lee

O cromo dos Ídolos e a Super Bock

Professores respondem à letra

Professores das escolas portuguesas foram escolhidos aleatoriamente para responder a um inquérito via e-mail. A pergunta foi "O que vai fazer para melhorar a escola?".
As respostas são boas indicações do descontentamento dos professores relativamente às políticas educacionais do governo. Esta pergunta estava mesmo a pedi-las! Vejamos algumas belas respostas, das mais representativas desse descontentamento consensual.

"Com um governo a expor-me como "a Doença a Tratar da Escola Pública" é muito difícil estar motivado para algo mais. Tentarei sorrir, talvez…Maurício Brito, 38 anos, professor de Educação Física do ensino secundário

Fazer o contrário do que a equipa ministerial pretende e ensinar literatura aos meus alunos, conduzindo-os a um sucesso real nos exames nacionais. Fátima Inácio Gomes, 40 anos, professora de Português, secundário

Este ano, para melhorar a minha escola, irei percorrer mais de 120 quilómetros diários... José Paulo Santos, 39 anos, professor de Português e Francês, no 3º Ciclo e Secundário

Vou trabalhar pensando que devo exigir o respeito, a dignidade, as condições de trabalho para toda a classe docente, que se perderam pelas péssimas políticas que temos tido, não compactuando com o facilitismo, com a estatística e com o folclore. Maria da Glória Costa, 47 anos, professora do 3º Ciclo e Secundário

Esforçar-me-ei no sentido de influenciar a classe docente e os eleitores em geral, de molde a que seja possível, já em 2009, varrer da condução da política educativa do país um funesto conjunto de personagens, que fizeram da arrogância incompetente o seu modus operandi. Octávio V Gonçalves, 45 anos, professor de Filosofia, Psicologia e Área de Projecto, secundário

Neste país (e Escola) de fantasia, pretendo melhorar estatísticas e aprovar, com nota máxima, todos os alunos!!! João Cristiano Cunha, 34 anos, professor de Educação Musical, 2.º Ciclo

Querem afogar-me em papeis mas vou nadar contra a corrente para continuar a ENSINAR e APRENDER. Fernanda Carvalhal, 56 anos, professora de Matemática, secundário

Durante este ano vou trabalhar como se a Ministra da Educação não existisse; vou ser simplesmente professor. António Marcos Tavares, 53 anos, professor de Filosofia, secundário.

Este ano lectivo vou ensinar e educar os meus alunos como sempre, utilizando os poucos meios disponíveis, sacrificando a minha vida pessoal e familiar, faço 300 km diários, fazendo o melhor que puder e dando tudo de mim porque adoro-os. Tiago Soares Carneiro, 33 anos, professor de Educação Física, 3º ciclo

Este ano concentrarei os meus esforços na desconstrução do modelo de avaliação do desempenho docente, do novo modelo de gestão, do estatuto do aluno, em particular, e do Governo, em geral – por uma escola melhor! Margarida Correia, 43 anos, professora de Português, secundário

Lamentavelmente, menos do que o que fiz em cada um dos meus 20 anos de serviço. Vou estar ocupada com o processo excessivamente burocrático e inadequado da avaliação de professores. Teresa Ferreira, 42 anos, professora de Matemática, 3ºciclo e secundário

Apesar de todos os desmerecimentos, condicionantes e imposições laterais à minha actividade, procurarei arranjar tempo para cumprir a minha verdadeira missão. Ana Magalhães, professora de Geografia, 3º ciclo

Nada, pois não consigo descontaminá-la do Governo! Paulo Carvalho, 38 anos, professor de Educação Visual e Tecnológica, 2.º ciclo

Desburocratizar... burocracia, do francês bureaucratie: modo de administração em que os assuntos são resolvidos por um conjunto de funcionários sujeitos a uma hierarquia e regulamento rígidos, desempenhando tarefas administrativas e organizativas caracterizadas por extrema racionalização e impessoalidade, e também pela tendência rotineira e pela centralização do poder decisivo... Alexandre Santos, 30 anos, professor de Educação Visual e Tecnológica, 2ºciclo

Vou fazer o que sempre fiz e mais uma coisinha: lutar, com todas as minhas células, para derrubar esta política educativa e os seus macabros protagonistas! Luís Costa, 48 anos, professor de Português e Francês, básico e secundário

Vou Votar no PSD! Ricardo Silva, 38 anos, professor do 3ºciclo e secundário

No meio do ambiente burocratizado, facilitista, anti-democrático e desajustado em que o Ministério da Educação colocou a escola pública, vou tentar dar (boas) aulas. Jorge Freixial, 46 anos, professor de Educação Visual e Oficina de Artes, 3.º ciclo

Este ano vou ignorar a ministra para melhorar a escola. Maria Barros, 41 anos, professora de XXX, 3º ciclo e secundário

Durante o ano lectivo vou almoçar diariamente com a presidente do executivo para ter excelente na avaliação (com professores excelentes a escola melhora). Marco Pereira, 38 anos, professor de Educação Física, 2º Ciclo.

Uma vez que, mais um ano não tenho escola, vou procurar uma que me deixe melhorá-la, quer seja nas AEC's ou mesmo em apoio extra-escolar aos seus alunos, sim porque um lugar cativo não me é permitido, pois ainda não sou sócia de clube de futebol, caso contrário já teria um dragon seat ! Carla Sofia Coelho, 25 anos, professora de 1.º ciclo

Para melhorar a escola, vou: planificar, preparar, dar aulas, preencher papelada inútil, organizar visitas de estudo e actividades, elaborar, imprimir e corrigir testes em casa, ir a reuniões fora do meu horário de trabalho, convocar e presidir a reuniões do Conselho Geral Transitório, receber encarregados de educação, tirar faltas, abrir livros de ponto, fazer matrículas e turmas, dialogar pacientemente com os avaliadores (esta é nova), fazer relatórios, classificar exames nacionais, fazer fichas para os alunos com mais dificuldades, ser conselheiro e confidente dos alunos, ler a legislação contraditória da ministra com paciência... Felizmente vou continuar sem ter de escolher manuais por causa da confusão da TLEBS. Jorge Almeida, 35 anos, professor de Língua Portuguesa, 3.º Ciclo

Este ano vou dar aulas como sempre dei mas vou ter que engolir muito mais “sapos” vivos a bem da nação. Luísa Lopes, 53 anos, professora de Português e Francês, 3º ciclo e secundário 

Enquanto o papel de professor como pessoa que transmite conhecimento não for definido e assimilado pelo Ministério da Educação, a única coisa que pode ser melhorada, será o aspecto gráfico das toneladas de relatórios desnecessários preenchidos pelos professores. Com que utilidade? José Augusto Oliveira Peito, 29 anos, professor de Físico-Química, 3º Ciclo

Nada! Este ano não vou poder fazer nada para melhorar a escola. Devo esclarecer que isso não me orgulha. É, pelo contrário, muito decepcionante. Gostaria imenso de poder contribuir para a melhorar, mas a verdade é que ela, depois da corajosa reforma educativa por que passou recentemente, está absolutamente perfeita e, portanto, teoricamente indisponível para aceitar qualquer melhoria…João de Miranda Maranhão, 57 anos, professor de Inglês, secundário

Terei que lutar, fazer greve, em defesa da Escola Pública democrática. António Ramos, 54 anos, secundário

Temo que nada. Continuarei a dar o meu melhor como sempre o fiz, mas sinto que as minhas energias serão consumidas no processo burocrático da avaliação de 91 docentes de um departamento pelo qual sou responsável. E.Videira, 57 anos, Matemática e Ciências Experimentais, secundário

Lutarei pela criação de condições na Escola pública que permitam a formação de seres pensantes e com capacidade de amar, contra a escola dos robôs, pela retirada de todas as contra-reformas da União Europeia e da assinatura dos dirigentes sindicais do “Memorando de entendimento” assinado com o Ministério da Educação. Carmelinda Pereira, 60 anos, professora do 1º Ciclo

Impedir que as trapalhices burocráticas se transformem em armadilhas pedagógicas.
(A ideia é alertar para as bizarrias, incongruências e erros do Estatuto do Aluno, do novo  Regime de Autonomia e Administração das Escolas e da avaliação do desempenho dos professores). Carlos Machado, 38 anos, professor de Português, secundário

Talvez mentir, talvez mentir..." Teresa Figueiredo, 44 anos, professora do 3.º ciclo e ensino secundário

Aperfeiçoar o actual modelo de avaliação de desempenho dos professores de modo a que, já que ele veio para ficar, se minimizem os prejuízos para a autonomia profissional dos professores e para os resultados dos alunos. Francisco José Alves Teixeira, 41 anos, professor de Filosofia, secundário."

Direita perdida

O PP está a dar as últimas, pois é. Mas o PSD está um completo caos! Luís Filipe Vieira volta à carga e enterra o próprio partido com críticas duras à sua líder. Bem bastavam as críticas da oposição... As coisas já estavam más o suficiente! Não era preciso os de dentro começarem a alinhar na onda de ataques a Manuela Ferreira Leite!... What's the point?
Eu, que vaticino o futuro, digo que só um novo partido de direita salvará esta facção partidária. Não quero propriamente salvá-la, eu que até nem sou a maior fã da direita portuguesa. Apenas prezo a diversidade e a pluralidade ideológica nos meandros políticos como em qualquer outra circunstância.
Enquanto isso, o PS encosta-se cada vez mais à direita e a concorrência começa a ser "desleal". Tenho, mais do que nunca, curiosidade em ver como correrão as próximas eleições. É que, por pior que o nosso governo actual se porte, parece que consegue ser menos mau do que os outros e, por enquanto, é óbvio que vencerão. Ou será que o PSD nos vai surpreender com uma grande reviravolta no partido? Acho difícil... Agora, a novidade vão ser os partidos mais pequenos. Algo me diz que PCP e Bloco vão conquistar mais eleitores do que o habitual...

Os programas mais populares da TV generalista

Só uma pequena questão. Há mesmo alguém que ache piada ao pato insuportável junto do cota cromo da Fátima Lopes? Mas... porquê?? E, já agora... já que isto de ter só os quatro canais de generalistas não me deixa grande margem de manobra e os programas tipo Fátima Lopes inundam a minha casa, o que vem a ser esta modinha ridícula de cantar os números de telefone que as pessoas têm que marcar, sempre com músicas mesmo muito más?
Ah! E o que deu na cabeça da pessoa responsável por isso para pôr a Maya a apresentar o programa Contacto?? O mundo anda perdido!!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Pela costa alentejana

Voltei rejuvenescida depois de uns dias de acalmia na costa alentejana. Poucas pessoas, num início de Setembro pouco convidativo, e muito relaxamento. Não tinha noção de que praias quase desertas eram tão inspiradoras... Tenho pena que já não me cheire a mar e que os prédios altos tenham regressado. Por mais que me tenha andado a queixar antes de que não se passava nada, era mesmo isso que eu precisava...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Bloggers = Jornalistas?

Aqui eu escrevo o que eu quero, como quero. Às vezes até nem quero, mas apetece-me. Aqui eu divulgo o que eu quero, como quero. Normalmente, não é um querer muito forte... Apetece-me! E posso, e quero, e mando. Livremente, sem censura, sem (re)pressões, sem responsabilidade.
Ora... Poderá um blog ser considerada uma forma de exercer jornalismo? É uma óptima fonte de informação! Tendencial, está claro. Mas, por amor de Deus... Como podem os bloggers ter os mesmos direitos dos jornalistas, se não têm os mesmos deveres??
É um tema controverso. Será que me está a escapar alguma coisa? Descobri hoje que os partidos políticos estão a atribuir muitos direitos aos bloggers, iguais ou muito semelhantes aos dos jornalistas... À excepção do PCP (o único que faz uma distinção muito clara entre bloggers e jornalistas), os partidos mais conhecidos atribuem credenciais aos bloggers, muitas vezes sem uma avaliação prévia dos blogs. PS, PSD, BE e PP estão a fazer uma confusão qualquer, talvez sem noção da vastidão da blogosfera.
Parece-me que isto não vai correr bem, até porque há tantos bloggers que os espaços para jornalistas (e bloggers, em muitos casos) vai ter que ser muito aumentado, pelo menos a avaliar pela quantidade de blogs portugueses que existem... Como vão eles descalçar esta bota? E se apetecer a um blogger, sem responsabilidade, disparatar maldades sobre estes partidos?
Enquanto blogger, acho isto extraordinário. A possibilidade de exercer funções jornalísticas sem se reger por nenhum código deontológico é formidável. Enquanto jornalista, acho isto inacreditável. Onde vai parar o jornalismo?

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Asus Eee PC 901

Estou ansiosa! O computador feito à minha medida. Vou hoje comprá-lo!

http://eeepc.asus.com/global/901.htm

I love it! Só a ideia de poder transportá-lo com facilidade dá-me uma grande satisfação. Leve, portátil e com tudo o que considero essencial... Muito mais barato do que um pc normal.