segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Boas festas!

A mesnagem mais lida todos os ano por esta altura: "votos de um feliz natal e um ano repleto de alegrias e felicidade". Onde está essa originalidade, meus amigos? Bem, mas, assim sendo, aqui ficam os meus votos... Bah!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Catástrofes naturais

Ela buscou a felicidade, mas catástrofes naturais teimavam em bater-lhe à porta. Um dia ultrapassou tudo ao conseguir encontrar o amor da sua vida. Descobriu que aí residia a sua felicidade. Sentiu-se em paz, bem consigo e com o mundo. Mas uma gota de água eclodiu de uma tempestade. Quando tinha finalmente vislumbrado a felicidade, mais uma catástrofe natural veio no seu encalço. Foi a gota de água. Hoje, salva-a esse amor até então desconhecido, mas os seus olhos já não conseguem vislumbrar a vida da mesma forma...

Passado, Presente e Futuro

Estamos aqui, agora, a lutar pelo futuro. Temos presente o passado, mas o presente não está na nossa memória. Pensamos "fiz isto, por isso vou fazer aquilo". Mas o que estamos a fazer agora?
E se, subitamente, todas as nossas perspectivas forem deitadas por terra? O que fazemos ao futuro? Refugiamos-nos no passado. E o que acontece ao presente? Esse fica para depois. Quando? No futuro.
Percorremos um longo caminho tendo em vista o futuro. Mas no presente não sabemos o que fazemos e faremos. Queremos no futuro fazer aquilo, mas quando o futuro for presente queremos no futuro fazer aquilo. E o que no passado lutámos para fazer aquilo no futuro, um dia não chega a ser presente.
Por mais fugaz que seja o presente, que agora já é passado, devemos saboreá-lo. Porque o futuro pode um dia não chegar, e porque o passado não vai estar cá para nos ajudar.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Muro das lamentações

Apenas algumas novidades que me têm trazido felicidade:
1) Ontem ganhei um bilhete duplo para ver Asian Dub Foundation (que já foi uma das minhas bandas preferidas) :D - parte má: o concerto calha na véspera de um teste e da entrega de um trabalho :S
2) Escolheram um texto meu para ser publicado num livro sobre Erasmus!!? - não sei mais informações além desta.
3) A minha prof. de inglês adora-me!

Agora a novidade que não me deixa ficar feliz: tanta coisa para fazer! Não tenho tempo para nada, nem para festejar estas pequenas boas surpresas... Ando cheia de trabalho! E, ah!! Dinheiro... Também não tenho dinheiro. E está frio! E fiz uma ferida no dedo. E... assim para já não me lembro de mais nada para me queixar.
E digo isto porquê? Porque português que é português tem que ter sempre algo para se lamentar. Pode estar no topo da felicidade, mas "ah! se eu tivesse mais 5 tostões" ou "ah! se naquele dia eu tivesse agido de forma diferente!...". Acho que é por isso que somos o país dos poetas, um país de tanga e, no geral, o maior muro das lamentações do mundo (já que gostamos tanto de pertencer o Guiness, nem que seja pelas maiores vergonhas). E lamentamos, e falamos, e choramos... mas nunca agimos! Ou, quando agimos, é num mau timing...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Já não posso mais

Estou farta de assistir a acontecimentos trágicos. Guerras, atentados, ataques terroristas, incêndios, cheias, tsunamis, sismos, pessoas desaparecidas, acidentes de viação, raptos, assassínios, assaltos, corrupção, pedofilia, tráfico de droga, crise financeira, crise de valores, aumento das taxas de desemprego, inflacção, aumento das desigualdades sociais, crimes puníveis por lei, demora na actuação judicial, incompetência governativa, guerrilhas entre indivíduos... Isto resulta em debates que nada resolvem, troca de ideias numa assembleia constituída por idiotas, desânimo, telejornais com duas horas de duração, necessidade de abstracção da realidade, retrocesso evolutivo, seres humanos mais estúpidos.
Por isso decidi que, neste blog, ao menos neste blog, vou começar a evitar assuntos desses, que já são tão batidos e que já não me provocam qualquer tipo de entusiasmo - é sempre a mesma coisa, salvo pequenos pormenores dos quais, esses sim, poderei falar.
A sério, neste momento apectecia-me acabar com todos os jornais noticiosos e com o jornalismo. Às vezes preferia ser mais ignorante, não saber nada sobre a actualidade nacional ou mundial, ou aliás, saber apenas aquilo que seleccionasse saber. Mas todos os dias sou invadida pelos mesmos temas, desenvolvidos até à exaustão, repetidos o mais possível, até conseguirem irritar toda a gente sem excepção. Agora é a moda da Casa Pia, do ataque na Índia, do Obama, da crise mundial, dos protestos dos professores. Chega! Dêem-me coisas novas! Quando estes acabarem, se nada de novo houver (há sempre o "novo" Natal, a "nova" passagem de ano, o "novo" mau tempo não sei onde), então volta-se a falar do PSD, do silêncio da Manuela Ferreira Leite, das novas propostas do governo, da neve que cai na Serra da Estrela, da estrada que foi inaugurada em Vila Nova da Rabona, de Vila das Couves que só tem 3 moradores ou da derrota do Manchester United que bateu o recorde de alguma coisa. Depois, vão buscar o senhor de Torres Belas que dedicou a sua vida a fazer chapéus e a Maria dos Prazeres que não encontra o filho que perdeu há 30 anos. Isto tem que mudar!! Isto apenas revela a incapacidade dos jornalistas portugueses para descobrirem notícias, pois se limitam a reproduzir notícias das agências, salvo um ou dois casos por dia. É por isso que não sei se estou na profissão certa. Que é do jornalismo de investigação em Portugal??? Onde estão as novidades nos jornais portugueses?

Duvida existencial

Por que é que as coisas que mais abominamos gostam sempre tanto de nós e aproximam-se tantas vezes da nossa área pessoal? (ex: pombos)

O bairro dos sorrisos

No meu bairro já começo a conhecer as pessoas e a forma de funcionamento. Já sei que à minha frente mora um casal jovem com um filho que acorda todas as noites a chorar. Sei que a vizinha do rés-do-chão é maluca e passa a vida a falar com o papagaio que se limita a repetir desenfreadamente as palavras "olá" e "có" (o diminutivo do nome dele). Sei que todos os dias, quando abro a persiana do meu quarto, e velhota que mora no prédio à frente está sempre de robe e rolos na cabeça a fumar um cigarro e a cuscuvilhar à janela. Sei que não há minimercado sem histórias diárias de roubos, discussões entre clientes ou outras situações mais hilariantes. Sei que há uma família com um cão que há uns tempos foi ameaçada de morte pela vizinha maluca, que já por várias vezes tentou matar os gatos de outra vizinha e esfaqueou o filho do senhor dessa família por não gostar do cão. Sei que, se precisar, o senhor Nuno do café, está sempre a postos para ajudar. Sei que o senhor indiano da banquinha de jornais me avisa sempre quando há promoções que envolvam filmes ou livros. Sei que o moço com trissomia 21 que mora no meu prédio é muito simpático e bem comportado. Sei que a Ana jabardona anda sempre com uma data de homens bêbedos, numa trupe que passa o dia de café em café, de cerveja em cerveja, de cigarro em cigarro e, quem sabe, algo mais. Sei que aos Sábados o bairro é invadido por chineses que têm aulas aos sábados de manhã na escolinha aqui ao lado - chineses ricos que invadem o bairro de Mercedes, BMWs, Audis e etc. Sei que agora a polícia está sempre, sempre aí, pronta para multar as dezenas de carros mal estacionados. Sei que o empregado do Rosa-Choque mora aqui na Praça das Nações e que é muito honesto - uma vez encontrou a minha carteira perdida no chão e fez uma maratona até conseguir entregar-ma, com tudo o que estava lá dentro. Sei que moram cá algumas pessoas conhecidas, como o Nílton, o Zé dos Fingertips ou a senhora que canta o hino do Sporting.
Sei muitas, muitas coisas, e cada vez mais coisas, e começo a adaptar-me a este local. Antes de vir para Lisboa, nunca tinha tido vizinhos, não sabia bem o que era viver em comunidade, partilhando histórias bairristas e reconhecendo muitos daqueles que não são do bairro. Não é o bairro mais segura, mas é este que me acolhe e é aqui que, finalmente, me começo a sentir em casa. Com todos os problemas e todos os sorrisos que me são apresentados diariamente. E todos os desafios (como a subida enorme desde o metro até ao meu prédio e mais os 3 andares que tenho que subir depois dessa colina).
É o meu bairro e a ele associo o verde da esperança que as recentes remodelações se prolonguem e possam tornar isto um bairro melhor. Mas, mais importante, espero um mundo lá fora melhor. Só assim o bairro pode ser realmente bom.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

E-letrados

Tenho um novo blog. Uma história contada a muitas mãos. http://www.e-letrados.blogspot.com

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Nomes próprios

Marlene da Conceição, Iolanda Augusta, Fátima Regina, Marta Alexandra, e nem digo o meu nome que bate todos estes. Sou da geração que nasceu em plenos 80's, está tudo dito. E, já que as modas se vão repetindo, espero que nos nomes tal não aconteça. Gostos não se discutem, mas, na verdade, nunca conheci ninguém que gostasse de nomes como estes... Só os próprios que os apadrinharam... Agora andam aí os novos rebentos: os Afonsinhos, os Dioguinhos, os Duartezinhos, os Bernardinhos, os Gonçalinhos, as Matildinhas, as Beatrizes e as Madalenas. Isto sem junção de mais nomes. Pode haver Marlenes e Conceições, Fátimas e Reginas, Martas e Alexandras, mas uma coisa eu gostava de proibir: não inventem junções de primeiros nomes porque isso pode ser traumático para as crinças! Pode ser?

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Grande promoção

Atenção aos ainda estudantes!
Este mês, o Centro Comercial Alvaláxia tem uma grande promoção nos cinemas. Para todos os estudantes, ir ao cinema de 2ª a 6ª feira, até às 19 horas, custa apenas 2.50€! Aproveitem agora, que isto de pagar 5 ou 6€ por um bilhete de cinema custa muito...

sábado, 1 de novembro de 2008

Texto hindú

The Lake questions Yudhistira:

"- What is quicker than the wind?
- Thought.

- What can cover the earth?
- Darkness.

- Who are more numerous: the living or the dead?
- The living because the dead are no longer.

- Give me an example of grief.
- Ignorance.

- Of poison.
- Desire.

- An example of defeat.
- Victory.

- Which came first: day or night?
- Day but it was only a day ahead.

- What is the cause of the world?
- Love.

- What is your opposite?
- Myself.

- What is madness?
- A forgotten way.

- And why do men revolt?
- To find beauty, either in life or in death.

- And what for each of us is inevitable?
- Happiness.

- And what is the greatest wonder?
- Each day death strives and we live as if we were imortal. This is the greatest wonder.

- Who are you?
- I am dharma your father. I am constancy, rightness, the index of the world.

- You've taken the form of a lake?
- I am all forms."

in Mahabharata

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Virar à esquerda

É impressão minha, ou as recentes medidas dos governos para fazer face à crise são um tanto ou quanto comunistas? Estão-se a passar!? Sarkozy, Bush e aliados, o Eixo do Mal, está a enlouquecer... e a perder as convicções :)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

I Weekend (AIESEC- ISCTE)

AIESEC... já ouviram falar? Se não ouviram, merecem saber do que se trata. www.aiesec.org Já estou envolvida até ao pescoço com o cargo de newie na equipa de Communication e na de Non-Corporate, numa área intercalar chamada Projects (Explorer). Quanta honra! Só este fim-de-semana já me deu muito para aprender. Formação sobre "o que é a AIESEC", sobre liderança e trabalho em equipa, tudo de forma muito dinâmica e prática. Só por isto, já valeu muito a pena. Mas também contam todas as pessoas interessantes que já conheci, portuguesas ou não, com muitas ideias para discutir e, sobretudo, a característica mais básica para a AIESEC: proactividade. Tanta actividade, que estou com gripe :X mas vai passar rápido.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Paris, je t'aime

Dias curtos, viagens longas, emoções à flor da pele, paisagem linda, muito cansaço...
Quarta-feira: Aulas às 8h, entrevista, continuam as aulas, sempre com a mala grande atrás, correria para Sete Rios e, last stop: Viseu. 4 horas depois... Ok, já agora, café com amigos que não vejo há muito. Tardíssimo! Tenho que ir para casa, mudar de mala, que esta é trôpega. Tentar dormir, ai não consigo! Despertador... já??? Corre, Helga, corre. 7 horas da manhã, ala para o Porto. 9h30, check in! Espera, ansiedade... avião! DORMIR!!! Acordo com umas trombetas e palmas (gravação da Ryanair, que parvo!). Estou em Beauvais... Falar francês para comprar o bilhete para Paris e saber como é à volta... Não me ocorre nada... Frases mal conexas! "Do you speak english? Ahhhh, great!".
Em paris, a Caroline me espera. Não há tempo para grandes sentimentalismos. Correr para casa, pousar a mala. "Jeremie is meeting us!" Choradeira, sempre em correria, para ir buscar a Sofia. Longa espera. Sensação estranha ali com eles. Sofia, choradeira, correria para pousar a mala em casa. Jantar, finalmente! A Laure vai encontrar-nos. O Carreiras também espera. Corram, corram! Voltinha pela zona de Notre Damme e depois pela área gay de Paris... Okay, este restaurante é perfeito! Bem francês, mas eu escolho comida italiana (estúpida!). Um Chardonnay a acompanhar. E amigos perdidos há muito reencontrados. Ah! Vida boa!
Em casa ainda cedo, mas amanhã é mais um dia longo. A Ari chega às 8h! Encontramo-la no metro de Châtelet. Choradeira. Vamos passear nos "Champs-Élysées". Primeiro, Louvre, Arco do Triunfo e, entre eles, o jardim das Tulherias. Depois, Ópera de Paris, subida ao terraço das Galerias La Fayete, espera com aquela paisagem brutal a chegada do Jeremie e do Carreiras. Que vertigens!!! Ah, lá vêm eles. Mc Donalds, rua das lojas caras, Louis Vitton, etc. O sítio onde Napoleão está enterrado, Les Invalides, o Gran Palais, o Petit, e vamos sentar, estamos estoirados! Vamos encontrar o Joep, a Caroline e a Isabelle, que já chegaram! Choradeira. O Louvre inside, grande tour da Caroline, e Câmara Municipal. Supermercado e de seguida, le Pont des Arts. Aí sim, choradeira! Gente nova, a Inês, a Margarida, a outra Inês, a Johana, e, muito depois, a pessoa mais esperada: Carolllll! Choradeira. Passa cá vinho, toma lá batatas fritas, dá-me um cigarro, tira-me uma fotografia, ah mais um abraço, falamos todos, partilhamos tudo, como em tempos a grande família holandesa. Até estava numa de ficar, mas... amanhã é mais um dia em cheio!
Cedo acordamos naquele T0 que acolheu 5 pessoas. Pômo-nos bonitas para o grande dia, corremos que já é tarde, mas ficamos séculos à espera da Inês... Prestes a suicidarmo-nos, a pensar que perdiamos o momento do "sim" e do beijo. A Inês lá vem, corremos, embora os saltos altos não tenham sido nada boa opção para ninguém - ainda bem que não uso disso! Ah! Olha quem ali está! Outro grupo de ex-Erasmus, atrasado, mas tudo bem. Chegados a Poissy, corremos e chegamos ao mesmo tempo da noiva radiante, mais linda do que nunca. Que bonito! Até eu estou tão nervosa. Música sentimental e... "oui!"... "oui!", repete o outro e seguem-se uma série de flashes, de suspiros, de lágrimas escondidas no canto do olho e batidas de corações fortes e energéticas. Que bonito! Vá, lá para fora, mandar pétalas e fazer mais uma sessão fotográfica. Restaurante, muitos crepes e... 3horas, temos que sair. Destino: Torre Eiffel, acompanhados de uma quantidade bastante razoável de champagne. Quais meninas de antigamente, da alta sociedade, bebericamos o champagne debaixo da torre. E estamos bem! Mas anoitece e começa a ficar frio. Jantamos o pior kebab de sempre e seguimos para "o bar dos Erasmus de Paris", alguém disse, se bem que me pareceu mito.
Domingo... É o meu último dia! Não pode ser!
Okay, manhã reservada para o Pompidou, só com tugas. Ao almço o Jeremie junta-se a nós. Musée d'Orsay! Não há tempo a perder! Tudo lindo, fantástico, com obras de arte que eu nunca pensei vir um dia a ver o vivo. Seguimos depois para Montmartre. Sacré Coeur, vista fenomenal, o sítio dos artistas e das caricaturas, o café de Amélie Poulin e o Moulin Rouge, e encontramos mais uns do grupo. Claro, parando para um verdadeiro crép nutella parisiense. É cedo. Seguimos para um bar com música ao vivo. Tão cedo? Pois, mas o bar já está muito cheio. O homem japonês anima as hostes. Uma hora depois: "ah! isto tem música ao vivo!", "A sério?" lol

(como devem ter reparado, escrevi isto com muita, muita pressa... deve haver por aí uns erros, mas não podia deixar de partilhar um dos fins-de-semana mais bonitos - e mais caros - da minha vida... que saudades!)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Até segunda!

Até à próxima segunda-feira, este blog não será actualizado. Mas, quando voltar, terei coisas maravilhosas para contar. Muitas, muitas coisas do casamento da Carol, da reunião de Erasmus e da visita a Paris. Wish me luck!!! Até para a semana!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Já são 150

Nunca pensei, mas cheguei hoje à 150ª postagem!!! Achei sempre que, por esta altura, já tivesse passado o prazo de validade deste blog. Já lá vão 150 postagens. Incroiable!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Não percebo

Não percebo, num mundo tão cheio de coisas para fazer, a ideia de passar horas a ver... hi-5! "Esta é tão feia! Olha a roupa dela! Ah, tem tantos amigos!" Expressões normais em quem se dedica a este tipo de actividades extremamente frutíferas. Não sei em que pode isto contribuir para a felicidade, a evolução, a formação, o que quer que seja das pessoas. Para mim, as redes sociais têm poucas coisas boas. Na sua génese, funcionam como uma maneira de encontrar amigos perdidos no tempo e manter contacto com eles. Normalmente, funcionam como um incentivo à futilidade, ao narcisismo, ao engate de baixo nível e à estupidez ou estupidificação. Será que vim de Marte, para não entender o encanto de coscuvilhar a vida dos amigos dos amigos dos amigos ou de expôr demasiadamente a própria vida?

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Voltei à faculdade. É incrível como, ainda que já tenha passado por esta experiência, tudo me parece novidade. Não, não ando lá metida nas praxes, que já não tenho paciência para essas coisas. Não, não ando avidamente à procura de novas amizades por que isso me parece apenas um factor de distracção. Não, não fujo dos professores formais e arrogantes porque agora todos me parecem extremamente simpáticos e relaxads, quase como se estivesse no liceu.
Vou à faculdade cheia de vontade, para ir às aulas e aprender as coisas interessantíssimas que lá têm para me ensinar. Já não me apetece fazer gazeta na esplanada, isso agora parece-me perda de tempo. E já participei em mais aulas esta semana do que nos 3 anos de faculdade que já tinha feito antes. Os professores não se limitam a despejar matéria e demonstrar a sua superioridade intelectual. Pelo contrário! Contam histórias relacionadas com a matéria só para nos motivar e insistem para que os alunos tenham um papel activo nas aulas. Querem acompanhar-nos no nosso percurso académico e profissional. E raras são as situações de desprezo pelos alunos, coisa à qual eu estava habituada.
Por isso, não me sinto de volta à faculdade. Sinto-me de volta ao liceu, mas num liceu mais intensivo e em que eu estou muito mais empenhada e interessada. Os coordenadores do meu curso cumprimentam-me quando passam por mim! Se for preciso, convidam os alunos para almoçar com eles! Sabem os nomes dos alunos, fornecem-lhes os e-mails pessoais e mostram-se disponíveis para ajudar a resolver qualquer problema dos alunos.
Há problemas nesta minha nova faculdade, claro que sim! A secretaria consegue ser ainda pior do que aquela a que eu estava habituada, além de que é uma confusão estudar num curso interdepartamental. Mas, pelo menos, as pessoas são muito mais humanas, incentivam o conhecimento e fazem-nos gostar de ir à faculdade. É preciso pedir mais? Por que não acontece isto em todo o lado? Terão as pessoas de ser frias e rudes para impôr respeito? É assim que se formam bons profissionais? Sinceramente, nesta semana de inícios de estudos, já noto diferenças em mim, nomeadamente, nos meus interesses, pois sinto-os muito mais abrangentes. E, claro, num início de ano lectivo, as pessoas estão sempre mais empenhadas...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

As coisas mudam

Fiz um balanço do último ano para perceber o que mudou na minha vida. E, basicamente, deu muitas, muitas voltas, mas agora está semelhante àquilo que estava no ano passado. A nível profissional, financeiro, académico, amoroso, a todos os níveis. Foi como dar uma volta ao quarteirao, e começar agora uma nova volta ao mesmo quarteirao, embora mais conhecedora.
Já pisei estes trilhos, estou a ter um dejá-vou! Mas agora encaro tudo com mais alguma maturidade. Até nas aulas! Virei uma crominha :) com muito orgulho!

p.s. - nao encontro os tis (ou tiles, como queiram) no meu novo netbook

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Para quê?

Para quê acordar e ver um mundo virado ao contrário, cheio de injustiças e desmotivações sociais?
Para quê acordar e esperar o desconhecido ou o conhecido entristecedor?
Para quê acordar com uma vista panorâmica para a maldade e o chicoteamento penal?
Para quê acordar e ser punida por uma alta autoridade para o fim da liberdade democrática?
Para quê acordar se não tenho o factor C, se se me acabou a criatividade e despedi a força de vontade?
Para quê acordar, para sofrer danos psíquicos e pagar para poder (assim) viver?
Para quê?

domingo, 14 de setembro de 2008

Conselho cibernáutico

Mesmo no mundo cibernauta, há fases. Ando na fase de LastFM. Este site está mesmo bem concebido... Tenho vindo a descobrir muita música por aqui, através da busca que me traz artistas semelhantes aos meus preferidos. Aconselho a todos.

Bom dia!

Passei só para desejar bom regresso às aulas a quem as tem! :) Boas matrículas, boas filas de espera, bons professores, bons estudos, boas cábulas, boas borgas... No geral, bom dia para todos!

sábado, 13 de setembro de 2008

O quinto elemento

Caminhava à beira mar. Olhava as ondas enroladas, que lhe embatiam nos pés e enregelavam o corpo. A toalha abrigava-lhe os ombros fazendo parar o vento enquanto suspiros incontornáveis lhe fugiam do coração. Titubeante, vacilava entre sentar-se ou mergulhar e por isso continuava a andar.
Ao longe, avistou uma tribo com fogueiras e gritos índios, dançando e cantando palavras grunhidas, incompreensíveis. Os sinais de fogo mostravam desenhos no ar, qual fogo de artifício de Vila Branca, que lhe inundava as memórias da infância. Um céu desenhado assustadoramente, com estalos de explosão e caras feias de vudú, fizera-lhe ocorrer voltar atrás no seu percurso. À primeira meia-volta, foi derrubada por uma onda que resolveu impôr a sua força. Levantou-se para dar mais meia volta. Afinal, voltar atrás não teria sido uma boa decisão. Mas a tribo em celebração, certamente, não gostaria de ser incomodada.
Presa entre àgua, fogo, terra e ar e aprisionada num mundo de incertezas performativas. Ali ficou, sem saber para onde ir. Estava cansada, decidiu sentar-se. Esperava alguém para a salvar e recorria à toalha para a abraçar.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Mega-preços de Verão prolongado do país

Os preços das coisas andam a chocar-me muito. Nos últimos tempos reparei nas coisas que mais encareceram:

- Uma fotocópia (eu tirei sessenta) na Praça do Chile: 0.10€ ---- 20 escudos!!!

- Um pão na padaria dos Anjos: 0.35€ ---- 70 escudos!!!

- Um arrumador de carros (que ainda reclamou!): 0.50€ ---- 100 escudos!!!

- Um litro de gasóleo na Galp: 1.32€ ---- 264 escudos!!!

- Um café no novo Amo-te Lisboa: 1.60€ ---- 320 escudos!!!

- O maço de tabaco mais barato: 3.00€ ---- 600 escudos!!!

- Uma imperial no CCB: 3.10€ ---- 620 escudos!!!

- Azeite Virgem Extra Clássico Suave Oliveira da Serra (1 litro) no Continente: 4.25€ ---- 850 escudos!!!

- Um menú Big Tasty no McDonalds: 5.40€ ---- 1080 escudos!!!

- Um gelado da Haagen Dazz: 6.20€ ---- 1240 escudos!!!

- Um bilhete de comboio Lisboa-Viseu em inter-cidades (2ª classe): 15.50€ ---- 3100 escudos!!!


Isto só pode ser crime. Usurpação de poder, pelo menos, não?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Gargalhadas do YouTube

Cinco dos vídeos mais c´micos do YouTube:

Chineses aprendem inglês

Hey Marine!

Americanos não são estúpidos

Ken Lee

O cromo dos Ídolos e a Super Bock

Professores respondem à letra

Professores das escolas portuguesas foram escolhidos aleatoriamente para responder a um inquérito via e-mail. A pergunta foi "O que vai fazer para melhorar a escola?".
As respostas são boas indicações do descontentamento dos professores relativamente às políticas educacionais do governo. Esta pergunta estava mesmo a pedi-las! Vejamos algumas belas respostas, das mais representativas desse descontentamento consensual.

"Com um governo a expor-me como "a Doença a Tratar da Escola Pública" é muito difícil estar motivado para algo mais. Tentarei sorrir, talvez…Maurício Brito, 38 anos, professor de Educação Física do ensino secundário

Fazer o contrário do que a equipa ministerial pretende e ensinar literatura aos meus alunos, conduzindo-os a um sucesso real nos exames nacionais. Fátima Inácio Gomes, 40 anos, professora de Português, secundário

Este ano, para melhorar a minha escola, irei percorrer mais de 120 quilómetros diários... José Paulo Santos, 39 anos, professor de Português e Francês, no 3º Ciclo e Secundário

Vou trabalhar pensando que devo exigir o respeito, a dignidade, as condições de trabalho para toda a classe docente, que se perderam pelas péssimas políticas que temos tido, não compactuando com o facilitismo, com a estatística e com o folclore. Maria da Glória Costa, 47 anos, professora do 3º Ciclo e Secundário

Esforçar-me-ei no sentido de influenciar a classe docente e os eleitores em geral, de molde a que seja possível, já em 2009, varrer da condução da política educativa do país um funesto conjunto de personagens, que fizeram da arrogância incompetente o seu modus operandi. Octávio V Gonçalves, 45 anos, professor de Filosofia, Psicologia e Área de Projecto, secundário

Neste país (e Escola) de fantasia, pretendo melhorar estatísticas e aprovar, com nota máxima, todos os alunos!!! João Cristiano Cunha, 34 anos, professor de Educação Musical, 2.º Ciclo

Querem afogar-me em papeis mas vou nadar contra a corrente para continuar a ENSINAR e APRENDER. Fernanda Carvalhal, 56 anos, professora de Matemática, secundário

Durante este ano vou trabalhar como se a Ministra da Educação não existisse; vou ser simplesmente professor. António Marcos Tavares, 53 anos, professor de Filosofia, secundário.

Este ano lectivo vou ensinar e educar os meus alunos como sempre, utilizando os poucos meios disponíveis, sacrificando a minha vida pessoal e familiar, faço 300 km diários, fazendo o melhor que puder e dando tudo de mim porque adoro-os. Tiago Soares Carneiro, 33 anos, professor de Educação Física, 3º ciclo

Este ano concentrarei os meus esforços na desconstrução do modelo de avaliação do desempenho docente, do novo modelo de gestão, do estatuto do aluno, em particular, e do Governo, em geral – por uma escola melhor! Margarida Correia, 43 anos, professora de Português, secundário

Lamentavelmente, menos do que o que fiz em cada um dos meus 20 anos de serviço. Vou estar ocupada com o processo excessivamente burocrático e inadequado da avaliação de professores. Teresa Ferreira, 42 anos, professora de Matemática, 3ºciclo e secundário

Apesar de todos os desmerecimentos, condicionantes e imposições laterais à minha actividade, procurarei arranjar tempo para cumprir a minha verdadeira missão. Ana Magalhães, professora de Geografia, 3º ciclo

Nada, pois não consigo descontaminá-la do Governo! Paulo Carvalho, 38 anos, professor de Educação Visual e Tecnológica, 2.º ciclo

Desburocratizar... burocracia, do francês bureaucratie: modo de administração em que os assuntos são resolvidos por um conjunto de funcionários sujeitos a uma hierarquia e regulamento rígidos, desempenhando tarefas administrativas e organizativas caracterizadas por extrema racionalização e impessoalidade, e também pela tendência rotineira e pela centralização do poder decisivo... Alexandre Santos, 30 anos, professor de Educação Visual e Tecnológica, 2ºciclo

Vou fazer o que sempre fiz e mais uma coisinha: lutar, com todas as minhas células, para derrubar esta política educativa e os seus macabros protagonistas! Luís Costa, 48 anos, professor de Português e Francês, básico e secundário

Vou Votar no PSD! Ricardo Silva, 38 anos, professor do 3ºciclo e secundário

No meio do ambiente burocratizado, facilitista, anti-democrático e desajustado em que o Ministério da Educação colocou a escola pública, vou tentar dar (boas) aulas. Jorge Freixial, 46 anos, professor de Educação Visual e Oficina de Artes, 3.º ciclo

Este ano vou ignorar a ministra para melhorar a escola. Maria Barros, 41 anos, professora de XXX, 3º ciclo e secundário

Durante o ano lectivo vou almoçar diariamente com a presidente do executivo para ter excelente na avaliação (com professores excelentes a escola melhora). Marco Pereira, 38 anos, professor de Educação Física, 2º Ciclo.

Uma vez que, mais um ano não tenho escola, vou procurar uma que me deixe melhorá-la, quer seja nas AEC's ou mesmo em apoio extra-escolar aos seus alunos, sim porque um lugar cativo não me é permitido, pois ainda não sou sócia de clube de futebol, caso contrário já teria um dragon seat ! Carla Sofia Coelho, 25 anos, professora de 1.º ciclo

Para melhorar a escola, vou: planificar, preparar, dar aulas, preencher papelada inútil, organizar visitas de estudo e actividades, elaborar, imprimir e corrigir testes em casa, ir a reuniões fora do meu horário de trabalho, convocar e presidir a reuniões do Conselho Geral Transitório, receber encarregados de educação, tirar faltas, abrir livros de ponto, fazer matrículas e turmas, dialogar pacientemente com os avaliadores (esta é nova), fazer relatórios, classificar exames nacionais, fazer fichas para os alunos com mais dificuldades, ser conselheiro e confidente dos alunos, ler a legislação contraditória da ministra com paciência... Felizmente vou continuar sem ter de escolher manuais por causa da confusão da TLEBS. Jorge Almeida, 35 anos, professor de Língua Portuguesa, 3.º Ciclo

Este ano vou dar aulas como sempre dei mas vou ter que engolir muito mais “sapos” vivos a bem da nação. Luísa Lopes, 53 anos, professora de Português e Francês, 3º ciclo e secundário 

Enquanto o papel de professor como pessoa que transmite conhecimento não for definido e assimilado pelo Ministério da Educação, a única coisa que pode ser melhorada, será o aspecto gráfico das toneladas de relatórios desnecessários preenchidos pelos professores. Com que utilidade? José Augusto Oliveira Peito, 29 anos, professor de Físico-Química, 3º Ciclo

Nada! Este ano não vou poder fazer nada para melhorar a escola. Devo esclarecer que isso não me orgulha. É, pelo contrário, muito decepcionante. Gostaria imenso de poder contribuir para a melhorar, mas a verdade é que ela, depois da corajosa reforma educativa por que passou recentemente, está absolutamente perfeita e, portanto, teoricamente indisponível para aceitar qualquer melhoria…João de Miranda Maranhão, 57 anos, professor de Inglês, secundário

Terei que lutar, fazer greve, em defesa da Escola Pública democrática. António Ramos, 54 anos, secundário

Temo que nada. Continuarei a dar o meu melhor como sempre o fiz, mas sinto que as minhas energias serão consumidas no processo burocrático da avaliação de 91 docentes de um departamento pelo qual sou responsável. E.Videira, 57 anos, Matemática e Ciências Experimentais, secundário

Lutarei pela criação de condições na Escola pública que permitam a formação de seres pensantes e com capacidade de amar, contra a escola dos robôs, pela retirada de todas as contra-reformas da União Europeia e da assinatura dos dirigentes sindicais do “Memorando de entendimento” assinado com o Ministério da Educação. Carmelinda Pereira, 60 anos, professora do 1º Ciclo

Impedir que as trapalhices burocráticas se transformem em armadilhas pedagógicas.
(A ideia é alertar para as bizarrias, incongruências e erros do Estatuto do Aluno, do novo  Regime de Autonomia e Administração das Escolas e da avaliação do desempenho dos professores). Carlos Machado, 38 anos, professor de Português, secundário

Talvez mentir, talvez mentir..." Teresa Figueiredo, 44 anos, professora do 3.º ciclo e ensino secundário

Aperfeiçoar o actual modelo de avaliação de desempenho dos professores de modo a que, já que ele veio para ficar, se minimizem os prejuízos para a autonomia profissional dos professores e para os resultados dos alunos. Francisco José Alves Teixeira, 41 anos, professor de Filosofia, secundário."

Direita perdida

O PP está a dar as últimas, pois é. Mas o PSD está um completo caos! Luís Filipe Vieira volta à carga e enterra o próprio partido com críticas duras à sua líder. Bem bastavam as críticas da oposição... As coisas já estavam más o suficiente! Não era preciso os de dentro começarem a alinhar na onda de ataques a Manuela Ferreira Leite!... What's the point?
Eu, que vaticino o futuro, digo que só um novo partido de direita salvará esta facção partidária. Não quero propriamente salvá-la, eu que até nem sou a maior fã da direita portuguesa. Apenas prezo a diversidade e a pluralidade ideológica nos meandros políticos como em qualquer outra circunstância.
Enquanto isso, o PS encosta-se cada vez mais à direita e a concorrência começa a ser "desleal". Tenho, mais do que nunca, curiosidade em ver como correrão as próximas eleições. É que, por pior que o nosso governo actual se porte, parece que consegue ser menos mau do que os outros e, por enquanto, é óbvio que vencerão. Ou será que o PSD nos vai surpreender com uma grande reviravolta no partido? Acho difícil... Agora, a novidade vão ser os partidos mais pequenos. Algo me diz que PCP e Bloco vão conquistar mais eleitores do que o habitual...

Os programas mais populares da TV generalista

Só uma pequena questão. Há mesmo alguém que ache piada ao pato insuportável junto do cota cromo da Fátima Lopes? Mas... porquê?? E, já agora... já que isto de ter só os quatro canais de generalistas não me deixa grande margem de manobra e os programas tipo Fátima Lopes inundam a minha casa, o que vem a ser esta modinha ridícula de cantar os números de telefone que as pessoas têm que marcar, sempre com músicas mesmo muito más?
Ah! E o que deu na cabeça da pessoa responsável por isso para pôr a Maya a apresentar o programa Contacto?? O mundo anda perdido!!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Pela costa alentejana

Voltei rejuvenescida depois de uns dias de acalmia na costa alentejana. Poucas pessoas, num início de Setembro pouco convidativo, e muito relaxamento. Não tinha noção de que praias quase desertas eram tão inspiradoras... Tenho pena que já não me cheire a mar e que os prédios altos tenham regressado. Por mais que me tenha andado a queixar antes de que não se passava nada, era mesmo isso que eu precisava...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Bloggers = Jornalistas?

Aqui eu escrevo o que eu quero, como quero. Às vezes até nem quero, mas apetece-me. Aqui eu divulgo o que eu quero, como quero. Normalmente, não é um querer muito forte... Apetece-me! E posso, e quero, e mando. Livremente, sem censura, sem (re)pressões, sem responsabilidade.
Ora... Poderá um blog ser considerada uma forma de exercer jornalismo? É uma óptima fonte de informação! Tendencial, está claro. Mas, por amor de Deus... Como podem os bloggers ter os mesmos direitos dos jornalistas, se não têm os mesmos deveres??
É um tema controverso. Será que me está a escapar alguma coisa? Descobri hoje que os partidos políticos estão a atribuir muitos direitos aos bloggers, iguais ou muito semelhantes aos dos jornalistas... À excepção do PCP (o único que faz uma distinção muito clara entre bloggers e jornalistas), os partidos mais conhecidos atribuem credenciais aos bloggers, muitas vezes sem uma avaliação prévia dos blogs. PS, PSD, BE e PP estão a fazer uma confusão qualquer, talvez sem noção da vastidão da blogosfera.
Parece-me que isto não vai correr bem, até porque há tantos bloggers que os espaços para jornalistas (e bloggers, em muitos casos) vai ter que ser muito aumentado, pelo menos a avaliar pela quantidade de blogs portugueses que existem... Como vão eles descalçar esta bota? E se apetecer a um blogger, sem responsabilidade, disparatar maldades sobre estes partidos?
Enquanto blogger, acho isto extraordinário. A possibilidade de exercer funções jornalísticas sem se reger por nenhum código deontológico é formidável. Enquanto jornalista, acho isto inacreditável. Onde vai parar o jornalismo?

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Asus Eee PC 901

Estou ansiosa! O computador feito à minha medida. Vou hoje comprá-lo!

http://eeepc.asus.com/global/901.htm

I love it! Só a ideia de poder transportá-lo com facilidade dá-me uma grande satisfação. Leve, portátil e com tudo o que considero essencial... Muito mais barato do que um pc normal.

domingo, 31 de agosto de 2008

Assim vou ser feliz!

De volta ao desemprego total, dá-me vontade de fazer tantas, tantas coisas... Tantos sonhos por concretizar!... Na verdade, não estou preparada para fixar a vida e manter-me subjugada a uma rotina diária. Por isso, os planos agora são fazer mais e diferente. Fiz uma lista na minha mente, que já tem vindo a ser construída há muito tempo, e organizei o meu plano de ataque à felicidade. (suspiro) Vou tornar-me tão conhecedora!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Estudantes de Viseu

Tenho um "je ne sais quois" por tunas. E as duas tunas da minha cidade (será que há mais do que estas?) deixam-me orgulhosa por ser viseense. Agora, só me falta ser gajo, ser estudante, e estudar em Viseu... Juro que também ia lá para estas coisas das tunas! São cheias de espírito! Gosto! Infantuna e Tunadão, a seguir, nos vídeos.



Afinal não foi só os Jogos Olímpicos

Bem, acabei de ver esta declaração do C. Ronaldo, que certamente me passou ao lado na altura d Euro 2008: "Acha que eu preciso de trabalhar? Eu preciso é de descansar!"... Não serã declarações em tudo semelhantes às do Marco Fortes?






E lembrem-se que Portugal, em futebol, nem sequer "atingiu os mínimos" para ir aos Jogos Olímpicos...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O meu post mais estúpido de sempre

Engoli os sentimentos. Engoli-os a todos. Nada como uma vida desprovida de sentidos maus. I feel soooo freeeeeeeeeee!!!
"Boooolaa braaancaaaa: O Vazio faz a revienga e ultrapassa o Mal Cheio, ocupando agora o top animal. E é golo, é golo, golooooooooooooooooooooooooo!!!!!! GOOOOOOOOLLLLOOO do vaziiioooo! O público no Estádio do Organismo manifesta-se. Está fora de si, numa espécie de euforia da alma levitacional. A equipa da Apatia recuperou e passa para a frente no marcador graças a este grande Vazio. Apatia 3 X Escuridão Sentimental 2!!!"
Acho que estou a ficar doida!!! :X

domingo, 24 de agosto de 2008

Adeus Jogos Olímpicos

Pequim 2008 já terminou, dizem que com a pior prestação de sempre dos portugueses. Depois das duas desistentes, depois da frase já célebre "de manhã é para ficar na caminha", depois de um lutador Gustavo Lima deixar a modalidade da vela e da desilusão com os supostamente grandes Francis Obikwelu, Naide Gomes (embora tenham estes nomes estrangeiros) e outros como a Telma Monteiro(esta já com um nome mais tuga), nuns Jogos Olímpicos em que nem a nossa pentacampeã Vanessa Fernandes conseguiu o ouro e os portugueses ficaram geralmente classificados na segunda metade da tabela, acredito que tenha mesmo sido a nossa pior prestação de sempre.
E os portugueses reclamavam: "Tiram-me dinheiro para eles irem lá passear", "Se estão bem na caminha, então vão lá fazer o quê?", "Eles recebem demasiado dinheiro para isto...". Claro que toda a discussão abrandou quando a nossa última esperança, Nélson Évora, alcançou o primeiro lugar do pódium com os seus 17.67 metros no triplo salto. Foi por muitos apelidado de "Salvador da Pátria", nome com o qual eu não concordo. Concordaria com um "Salvador dos atletas olímpicos", isso sim. Apenas devolveu confiança aos portugueses e defendeu o bom nome dos atletas, mas não salvou a pátria de se afundar em Pequim. Fez tudo o que pôde e, embora esteja, sem dúvida, de parabéns, já vi Évora saltar mais longe.
Envoltos em polémica, estes Jogos Olímpicos, por sua vez, bem podem ser considerados uma grande desilusão. Não só para os portugueses, tão perdedores, como também para o resto do mundo. Fala-se em árbitros e júris com alguma tendência para favorecer a China. Houve a polémica com as idades das acrobatas chinesas. Isto já sem falar da fantástica ilusão de óptica na inauguração dos JO, que, afinal de contas, foi feita a computador. É estranho que haja tantas falcatruas alegadamente cometidas pela China.
Por isso, Portugal não foi o único país a perder. Fomos todos. Esta foi mais uma mancha no sinuoso percurso dos Jogos Olímpicos e não será apagada. Não pela prestação dos nossos atletas - se me pagassem para ir a Pequim fazer desporto, confesso que eu estaria mais interessada em ver as vistas do que em correr e saltar. Mancha inapagável na história, sim, porque cheira a farsa e porque vai contra os princípios básicos que originaram estes jogos: união, desportivismo e camaradagem. Não assistimos a um hino ao desporto, mas sim, das duas uma, ou a uma série de contestações de maus perdedores ou à corrupção do país anfitrião.

Não dêem importância a isto

Tantas pessoas no mundo. Tantas multidões, tanta agitação, tantos carros, tantas casas, tantas famílias, tantos eventos, tantas ocupações, tantos objectos, tantas estradas, tantas notícias, tantos animais, tantos ventos, tantos raios de sol, tantas plantas, tantos jogos, tantas coisas, tantas palavras... Como pode alguém sentir-se só nesta dialéctica imparável de relações?
Tenho um segredo. Um segredo é o que nos faz isolar-nos do que resta no mundo. Mas há segredos que nem o maior desbocado consegue transmitir. Há segredos chamados sentimentos. Nunca tive jeito para sentimentos nem dúvidas existenciais. Sempre os evitei, apegando-me a outros factores da vida. Agora não tenho como escapar-lhes. Pois não tenho mais nada a que me apegar. O que falta acontecer? Às vezes, gostava de ser bruxa e adivinhar o futuro. Pelo menos, não surgiam dúvidas sobre o que fazer. Alguém quer ser meu mestre da arte divinatória? Tenho a certeza que não. Eu seria má aprendiz. Por isso, a pergunta não passa de retórica. Por mais que eu goste de filosofia, odeio as perguntas retóricas que me inundam o cérebro pequenino, ocupado com apenas uma coisa. E não consegue pensar em mais nada...

sábado, 23 de agosto de 2008

Noites de Inverno

Está escuro. É a negritude plena que faz perorrer um arrepio na espinha frágil e desampara a criança na vida sangrenta, quase vampírica, numa noite de nevoeiro de Inverno em que fugia dos lobisomens e outros monstros terroríficos. Ela fugia assustada. Agora, a criança vira-se contra eles e vai à luta, embora a noite nunca tenho estado tão fria e enevoada, sem nem sequer ter a lua para a apoiar.

domingo, 17 de agosto de 2008

Fenómeno

Depois de uma semana de praia... o meu tom de pele continua mais claro do que a própria areia... tirando eu, toda a gente ficou preta!!!

Saturday Night Drunking Dreams

Há amigos que são para a vida. Há Aqueles amigos. Aqueles sem os quais já não conseguimos imaginar a nossa vida a acontecer. Os amigos das férias, das borgas, das partilhas, das trocas, dos encobrimentos, dos mesmos pensamentos, dos aparvalhanços, das conversas filosóficas, da entreajuda, do espírito de sacrifício, os amigos de "Saturday Night Drunking Dreams", "And so it is..." ou do que for. Aconteça o que acontecer, imaginamo-nos velhinhas, aqui, na Pérsia, onde for, nas nossas reuniões de sábado ou de férias, quase como as meninas do Sexo e a Cidade.
É o que eu mais gosto nas férias. Na "Vagues" podemos cimentar a nossa amizade, colori-la de novas aventuras, novos pormenores, retocá-la e poli-la para que nada se estrague. Quem diria, há tantos anos atrás, que hoje tudo continuaria na mesma entre amigas. Sem stresses, sem disputas, mas sim com o mais puro sentimento de amizade ao qual nem sempre conseguimos dar valor. Agora sim, gravamos os nossos momentos para sempre e encontrar-nos-emos eternamente num sábado à noite perto de nós. (E vocês não conhecem o meu blog hihihi)

Sines

É por isto que eu gosto de festivais de Verão. Desde andar mal vestida e pouco limpa, às noites muito mal dormidas, passando pelos almoços e jantares improvisados e mesclados com o Camping Gás. E, claro, o que nunca podemos esquecer são os encontros inesperados - desta vez, os Erasmus, as gregas, o “Mr. Rawal”, vários amigos que não encontrava há muito e os vizinhos mal ou bem-humorados, que também ficam na história do FMM Sines 2008.
Como estreante neste festival, tenho a dizer-vos que estou espantada com a organização, com a boa música, com os espaços dos concertos e com a vontade que eu tinha para ficar tão mais tempo… Muito frio - nada que um vinho bem tuga não apague - e, acima de tudo, boa disposição. E, para quem, como eu, vai para ver as vistas, o FMM Sines é muito económico! Sim, apanhei um escaldão que quebrou toda a minha alvura e fui picada por insectos. Sim, o Carreiras é muito chato J . Sim, o “man” do Bloco de Esquerda era um atrasado mental e muito má onda. Sim, tive medo do homem que nos queria bater por não aceitarmos imperiais (lá tivemos que aceitar…). Mas são todas as aventuras, boas e más, que, mesmo com o Carreiras presente J, me deixam dizer que Sines foi lindo, lindo, lindo a triplicar, e que, para o ano, quero repetir a experiência, mas por mais tempo.

sábado, 2 de agosto de 2008

Pessoas irritantes

Mais pessoas que me irritam:
- Pessoas indecisas;
- Pessoas que mandam sms a toda a hora, sobretudo quando são do género "então, tudo bem?" ou "olá, que tens feito?" ou "estou a fazer xixi" ou "a pessoa disse isto e fez aquilo";
- Pessoas que se acham mais cultas e inteligentes do que um cidadão médio;
- Pessoas que têm opiniões formadas pelas opiniões da generalidade da população;
- Pessoas invejosas;
- Pessoas sem sentido de humor;
- Burros;
- Pessoas que levantam testemunhos, mesmo que falsos, sem estarem devidamente informadas sobre a situação;
- Casais muito melosos;
- Aquelas que deixam os amigos de parte constantemente para estarem com os namorados;
- Os que "fazem e acontecem", mas, na realidade, nada...
- Pessoas mais inteligentes que eu, que me fazem sentir parva e que me trocam as voltas;
- Pessoas que gostam de ostentar o que quer que seja

Oportunidades são assim!

Fiz diferente. Fiz "melhor". Agarrei uma oportunidade que poderia escapar não fora o bom timing... Escapou uma hipótese melhor que não sei se teria oportunidade de agarrar, mas, não fora a oportunidade que agarrei, poderia vir a ser uma oportunidade bem melhor... Essa, sim, seria a boa oportunidade... Embora esta não seja má... Estou naquela fase adolescente da indecisão constante. Que tardio!

De volta

Passou muito tempo desde o meu último post, eu sei... Vou compensar tudo nos próximos dias... Tudo aquilo que me afectou a alma durante este tempo e que eu pensei "hmmm vou falar disto no blog" (sim, isso acontece-me muitas vezes) vai ser aqui postado, embora possivelmente desactualizado, num caso ou outro...

sábado, 19 de julho de 2008

Loures crew

Loures crew é que rulla, yô! Ai de quem se meta com os guetos de Loures... "chamo já os meus amigos ciganos" e olhem que eles já são mais de uma centena!!! "De onde és?", "Kova M", "Ah! Betinho! Eu sou de Loures, man! Vamos andar à porrada? Eu tenho uma faca que dá tiros!"... tou a ver. Móni! Tens as costas quentes, e eu também, que tenho família nesse "ganda" Loures. Passem já pra cá os trocos ou parto-vos essas teclas todas, ya?

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Música 2008

Bem... em termos de espectáculos musicais, não temos mesmo como pegar. Ou seja, claro que posso lamentar-me por nunca ter visto os "meus" Smashing Pumpkins ou por, no ano passado, ter perdido aquele Yann Tiersen. Mas este ano, confesso que alguns dos grandes nomes musicais da minha vida estão/estiveram/estarão em Portugal. Sim, não posso estar presente neste momento no Marés Vivas (quem diria que iria ter este cartaz!!), nem absorver a experiência de Lou Reed ou Leonard Cohen. Já perdi concertos nos quais nem quero pensar, pois me obrigam a esbofetear-me e perguntar "por que é que foste para os copos naquele dia?" ou "porque compraste aquela camisola, de que até nem precisavas assim tanto?".
Apesar de tudo, ainda há coisas que eu tenho conseguido e, passada uma semana, deixem-me que vos fale do dia 10 do Optimus Alive!. Que falha minha não falar dele aqui! Não foi bom. Não foi mau. Não foi surpresa. Não foi desilusão. Tudo correu como se estava à espera. Ok, The Hives mostraram alguma força, mas foi na altura em que eu não tinha forças e me fui alimentar. Mas, para mim, os grandes nomes do dia 10 eram Gogol Bordello e Rage Against The Machine. Não foi muito bom. Não foi muito mau. Não deram um espectáculo memorável. Também não foi nada de se deitar fora. Gostei. Mas não adorei. Tocam bem ao vivo, têm energia, mas nem sempre entusiasmam e a comunicação com o público é muito fraquinha. Claro que não podemos comparar os dois tipos de música. Mas senti o mesmo em ambos os concertos. Não posso dizer que estes concertos marcaram a minha vida (e eu, que ia à espera de tanto, sobretudo de Gogol!). Passou-se bem o tempo, mas faltava ali qualquer coisa. Eu também não fiquei nos lugares em que gostava de ter ficado a ver os concertos. Fiquei longe do velho violinista de Gogol Bordello, que estava do outro lado do palco, onde eu queria ter ficado. Fiquei a quilómetros do palco em Rage. Muita, muita confusão...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

...

Desesperados inesperados. Quando damos conta, a vida volta atrás, a vida vai para a frente, há recuos e avanços labutados e simultaneamente inesperados. Há momentos em que decido parar para pensar. Mas tenho um medo gigante de o fazer. E daí surgem os inesperados. Certo… errado? Não interessa.
Sempre achei que é pior a sensação de nos arrependermos por aquilo que não fazemos do que por aquilo que fazemos. Até porque, se o fazemos, é reflexo de algo que queremos fazer.
Pode haver mais coisas que queremos fazer, mas, desta vez, achei por bem agarrar a oportunidade que me foi atribuída. Certo ou errado? Não sei… Talvez (muito provavelmente) o mais errado…
Estou com muito sono neste momento para poder “discernir”. Mas acho que fiz o errado mais certo. Começo a achar que me acomodo ao que vem até mim. Começo a achar que tenho poucas forças para “discernir” (e tinha que usar esta expressão duas vezes) e, pior, tenho pouca vontade de lutar por algo que se afigura tão efémero.
Cambaleio entre palavras tortas e olhares de amor. Deambulo no bulício da cidade, qual Cesário Verde, e bebo de um só trago a bebedeira da confusão que veio para ficar e se instala no meu cérebro, tirando espaço para neurónios e entropiando as mensagens que não chegam ao destinatário. O sono que me abala agora é fruto do sono que me tiraste, ó enevoada imaterialidade cerebral. Não! Não te quero maltratar. Aliás... quero! Uma vingançazinha não pode ser má. Mas não sou a brava guerreira de outros tempos. Sou uma fera amestrada sem força para se libertar das imposições sem sentido. Podes ir, sem medo, que eu não te faço mal. Mas estarei aqui ao pé e sei que tu estarás sempre comigo.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Parabéns Aninha

Hoje a Aninha faz anos! Ela nem conhece o meu blog... Por isso posso anunciar aqui que a gente hoje faz surpresinha! :)Vais ter o Bruno só para ti! e MUITO MAIS!!! Um dia hás-de ler isto :) Façamos uma reflexão e... um brinde! Para te animar nos momentos tristes, mas também nos alegres... Beijãaaaaooo!

sábado, 5 de julho de 2008

A bomba latina (mas o que é isto?)

Ana Malhoa continua sempre em grande estilo. O meu amigo Ricardo sugeriu-me um post sobre isso depois de analisarmos afincadamente o seu site, o seu novo videoclip, as suas fotos, o seu MySpace, o MySpace do Clube de Fans, as suas aparições na TV, excertos dos espectáculos... Uma tarde bem passada.
Não sei muito bem o historial da Ana Malhoa. Lembro-me dela nos tempos em que via o Bueréré e que ela cantava grandes hits infantis, nomeadamente o "Sabes que começou no A". Passou depois por todas as vogais, até ao U. Terminado o alfabeto, o que fazer? Assumir-se como a maior "bardajona" portuguesa (assim muitos lhe chamam).
Como em tudo, estas opiniões não são consensuais. Por isso, dêem uma olhada nos links. E deixo aqui um "best of" dos comentários no MySpace.


Pepe Joey

27 Jun 2008 07:59

"Hello!
Finalmente..já tenho o teu novo disco!
Não páro de ouvir a faixa 4! Está demais!!!
Parabéns!
Beijinhos do teu fan

ANA MALHOA FOREVER"



Sandra

25 Jun 2008 11:06

"ola espero que esteijas boa e comtimua assim ademiro te muito e o teu pai esta bom!"



Debbie Bjorn

20 Jun 2008 00:34

"Debbie Bjorn

Debbie Bjorn


Beijinhos DEBBIE BJORN"


Angel ? / Devil ?

8 Jun 2008 10:02

"Na minha opinião o que faz de ti uma mulher fascinante é precisamente o facto de seres extrovertida, diferente, corajosa, exótica, o facto de possuíres um coração de guerreira e uma voz espectacular.
Grande Ana Malhoa!!!
Gostei do logótipo…

One big kiss for you…

Nanda ;)"


Pepe Joey

30 Mai 2008 14:33

"Oi, Ana!
Estou mesmo admirado com a música "Gimme more", está brutal!! Amei as novas fotos!
Realmente, consegues surpreender tudo e todos até as imperatrizes de Roma! Eh eh
Ultimamente não me tenho cansado de ouvir "Já não sei o que sinto",passo dias inteiros a ouvir esse som!
Adorei ver-te na tv e gravei.
Bjs"


Carla Alexandra

4 Jun 2008 15:05

"olá aninha, como estas? espero que bem...
já vistes o myspace do teu pai?
http://myspace. com/jose_malhoa
beijinhos ..loirinha"


ana malhoa

13 Mai 2008 14:36

"Ola amigos continuarei a fazer tudo por vos!!!!!!!!!!!!!!
KISSES
ANA MALHOA"


Carrinhos de Choque

18 Abr 2008 21:30

"Seria com muito prazer dar umas voltinhas contigo!
http://i184.photobucket.com/albums/x128/ll_individeo_ll/carrinhos/carrinho-azul.gif"

Isto tudo é genial! Que sucesso de mulher! É a bomba latina (assim foi apelidada num título de uma reportagem). Não parei de me rir esta tarde, a sério! Lá surpreender, Ana Malhoa surpreende!..

Hitler perdeu a cabeça

Na abertura do Madame Tussaud de Berlim, um homem decidiu decapitar a figura de Adolf Hitler. Aplausos, por favor!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Estamos mesmo em crise?

Queixam-se da crise, dos problemas na agricultura, da escassez de alimentos... O que é certo é que os Morangos com Açúcar nunca mais acabam...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ingrid Betancourt

O que virá agora que tantos reféns das FARC foram libertados? Ingrid Betancourt está a ser falada como a nova super-heroína do mundo, e é-o, de certa forma. Continuo sem entender a razão de muitos comunistas defenderem a forma de actuação das FARC, que vão contra os direitos humanos mais básicos. Tudo deve ter peso e medida. Ser religioso, ok, matar em nome da religião, aí já vamos dar uma grande volta. Ser comunista, ok, ir contra os próprios ideais em nome desses mesmos ideais, o que é isso?...
Ingrid Betancourt é uma daquelas histórias cinematográficas, feitas de heróis revolucionários, que lutam contra as injustiças de alma e corpo, e os maus da fita, que não deixam o mundo progredir. Depois, há os interesses todos por trás, de malvados que acabam por ajudar os heróis em nome de interesses pessoais até que tudo tem um final feliz. Agora, esperamos o próximo filme. Talvez venha o livro da raiva, parte II, de certeza, cheio de intriga (s) e a resposta dos malvados que não deixarão descansar a sonhadora Ingrid Betancourt. Se acaba bem ou mal, isso eu não sei. Mas não me parece que tudo tenha acabado por aqui...

sábado, 28 de junho de 2008

Os "frontais"

As pessoas não são sinceras. Nem com os outros nem consigo próprias. E há um tipo de pessoas que, juro, são as únicas que me fazem mesmo muita espécie. O grupo dos "frontais".
Se algo os chateia, pois que vão discutir e descarregar noutras pessoas/coisas sobre assuntos forçados apenas para evitar pensar naquilo que verdadeiramente os chateia e acabando por culpar quem não tem nada a ver com a história. Quando querem convencer alguém de alguma coisa, usam todos os argumentos que ocorrem, mesmo que sejam argumentos parvos, mas, depois, quando confrontados com a mesma situação mas no papel de "pessoa que está a ser influenciada", ficam ofendidíssimos por lhes dizerem o mesmo que eles já disseram aos outros. Se estão felizes, zangam-se com quem não está nos melhores dias. Se estão tristes, fazem questão de criar mau ambiente para fazer de todos os outros tristes também. Adoram criticar, mas é o fim do mundo quando são criticados. Adoram gozar com as pessoas, mas, quando gozados, não concebem que aquilo não passava de uma brincadeira sem maldade. Se querem ir para um lado específico, não são capazes de dizer "quero ir para ali", com medo que perguntem o porquê ou com medo de assumirem, mesmo perante si próprias, que querem ir a um lugar que mais ninguém quer. No entanto, andam com os outros a saltitar de spots, sempre mal humorados e mandando frequentes indirectas do tipo "ó tu, não és tu que gostas daquele sítio? se quiseres podemos ir, que não seja por mim, que eu não tenho qualquer tipo de problemas com isso, a sério!". Finalmente, levamos os "frontais" aos lugares que eles tanto procuram e chega a alegria. Não seria mais fácil dizerem "vou não sei onde, ninguém quer vir?".
São estas as pessoas que dizem "o que eu tenho a dizer, eu digo logo, e digo na cara, sou muito impulsivo e frontal". Cada vez mais me convenço que quem diz isto são as pessoas com mais "segredos", com mais atitudes forçadas e que mais menosprezam os outros. Dizem as coisas na cara quando querem descarregar em cima de alguém. Não dizem as coisas na cara para perguntar se precisam de ajuda, para saber se está tudo bem, para um sorriso ou uma palavra de encorajamento. Dizem as coisas na cara porque "ya", são rebeldes e radicais e é cool dizer que se é frontal. Mas para se ser frontal, não se tem a necessidade de repetir aos quatro ventos que se tem essa característica. Até fica mal! Principalmente quando sabemos que essas pessoas seriam incapazes de assumir determinadas coisas e não olham nem para si próprias com frontalidade. Não querem olhar os seus defeitos, mas são as primeiras a condenar os outros. E nem quando outra pessoa "fontal" lhes aponta defeitos elas são incapazes de acatar. Até aí fogem da frontalidade e viram a cara tipo "não! eu não sou nada do que tás a dizer" porque a outra pessoa é que é parva para achar aquilo deles, que são tão perfeitos. No fundo, dizer "epá, sou muita frontal" significa"epá, sou daquelas pessoas com um feitio lixado que acha que tem sempre razão e acho-me a pessoa mais legítima para refilar com os outros, sendo capaz de lhes dizer as piores coisas, deixá-los mesmo em baixo, isto, claro, sem aceitar que alguém jamais fale da minha vida, a não ser que sejam coisas boas, porque só eu é que tenho legitimidade para criticar os outros". É isto que quer dizer frontalidade? É por isso que é cool?
Não entendo a necessidade de se dizer que se é frontal. Até porque ninguém é totalmente frontal. Vamos dizendo as coisas, mas só quando o objectivo é magoar é que as pessoas usam o argumento "sou assim, sou directo e frontal e as coisas são assim", secas. Há situações em que, muito bem, é de louvar a frontalidade. Mas, tantas vezes, é tão escusada! Podemos ficar-nos pela sinceridade e matar a frontalidade?

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Relembrando

Relembro que tenho um bilhete geral para Paredes de Coura à venda por 65€... A quem quiser ir ver Sex Pistols, Mando Diao, Primal Scream, Editors, The Mars Volta, dEUS, Thievery Corporation e muito mais, contacte-me. É que eu não posso ir e queria ver-me livre deste bilhete, até 5€ mais barato do que o seu preço... Precisava desse dinheiro porque queria ir ao Alive!, que a esse eu posso ir... Digam aos vossos amigos, divulguem. Os portes de envio estão incluídos!

Código do Trabalho

Leis, mais leis, mais leis, mais leis. Qual é o objectivo? A revisão do código do trabalho poderia ser uma coisa boa.
Para mim, que sou pobrezinha e recebo dinheiro da minha mãe para poder colmatar o mínimo necessário à sobrevivência, não é mau de todo. Neste momento... Não tenho como objectivo depender do ordenado de outrem eternamente! Um dia quero ganhar dinheiro suficiente para sobreviver. E se quiser constituir família? Ter filhos? Isso pressupõe ainda mais dinheiro! Agora, se o novo Código do Trabalho pressupõe que trabalhar mais significa descontar mais dinheiro para uma Segurança Social que não é de confiança, as coisas mudam. A primeira coisa que ocorre neste momento aos trabalhadores a recibo verde é, certamente, se devemos arriscar e não pagar a Segurança Social. A segunda coisa é se compensa trabalhar mais, uma vez que o dinheiro que conseguíssemos receber a mais iria quase directo para a Segurança Social. Segurança Social é só o nome, mesmo. Qual Segurança? Ah! Social? Se há coisa que nos dias de hoje não existe é Segurança Social, mas ok, continuamos a pagar por uma coisa que não temos. Segurança Social, essa só pode ser para rir.
Ora, os resultados da aprovação deste novo Código serão desastrosos neste ponto, como é óbvio. Em vez de motivar os portugueses para o trabalho, vai demovê-los de terem mais rendimentos. Os pobres não conseguirão ficar mais ricos, a não ser que, pouco provavelmente, se vença o crime dos recibos verdes. Os da classe média vão ficar mais pobres e vão começar a trabalhar menos, sendo que podem trabalhar menos para obterem o mesmo dinheiro. Os ricos, como sempre, passarão imunes à polémica das leis laborais.
Ao mesmo tempo que implanta políticas de incentivo à natalidade, o governo esquece-se que está a implantar políticas de incentivo à emigração. Há uma série de incoerências na política praticada por Sócrates e seus capangas. Umas decisões são "para inglês ver". Outras fazem um mix, com aspectos positivos e aspectos negativos, de forma a que as pessoas fiquem um bocado confusas a tentar perceber se aquilo é bom ou mau, embora, na verdade, acabemos por ficar na mesma, enquanto Sócrates pode dizer, mais tarde, na sua campanha, "melhorámos isto, isto e isto". Outras, são, de facto, decisões terríveis, mas são sempre abafadas por outros acontecimentos de que o governo faz questão de se vangloriar.
Às vezes, olho para Sócrates como o "Tio Patinhas". Só falta saltarem-lhe dos olhos cifrões e, por conseguinte, petróleo. Não é só ele. Bush, Sarkozy, Chavez, todos os grandes senhores da política mundial, independentemente da facção partidária a que pertençam. Será que eles têm em casa um compartimento com uma piscina de euros?
Só falta andarmos todos a bajulá-los, pedindo um eurito "por favor". Não estamos muito longe disso. Tirando a parte do bajular, é isso mesmo que acontece. Irrita-me mesmo ser a Ferreira Leite a maior oposição ao Partido Socialista. Ela pensa exactamente da mesma maneira que Sócrates! E, crise instalada na Europa, nada vai mudar para melhor, a não ser que deixemos a crise incontrolável passar e começarmos a ter mais condições sociais. Ao menos alguma coisa em que é possível melhorar para já...
Todos os dias se ouve falar de dinheiro, petróleo, crise, afundamento financeiro, aumento de preços, más condições sociais, crimes, pessoas que perdem a cabeça, acidentes, tragédias sem fim. Tenho o sonho de conseguir presenciar um dia em que, vá, basta, 50% das notícias seja com coisas positivas da vida. Porque o mais fácil é ir à tragédia buscar informação noticiosa. Já se sabe que prende os leitores/ouvintes/telespectadores. Mas as coisas muito boas também prendem. Estão é escondidas num buraco muito profundo, muito longe daqui! Digam lá se não vos fazia ter um dia em cheio se a vida fosse linda, cheia de coisas boas para dar nas notícias?

Ana Lúcia soma mais uma

A Ana Lúcia está mesmo em grande. Ligou uma telespectadora que, "Pronto, não vou estar aqui a dizer que não conheço a Gisela, se já a conheço. Qual é a tua dica, Gisela?", ao que a telespectadora responde "Sina!". "Pina?", pergunta a nossa amiga Ana Lúcia. "Não! Sina!", retruca a outra. "Pina?", volta a querer saber a apresentadora. "Não!", diz a já irritada Gisela, "Sina!", repete. "Ah!... Sina?". Boa, é isso mesmo! "Está errado! Ohhh!". O que lhe deu para querer intrometer-se na vida dos outros, ainda para mais em directo?

Sempre a somar

Nestas noitadas trabalhosas, e só com três canais de Tv que me possam trazer barulho, acompanho de perto o fenómeno dos programas "Sempre a Somar". Pois que a Ana Lúcia, assim se apresentou ela, é hoje a apresentadora do tal programa que faz as delícias de quem vê a TVI a esta hora (quem será?). E, logo a abrir, saiu-se com uma pérola: "Fiquem-me a fazer companhia! Não vá para a caminha porque eu também vim da cama para lhe fazer companhia!". Serei eu a compactuar com o meu sono ou ela disse a mais pura verdade relativamente à forma como conseguiu apresentar este belo programa? É que o jeito para apresentadora não foi, de certeza...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Que coisa mais parva

E se o sol brilhasse em plena meia-noite,
Iluminando o caminho da boa-ventura?
E se as flores colorissem a chuva do Inverno,
E as pingas salpicassem como um arco-íris?
E se o calor nos suportasse sempre o coração,
Envolto em chamas, brasas e grande compaixão?
E se o anjo viesse em todos os momentos,
Para nos contar todos os segredos?
E se não existissem dores nem rancores,
Ódios, amuos, vinganças ou traições?
E se a música de fundo não parasse de soar,
Estimulando a paz de espírito e felicidade?

Sou, fui, serei
Um mundo alternativo de chocolate com morangos
A serenidade da montanha com vales verdejantes
E um rio azul cujo leito tem força de motor.
Já nós
Somos, fomos, mas não seremos.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Sugestão para TV

Depois de Super Pai, Floribela e Xikititas, sugiro os novos sucessos da TV: "Ali, bábá! Os 40 anões!", na TVI, e "A Gata Benfoleira", protagonizado por Luciana Abreu, na SIC.

De regresso à normalidade

E a selecção de futebol portuguesa... já era! Finalmente podemos voltar a focar-nos no que é realmente importante, sem euforias, alegrias ou grandes emoções. Os deputados já não precisam de marcar as votações para horários sem jogos de futebol (estes já não interessam) e surgiu uma boa notícia. Vai hoje ser votada uma proposta de lei cujo objectivo é a criação de um organismo de combate à corrupção. É verdade que estamos a ficar rodeados de organismos de controlo, como é o caso da ASAE, das finanças, etc., e ainda mais este para combater a corrupção. Mas este é o verdadeiramente importante. Como é que nenhum serzinho do governo nunca se tinha lembrado disto? O povo há anos que dizia isto. Agora... resta saber de que forma ele vai funcionar. Combaterá a raia miúda ou será corrompido pelos maiores corruptos? Infelizmente, cheira-me aqui a interesses de colarinhos bem brancos. Vamos esperar, observar, e perceber se este organismo realmente vai fazer alguma coisa...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Escrever

Adoro a complexidade de frases longas. Quando escrevo um texto, gosto de surpreender com frases muito longas e, subitamente, uma frase curta, com frases mais ritmadas e outras mais pausadas. Gosto das repetições que se opõe ao vocabulário diversificado, dando ênfase a uma palavrinha apenas que é a chave do texto. O que mais me fascina são textos que nos fazem pensar, obrigando-nos a interpretá-lo minuciosamente, nos quais a minha interpretação pode ser diferente da tua. E acho delicioso quando o conteúdo de uma frase é oposto à sua construção. Gosto de escrita mais artística, mais intelectual, mais livre e menos simples. Saramago pode ser um dos meus muitos heróis, e porque não? Por isso o jornalismo cheio de regras incomoda-me. Não gosto disto, não sou perfeccionista e não gosto de mudar um texto que escrevi como o coração me mandou para olhar para ele de forma racional,o que lhe tira toda a piada. Parágrafos longos, parágrafos curtos, frases sem nexo com todo o sentido. Sem verbos. Porque não? Fluir. Sem nomes, nem pronomes, nem a básica construção frásica. Palavras que podem rimar. Porque não? Odeio a escrita certinha. Não sou jornalista dessas. Sem artigo indefinido feminino. Porque não? Gosto de me expandir, dizer o que penso, abrir horizontes aos leitores, intelectualiza-los (ou não) um pouco mais. Com apartes (ou não). Porque não? E se não me apetecer fazer parágrafo? E se eu quiser fazer uma abordagem mais alternativa? Porque não? Às vezes, gostava de voltar atrás no tempo. Remontar aos meus 14 anos e perguntar-me: "Por que razão não fui para matemática?", na sua linearidade, objectividade, pelos desafios motivantes com que nos presenteia sempre?. Sim, dois pontos de interrogação na mesma frase. "Não se pode, vai contra as regras". Mas quem me diz isto já levou multas no carro, de certeza. Porque "foi contra as regras". Regras, se existem, são para ser quebradas nos momentos certos. Não são incontornáveis... E continua sem me apetecer fazer parágrafo. "Ah, mas um parágrafo deve ter entre 3 e 5 linhas." Ok, eu tenho 500 linhas num parágrafo. Porque não? Sou indisciplinada. Isso pode reflectir-se na minha escrita. "Não pode ser". Mas se não se reflectir isso, então não é o meu texto, onde imprimo a minha personalidade. Quero fazer textos meus e não o dos outros. São maus? Despeçam-me... Alguém há-de gostar.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Porra!

Como é que a opinião de uma pessoa pode afectar-nos desta maneira? Imaginem que alguém vos elogia algo que fizeram e, passado um tempo, vem alguém dizer que o que fizeram foi péssimo, que fariam tudo de maneira diferente, até nos mais ínfimos pormenores da coisa. São maneiras de agir totalmente diferentes. E tentar corrigir o que fizeram, fazê-lo de forma diferente, vai fazer com que abdiquem de todos os vossos princípios e personalidade. Mas têm que o fazer ou as consequências serão graves.
A crítica veio como se fosse a pior coisa que alguém podia ter feito. Mas eu acho que, ok, podia ter feito um bocadinho diferente, mas não foi assim tão mal! Aquilo por que mais me esforcei por fazer bem, desde sempre, foi agora totalmente deitado por terra. E reagi tão mal como alguém que não sabe ouvir críticas negativas. A minha cabeça está à prova. Que raiva! Porquê? Será que sou assim tão má? Eu nunca tinha pensado nisso... Desfizeram-me em pedaços. Tenho medo de qualquer acção que eu possa ter. Vão-me sempre odiar, vão sempre pegar com tudo, o que quer que eu faça, pois a minha maneira de pensar não é igual à maneira de pensar dos outros. Temos a nossas individualidades, possas! E não sei se quero abdicar das minhas só porque as consequências de não abdicar delas serão gravíssimas. Ainda por cima quando alguém que tem mais importância para o caso disse que fiz bem...
Há pessoas mesmo picuinhas! E eu não sou. Nem quero ser. E, muito menos, quero ser interesseira. Nem sei o que dizer, nem o que fazer. Apetece-me enfiar-me num buraco que vá para longe, muito longe. Quero qritar porra bem alto, dizer tudo o que tenho para dizer, estou passada e não posso. Prefiro refugiar-me na secura das minhas lágrimas.

domingo, 15 de junho de 2008

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O seguinte texto é exemplar. Algures nele, há algo que pode ressaltar se estivermos com atenção. Este é um exercício muito útil!!!! (lol) Eu não posso estar bem...

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Geração MTV

James Blunt, Black Eyed Peas, Beyoncé, etc., etc., etc. Há nomes na música que, num momento, são incontornáveis, não pela sua qualidade (já vai dos gostos, vá...), mas sim porque estão na MTV e giram em todas as rádios constantemente.
Tantas pessoas da minha geração que adoram estas músicas que estão em todo o lado e eu não consigo gostar delas! É que nem é não gostar. Não é só isso! Acho aquilo mesmo muito mau! Nem sequer consigo perceber que alguém goste daquilo! No entanto, sou obrigada a ouvir, onde quer que vá.
Com a informação que temos hoje (bendita internet!), acho incrível como as pessoas continuam a engolir tudo o que a televisão lhes mostra. Apenas. Como é que não procuram outras coisas, abrindo assim horizontes e, no fundo, descobrindo-se?
Quando comecei a dar mais importância à música, tudo bem. Fiquei marcada pelos grandes hits das Spice Girls e dos Back Street Boys. A partir daí, não encontrei novidades. É tudo igual! Mas a minha geração continuou sempre assim, a ouvir aquelas coisas que já passou a horinha de deixarem de ser moda.
Eu sou muito esquisita nestas coisas. Por isso, sinto-me diferente das raparigas da minha geração. Não ficaria louca quando visse o Henrique Iglesias. O mais que podia era ir lá acordá-lo para a vida: "sê tu mesmo, não faças músicas que são iguais ao que toda a gente já fez! Assim só fazes figura de urso!".
Há coisas que eu gosto, claro que sim. Há músicas que gosto e depois deixo de gostar porque fico farta delas. Acho piada a coisas más, também, algumas. Mas que tenham um mínimo de originalidade. Por exemplo, gosto de Muse, de Toranja, de Moby... Ao seu tempo, estes também passavam em todas as rádios. Mas eu até gosto. Vá, não adoro!! Mas ouço sem problemas, até voluntariamente.
Depois gosto de coisas mais antigas, que não são muito o género da MTV, mas que, pensando bem, naquela altura, passaram na MTV, de certeza... Pearl Jam, Nirvana, Metalica, INXS, Duran Duran certamente foram hits porque passavam nesse canal. A velha guarda da música gosta de coisas mais antigas e, muitas delas, hão-de ter-lhes sido incutidas pelo canal revelação MTV.
Por isso, desde que a MTV existe, somos todos gerações MTV. Mas hoje já não faz sentido! Temos toda a música do mundo ao alcance de clicks. Porquê continuar a devorar as modas impostas pela TV? Porquê ser da moda? Se realmente gostamos de música, não podemos ter como referências músicos (?) que se impuseram pela sua beleza e juventude em vez de ser pela originalidade e qualidade. Desculpem, mas desta ideia ninguém me demove. Também podemos gostar de músicos belos e esbeltos. Tudo bem. Mas só esses porquê? Epa, e agora anda a moda da Amy Winehouse. Ela tem músicas bem agradáveis, mas já não consigo nem ouvir falar dela! As rádios fazem com que os artistas morram para mim.
A todos, garanto-vos que, se começarem a procurar outras coisas, vão começar a gostar mais de música. Irrita-me mesmo! Não se fiquem por aquilo que chega a vocês! Vão vocês ter com eles! A montanha pode vir a Maomé enquanto o Maomé também se dirige para ela. Encurta caminho e é mais justo... E não se limitam a esperar que vos façam a papinha toda (pode até ficar mal feita). Crescem, são mais vocês, encontram-se. Depois de ouvirem muitas coisas diferentes, depois de habituarem os vossos ouvidos a muitas coisas diferentes é que poderão perceber, afinal, de que tipos de música é que gostam mais. Senão vão sempre gostar imenso de Michael Bublé ou Justin Timberlake, Robbie Williams, Linkin Park, N Sync, Sugababes, 4 Taste, Ricky Martin, Maroon 5, Shakira, Alejandro Sanz, Christina Aguilera, Britney Spears e até (aaiiii!!!) Paris Hilton. Não é isso que querem para vocês, pois não? Não queiram ser apelidados de "Geração MTV". Isso é em sentido depreciativo!

sábado, 14 de junho de 2008

Zeitgeist

O seguinte vídeo, com a duração de quase 2 horas, é o mais visto do Google Videos. Já legendado em diversas línguas, soa um bocado a teoria da conspiração, mas não tenho como contestá-lo. Será mesmo assim? Será que devemos mesmo começar a olhar a vida de forma diferente? Bem, senti isto como um grande abanão e, pelo menos, ficarei mais atenta.

http://video.google.com/videoplay?docid=-1437724226641382024

Fiquem convencidos ou não, é muito importante que este vídeo seja visto.

Uma conclusão tardia

Finalmente apercebi-me que quando não sei bem o que escrever é melhor ficar quietinha. Esta conclusão adveio de uma tristíssima releitura geral deste blog.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Santo António

Feliz Santo Casamenteiro para todos? Viva a sardinhada, viva a música popular, viva o vinho e a sangria, vivam os bairros de Lisboa, viva a alegria, viva o Santo António e os demais santos padroeiros. Divirtam-se!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Governo (0) - Selecção Nacional (15)

Já que o mais provável hoje é eu não ver o jogo de Portugal, cá vai o meu grito de força e confiança (??!!). POOORRRTUUGAAALL!!! Já está.
Se não fizesse isto acusavam-me de não ser patriota... Hoje em dia, toda a gente que é gente vê os jogos da selecção. Quem não vê é porque não se interessa pelos assuntos do país. Ou porque está a trabalhar - se bem que português que é português consegue sempre dar um jeitinho para ver, pelo menos, alguns lances do jogo, e, se não o fizer, é porque é "otário".
Eu, por acaso, até sou daquelas que vibra com os jogos da selecção. Desperta-me outro tipo de emoções e adoro comentar os jogos, chamar de nomes ao árbitro, etc, etc. Mas é incrível como há muitos mais portugueses a acreditar na selecção de futebol do que nas políticas de redução do défice, de educação ou de saúde. Já se fosse desinteresse perante o nova lei se-lá-do-quê, ninguém se importava. Em vez de um motivo de orgulho, isto devia ser um motivo de tristeza.
Ora vejamos. Há 28 equipas qualificadas. Isto significa que, depois da selecção nacional ter sido qualificada, tem 1/28 hipóteses de ganhar. Quanto às apostas do governo, eles escolhem sempre 3 ou 4 hipóteses e, dessas, optam por uma. Supostamente teriam cerca de 1/4 de hipóteses de escolher a certa. Muito mais probabilidades do que as que Portugal tem de ganhar o Euro 2008. Mas temos tendência a acreditar é na selecção.
Outra coisa que acho piada é que, no que toca a decisões do governo, dizemos sempre coisas do género: "eles decidiram" - o governo decidiu, sem nos consultar - ou "vai passar a acontecer isto assim" - como se tivesse acontecido sem que ninguém interferisse, como uma coisa que meramente "aconteceu!". Quando falamos da selecção nacional, há aqui uma grande transformação: "ganhámos, pá" - nós, não os jogadores da selecção sozinhos, mas todos nós.
Nem fui eu que fui ao campo marcar o golo nem fui eu que fui à Assembleia da República tomar parte de qualquer decisão. A distinção da maneira como se fala de uma coisa e de outra não devia acontecer. Ou, se acontecesse, o que será mais importante? (não desfazendo claro, a importância de nenhum dos assuntos) A saúde, a educação, a economia, a cultura, a administração interna, todas as pastas do governo têm um papel primordial no país. O resto vem por acréscimo, não? Mas é nos assuntos da selecção nacional que nós mais interferimos, tanto que até nos sentimos parte dela.
Hoje, como não sou patriota - e não sou mesmo, até nem me importava nada que Portugal ainda fizesse parte da Espanha, se isso me desse melhores condições de vida - e porque tenho imensas coisas para fazer, não vou ver o jogo. E digo isto a medo, como se de um crime se tratasse, sentindo já os olhares reprovadores da sociedade e os comentários que me excluem do grupo de portugueses. Prometo que vou tentar ver o jogo! Mas, e se não vir? Quais são as punições?? :D

terça-feira, 10 de junho de 2008

Estas pessoas só pensam em sexo!

A disney tem mensagens satânicas, sexuais e é um perigo para as crianças:




E, já que falamos em sexo, "qué es el punto g?"

10 de Junho

Dia de Portugal é todos os dias. Mas, já que insistem em ter este feriado, não é justo alguém, como eu, ter que trabalhar!!!
Amanhã, por exemplo, também é dia de Portugal, pois joga para o Euro... Também devia ser feriado? Pá... eu é que trabalho na mesma, não me aquece nem arrefece. Mas lá que dissessem "ah, hoje é o dia de Camões" (e é, não deixa de o ser), ok, é só um dia. Já "ah, hoje é dia de Portugal", quê, hoje Portugal recebe prendas? Não recebe, pois não?
Mas já que, segundo a minha teoria, o importante deste 10 de Junho seria o Camões, e não o Portugal, podiamos fazer também o "Dia de Fernando Pessoa", o "Dia de Eça de Queiroz" e os dias de Cesário Verde, Florbela Espanca, Sophia de Mello Breyner, Miguel Torga, Antero de Quental, Camilo Castelo Branco e para todos os autores portugueses, contando mesmo com o dia de José Luís Peixoto, de Miguel Sousa Tavares, de José Rodrigues dos Santos e até, porque não?, da Margarida Pinto Correia... Assim completariamos todo um calendário de 366 dias, repetiríamos alguns, e seria sempre o dia de Portugal em festa! Mas por que razão é que Camões é mais que os outros? Por ser zarolho e ter naufragado salvando apenas os seus "Os Lusíadas" (pudera, era o ganha-pão dele!) não é mais do que os outros! Ainda há tempos o José Rodrigues dos Santos foi para a guerra e deixou tudo no hotel. No meio dos tiros, salvou-se ele próprio e o material de reportagem, que, por acaso, era tudo o que ali tinha. Será que Camões não teria também, na altura do naufrágio, apenas o seu livro?
Ah! E eu também escrevo umas coisas. Não pode haver por aí nesse calendário um dia para mim?

segunda-feira, 9 de junho de 2008

JN aborda a prostituição masculina

Prostituição é um tema batido. Mas este trabalho multimédia do JN está muito bem feito e consegue inovar! Sim, o JN tem, finalmente, um bom site... Às vezes, há surpresas agradáveis. E é bom começar a ver rasgos de jornalismo de qualidade!

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=955224

domingo, 8 de junho de 2008

E viva Portugaliiii!

De bestas a bestiais... Portugal ganhou 2-0 e passou a ser por muitos apelidada de melhor equipa do mundo. Como é fácil mudar a cabeça dos portugueses... Com o Euro 2008, os dirigentes do nosso país podem respirar um bocadinho. Ao menos os portugueses andam contentes e entretidos com assuntos "mais importantes". Aproveita, Sócrates! Não tarda estão em cima de ti outra vez!
E como soltar a javardice que há em nós? Vendo futebol... Toda a gente se torna labrega... é uma frase com 10 asneiras, é a inflexibilidade perante o árbitro, é gritar o mais alto que se pode... Deixar a educação e o politicamente correcto a descansar e dar ânimo ao lado brejeiro que há em nós... Euro 2008, solta o burjesso que há em ti! :D E ninguém leva a mal!

sábado, 7 de junho de 2008

Bullying

Ora, além do Euro 2008, o tema da moda é agora o bullying. Ainda agora começou a ser moda, mas é uma moda que vai durar... Logo agora que vem o Verão, que é uma época um bocado oca em termos noticosos...
Obviamente, as pessoas estão a fazer "um bicho de sete cabeças". Acontece, sim, e tem consequências graves em muitos casos. O problema é que estão a mostrar a coisa como se os alunos só tenham duas opções: ser rufia ou ser vítima de bullying. Ou seja, claro que é preferível ser rufia a ser vítima. Pelo menos, esta seria a minha opção se tivesse que escolher... E falam então que a crescente violência nas escolas portuguesas se deve a isso. Mas, quanto a mim, ou isto mudou muito em quatro anos, ou, mais provavelmente, estão a expôr as coisas de forma muito radical.
Deixei o liceu há 4 anos. E, claro, havia os "dreads", os "betinhos" e todas esses clãs de adolescentes inadaptados. Os "dreads" eram mais mauzões e os "betinhos" eram mais "cromos", embora fossem rebeldes o suficiente para se meterem também em confusões. Os verdadeiros inadaptados no meu liceu eram os "nerds". Os muito bons alunos, ou os caixa-de-óculos, ou os gordos, ou os que vinham das aldeias, etc, etc. Sim, havia discriminação. Mas não ao nível que dizem haver.
Para se ser aceite numa comunidade escolar, é preciso ser "cool". Independentemente do clã a que se pertence. Quem não consegue ser "cool" pode eventualmente ter mais problemas de integração. Em todo o lado! Não só nas escolas, mas também nos empregos, nos grupos desportivos, nos clubes de literatura, até no seio das próprias famílias. Sim, essas são as vítimas de bullying.
Mas, no meu tempo, que por acaso foi há pouco tempo, a maioria das pessoas nem era rufia nem era vítima de bullying; passava alheia a essas situações, embora admita que possa haver escolas mais complicadas do que a minha. Não acredito que em 4 anos tudo tenha mudado radicalmente e que, ou haja mauzões ou haja vítimas!
Numa reportagem da RTP, afirmaram que as vítimas de bullying eram más alunas e os alunos que ameaçavam eram bons alunos. Nunca deviam ter posto as coisas nestes termos! Eu era boa aluna... quer dizer que pratiquei bullying? E os "nerds", os marrões, que apenas se dedicavam a estudar? Praticavam bullying? E os mandriões, que só faziam asneiras, faziam gazetas constantes para ir para os copos e eram maus alunos? Eram vítimas de bullying? Toda a gente que eu vi chumbar o ano foi por ser baldas (e chumbar, muitas das vezes, por excesso de faltas), ou por ser, efectivamente, burro...
Na mesma reportagem, explicavam que alguns sintomas que indiciavam que alguém era vítima de bullying eram descer-se as notas, afirmar muitas vezes que não se tem dinheiro, deixar de se querer ir à escola... Eu mais facilmente diria que essa pessoa se meteu na droga ou que é um "granda dread".
Não quero com isto dizer que isso de bullying não existe. Apenas acho que se está a levar isto para um plano extremamente exagerado... Imagino a quantidade de pais que estarão a pensar que os seus filhos têm más notas porque, coitadinhos, são vítimas de bullying! Quando, mais provável do que isso, é quererem vida boa em vez de irem para as aulas. Imagino a quantidade de alunos que agora vão dizer aos pais que precisam de dinheiro porque são umas vítimas. Quando, mais provavelmente, querem é ir para os copos... Imagino os pais a falarem com os amigos e a dizer "O meu filho não passou de ano... Mas não é por ser um irresponsável do pior! Coitadinho, é vítima de bullying...".
Por que razão não divulgam dados concretos? Nessas idades até imagino alguém a dizer ao amigo do lado que "ya, man, sou buéda mau, estes cromos que bazem, meu, ou eu ponho-os a andar daqui p'ra fora". Logo, por dizer isto, está a praticar bullying... Quando, se for preciso, não faz mal a uma mosca e diz isto da boca para fora, sem afectar ninguém... Mas conta para as estatísticas! Poderia contar para as estatísticas da parvoíce, mas dizer isto a um amigo não é bullying... Outra coisa é dizer "putos, bazem daí ou mando-vos uma chinada!". Bah! Não concordo nada com a forma como este tema está a ser tratado. Vai trazer mais problemas!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Reacção

Hoje fui afectada por mais uma greve. Esperei 4 horas e 40 minutos na Estação de Campanhã para conseguir um comboio para Lisboa. Custou. Fui impedida de adiantar trabalho, impedida de ir às aulas, e fui obrigada ali a umas horas inúteis. Ainda para mais eu tinha tanto sono! Mas não me importei. Estou solidária com os maquinistas, estou solidária com os pescadores, estou solidária com os professores, estou solidária com quem quer que se sinta injustiçado e decida corajosamente manifestar a sua opinião e alertar o governo para a fossa em que estamos metidos... E já repararam na quantidade de greves que tem havido? Finalmente, os portugueses começam a ficar preocupados pelos passos que andamos a dar, num caminho que não tem fim nem faz vislumbrar tempos de bonança. Temos que reagir!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Recentes investimentos em transportes

Concordo com a existência de um TGV. Mas, quando aquilo estiver pronto, quem terá dinheiro para andar de TGV? Da maneira que isto vai, eu não vou ser, de certeza. Se já o alfa-pendular é demasiado caro para a generalidade das pessoas (excluam-se políticos, médicos, grandes empresários, advogados de sucesso e pouco mais), então o TGV está a ser construído para quem? Estou-me a imaginar, um dia, a andar de TGV (sem pagar!) só para experimentar, e dar de caras com todos os corruptos de colarinho branco a ludibriar os turistas mais abastados que por ali andem. Desconfio, não sei porquê, que o TGV não vai trazer nada de melhor para a generalidade dos portugueses...
Mas, claro, temos que nos adaptar aos tempos modernos! E por isso me parece que a construção de auto-estradas é uma ideia que os nossos governos continuam a ter, mas que é uma coisa um bocado demodé... O preço dos combustíveis já está como está... imaginem quando, daqui a muitos anos, as auto-estradas que estão planeadas já estiverem realmente prontas para a circulação...
Para mim, o investimento mais importante nesta área seria na rede de transportes públicos! Não só essa coisa cara, chamada TGV, mas nos comboios normais, mais linhas de comboio, maior frequência de comboios, melhores condições nos autocarros e mais vias de "bus" e maior organização... São poucos os que conseguiram suportar quer o preço dos combustíveis, quer o preço do TGV, não?
Isto porque Portugal, além dos muitos erros que cometeu, está com azar. No momento em que começa a conseguir sair da crise, entramos na crise europeia que também nos afecta.
Okay, e enquanto escrevia isto tinha a TV sintonizada na Praça da Alegria (mais um belo programa na TV portuguesa) e assisti a um momento hilariante: Odete Santos a cantar "O povo unido nunca mais será vencido, nunca mais será vencido lalalala"! Bem!!!.... tive um bocadinho de medo...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Quem quer ganha, a não ser quem perde

Acabei de ouvir mais uma bela frase da apresentadora desse belo programa chamado "Quem quer ganha", Iva Domingues (que eu ia jurar que antes era conhecida como Iva Pamela):
"A vida não está fácil para ninguém, sobretudo para quem tem a vida mais difícil". Que pensamento profundo!!

domingo, 1 de junho de 2008

Manuela...

Manuela Ferreira Leite foi a escolhida pelos sociais-democratas para liderar o seu partido. Um marco na história política portuguesa, pois MFL é a primeira mulher a presidir a um partido português. Mas lamento que esta seja a única diferença.
Como sabemos, o sistema de rotatividade do governo é, digamos, quase... bipartidarismo. Ora, tendo em conta que PS ou PSD ganharão as próximas eleições, há que tentar estabelecer as diferenças de forma a perceber o que seria melhor para nós. Mas melhor não é nenhum, de certeza! Que será que Manuela Ferreira Leite faria de diferente de Sócrates? Mais privatizações, talvez, que ela é a mestre nessa área, o que não é bom para a manutenção da nação, arrisco-me a garantir, e o que, por si, não traz grandes vantagens nem grandes desvantagens num frente a frente com Sócrates, o mestre das desigualdades sociais em prol de um cofre maior na sua governação. São ambos frios, insensíveis, e obcecados com a economia. Obcecados em reduzir ao máximo as minha situação financeira, e a de cada um de nós em particular, para com isso conseguirem aumentar as finanças... de quem? Deles próprios, do erário público, de tudo aquilo em que podem meter as mãos.
Para votar, as pessoas vão pegar sobretudo nas suas diferenças físicas. Porque divergências ideológicas entre um e outro há muito poucas. Ou seja, que tipo de oposição pode ter as mesmas ideologias daqueles a quem se opõe? Será que podemos chamar isto de oposição ou será melhor considerarmos que, qualquer um que ganhe, vai dar no mesmo - uma maioria absoluta composta por dois partidos que se dizem diferentes, mas que são tão iguais que até os líderes pensam da mesma forma.
Instalou-se uma máfia por estas andanças. Não me admiraria se PS e PSD se unissem ou que fossem dois partidos que se dizem afastados um do outro, mas que são, no fundo, um mesmíssimo partido separado ilusoriamente.
Contudo, o voto em MFL foi meramente um voto estratégico. Não que ela não cause impacto no país! Pelo contrário! Causa! Aquela "fronha" austera não passa indiferente a ninguém... Mas a sua vitória assegurou mais tranquilidade ao partido. Se fosse Santana Lopes a ganhar, aí, o PSD tornar-se-ia um caso perdido. Não só tenho sérias dúvidas de que conseguisse aguentar o cargo até ao fim (não sei se se lembram de alguma coisa que este homem tenha levado até ao seu natural final), mas também me parece que a crise do PSD ficasse, agora sim, entranhada nas mais ínfimas malhas do PSD. Santana não é uma personagem consensual, é amada por muitos, mas, acima de tudo, odiada ainda por muitos mais. Passos Coelho, por sua vez, não tem o historial dos seus dois oponentes... Pertence à faixa mais liberal dos sociais-democratas, e por isso poderia demarcar-se um pouco mais do que MFL em relação a Sócrates. O problema é esse mesmo: ser mais liberal. A facção mais influente do PSD não é a mais liberal, pelo que não se sabe se Passos Coelho estaria realmente à altura de afastar discussões internas.
Agora, Sócrates (PM), Cavaco (PR) e Manuela Ferreira Leite (representante maior da oposição) passam a ser o triângulo-mor da governação em Portugal. Epá... encontrem, por favor, diferenças relevantes entre eles... estou muito assustada! Mas agora só gostamos de ditadores?

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Espaço

Este espaço é assim:



















Oco, inóquo, parvo. Para mim faz todo o sentido. É aberto e arejado! Quem dera a muitos!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Irritar

IRRITAR NÃO SIGNIFICA NÃO GOSTAR! Irrita-me a estupidez, por exemplo, mas dou graças a Deus pela sua existência!! Que seria da vida sem estupidez? Que seria da vida sem irritações? Que seria da vida sem pessoas?

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Pessoas irritantes

Perguntaram-me que tipo de coisas me irritam. Divaguei sobre o assunto. Tenho um rol enorme de itens na lista de irritações. Não sei se sou minunciosa... Mas no topo da lista de características de pessoas que me irritam estão:

- Pessoas co-dependentes, sem inteligência nem autonomia suficientes para conseguirem dar um passo sem pedirem a alguém que dê o passo por elas ou que as acompanhe;
- Pessoas que têm tendência a achar que são as mais infelizes, que não conseguem encontrar os pontos positivos da vida e, por conseguinte, não vivem a vida;
- Pessoas que, antes de pensarem na perspectiva dos outros, começam a discutir;
- Pessoas que não sabem discutir num tom de voz aceitável;
- Pessoas que não coinseguem encadear um raciocínio;
- Pessoas que contam tudo das suas vidas até ao mais ínfimo pormenor;
- Pessoas com nariz empinado, que acham que sabem tudo, mesmo que mandem as maiores bacoradas;
- Pessoas intolerantes;
- Pessoas com mania que são engraçadas;
- Pessoas sem ambição;
- Pessoas demasiado ambiciosas;
- Os "pintas";
- Pessoas mimadas e infantis;
- Pessoas histéricas;
- As "tias" e os "tios";
- Pessoas ignorantes sem ambição de saber mais;
- Pessoas que dizem aquilo que não pensam e que pensam aquilo que não dizem;
- Pessoas com mentes fechadas;
- Pessoas que se interessam apenas por coisas chatas e/ou fúteis;
- Pessoas que não conseguem estar caladas;
- Pessoas que não conseguem admitir um erro;
- Pessoas que se irritam com qualquer coisinha.

Provavelmente, insiro-me nalgumas destas categorias, eu própria... Mas olhando para esta lista, começo a achar que eu sou o último parâmetro...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Lisboa

Lisboa é uma cidade linda! Mas... que tipo de problema causa o cheiro nauseabundo das ruas? Problemas de esgotos? Epá, cheira mal... Porquê a canção "cheira bem, cheira a Lisboa"? Será uma ironia?

quarta-feira, 21 de maio de 2008

PC (Personal Crash)

Transformei o hardware do meu organismo em muco nasal. Oscilante, mas muito forte. O processador é o espirro e a ventoinha é o Antigripine. Tenho uma ganda placa de som: Atchiiiim! A memória RAM é baixa... basta a dor de cabeça e outros softwares gripais estarem a funcionar ao mesmo tempo, que isto já começou a crashar. A placa gráfica também não dá para muito. Não aceita grandes complexidades gráficas mentais. Quais jogos de raciocínio? Nada disso... não funcionam... A caixa já está um bocado esfolada e avermelhada na parte do nariz... Tudo isto e muito mais, numa gripe perto de si!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Rotundas

Viseu é a cidade das rotundas, verdade. Há muitas! Mas até hoje nunca tinha visto rotundas tão mal feitas e tão inúteis como as de Miraflores... Precisam de umas luzinhas de um viseense sobre a utilidade das rotundas? Por amor de Deus...

segunda-feira, 19 de maio de 2008