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terça-feira, 21 de outubro de 2008

I Weekend (AIESEC- ISCTE)

AIESEC... já ouviram falar? Se não ouviram, merecem saber do que se trata. www.aiesec.org Já estou envolvida até ao pescoço com o cargo de newie na equipa de Communication e na de Non-Corporate, numa área intercalar chamada Projects (Explorer). Quanta honra! Só este fim-de-semana já me deu muito para aprender. Formação sobre "o que é a AIESEC", sobre liderança e trabalho em equipa, tudo de forma muito dinâmica e prática. Só por isto, já valeu muito a pena. Mas também contam todas as pessoas interessantes que já conheci, portuguesas ou não, com muitas ideias para discutir e, sobretudo, a característica mais básica para a AIESEC: proactividade. Tanta actividade, que estou com gripe :X mas vai passar rápido.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Paris, je t'aime

Dias curtos, viagens longas, emoções à flor da pele, paisagem linda, muito cansaço...
Quarta-feira: Aulas às 8h, entrevista, continuam as aulas, sempre com a mala grande atrás, correria para Sete Rios e, last stop: Viseu. 4 horas depois... Ok, já agora, café com amigos que não vejo há muito. Tardíssimo! Tenho que ir para casa, mudar de mala, que esta é trôpega. Tentar dormir, ai não consigo! Despertador... já??? Corre, Helga, corre. 7 horas da manhã, ala para o Porto. 9h30, check in! Espera, ansiedade... avião! DORMIR!!! Acordo com umas trombetas e palmas (gravação da Ryanair, que parvo!). Estou em Beauvais... Falar francês para comprar o bilhete para Paris e saber como é à volta... Não me ocorre nada... Frases mal conexas! "Do you speak english? Ahhhh, great!".
Em paris, a Caroline me espera. Não há tempo para grandes sentimentalismos. Correr para casa, pousar a mala. "Jeremie is meeting us!" Choradeira, sempre em correria, para ir buscar a Sofia. Longa espera. Sensação estranha ali com eles. Sofia, choradeira, correria para pousar a mala em casa. Jantar, finalmente! A Laure vai encontrar-nos. O Carreiras também espera. Corram, corram! Voltinha pela zona de Notre Damme e depois pela área gay de Paris... Okay, este restaurante é perfeito! Bem francês, mas eu escolho comida italiana (estúpida!). Um Chardonnay a acompanhar. E amigos perdidos há muito reencontrados. Ah! Vida boa!
Em casa ainda cedo, mas amanhã é mais um dia longo. A Ari chega às 8h! Encontramo-la no metro de Châtelet. Choradeira. Vamos passear nos "Champs-Élysées". Primeiro, Louvre, Arco do Triunfo e, entre eles, o jardim das Tulherias. Depois, Ópera de Paris, subida ao terraço das Galerias La Fayete, espera com aquela paisagem brutal a chegada do Jeremie e do Carreiras. Que vertigens!!! Ah, lá vêm eles. Mc Donalds, rua das lojas caras, Louis Vitton, etc. O sítio onde Napoleão está enterrado, Les Invalides, o Gran Palais, o Petit, e vamos sentar, estamos estoirados! Vamos encontrar o Joep, a Caroline e a Isabelle, que já chegaram! Choradeira. O Louvre inside, grande tour da Caroline, e Câmara Municipal. Supermercado e de seguida, le Pont des Arts. Aí sim, choradeira! Gente nova, a Inês, a Margarida, a outra Inês, a Johana, e, muito depois, a pessoa mais esperada: Carolllll! Choradeira. Passa cá vinho, toma lá batatas fritas, dá-me um cigarro, tira-me uma fotografia, ah mais um abraço, falamos todos, partilhamos tudo, como em tempos a grande família holandesa. Até estava numa de ficar, mas... amanhã é mais um dia em cheio!
Cedo acordamos naquele T0 que acolheu 5 pessoas. Pômo-nos bonitas para o grande dia, corremos que já é tarde, mas ficamos séculos à espera da Inês... Prestes a suicidarmo-nos, a pensar que perdiamos o momento do "sim" e do beijo. A Inês lá vem, corremos, embora os saltos altos não tenham sido nada boa opção para ninguém - ainda bem que não uso disso! Ah! Olha quem ali está! Outro grupo de ex-Erasmus, atrasado, mas tudo bem. Chegados a Poissy, corremos e chegamos ao mesmo tempo da noiva radiante, mais linda do que nunca. Que bonito! Até eu estou tão nervosa. Música sentimental e... "oui!"... "oui!", repete o outro e seguem-se uma série de flashes, de suspiros, de lágrimas escondidas no canto do olho e batidas de corações fortes e energéticas. Que bonito! Vá, lá para fora, mandar pétalas e fazer mais uma sessão fotográfica. Restaurante, muitos crepes e... 3horas, temos que sair. Destino: Torre Eiffel, acompanhados de uma quantidade bastante razoável de champagne. Quais meninas de antigamente, da alta sociedade, bebericamos o champagne debaixo da torre. E estamos bem! Mas anoitece e começa a ficar frio. Jantamos o pior kebab de sempre e seguimos para "o bar dos Erasmus de Paris", alguém disse, se bem que me pareceu mito.
Domingo... É o meu último dia! Não pode ser!
Okay, manhã reservada para o Pompidou, só com tugas. Ao almço o Jeremie junta-se a nós. Musée d'Orsay! Não há tempo a perder! Tudo lindo, fantástico, com obras de arte que eu nunca pensei vir um dia a ver o vivo. Seguimos depois para Montmartre. Sacré Coeur, vista fenomenal, o sítio dos artistas e das caricaturas, o café de Amélie Poulin e o Moulin Rouge, e encontramos mais uns do grupo. Claro, parando para um verdadeiro crép nutella parisiense. É cedo. Seguimos para um bar com música ao vivo. Tão cedo? Pois, mas o bar já está muito cheio. O homem japonês anima as hostes. Uma hora depois: "ah! isto tem música ao vivo!", "A sério?" lol

(como devem ter reparado, escrevi isto com muita, muita pressa... deve haver por aí uns erros, mas não podia deixar de partilhar um dos fins-de-semana mais bonitos - e mais caros - da minha vida... que saudades!)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ingrid Betancourt

O que virá agora que tantos reféns das FARC foram libertados? Ingrid Betancourt está a ser falada como a nova super-heroína do mundo, e é-o, de certa forma. Continuo sem entender a razão de muitos comunistas defenderem a forma de actuação das FARC, que vão contra os direitos humanos mais básicos. Tudo deve ter peso e medida. Ser religioso, ok, matar em nome da religião, aí já vamos dar uma grande volta. Ser comunista, ok, ir contra os próprios ideais em nome desses mesmos ideais, o que é isso?...
Ingrid Betancourt é uma daquelas histórias cinematográficas, feitas de heróis revolucionários, que lutam contra as injustiças de alma e corpo, e os maus da fita, que não deixam o mundo progredir. Depois, há os interesses todos por trás, de malvados que acabam por ajudar os heróis em nome de interesses pessoais até que tudo tem um final feliz. Agora, esperamos o próximo filme. Talvez venha o livro da raiva, parte II, de certeza, cheio de intriga (s) e a resposta dos malvados que não deixarão descansar a sonhadora Ingrid Betancourt. Se acaba bem ou mal, isso eu não sei. Mas não me parece que tudo tenha acabado por aqui...

sábado, 1 de março de 2008

Presidenciais americanas

Hillary Clinton continua a perder votos hihihihihi
Por que razão é que os defensores de Barack Obama continuam a insistir em defendê-lo pela cor? Dizem coisas como "ele vai aceitar as minorias étnicas" ou "vai ser o primeiro presidente americano preto". Um gajo com tantas coisas boas por onde pegar... e só se fala da cor dele? Depois, claro, a Hillary acusa-o de ser muçulmano e coisas que tais. Como Jon Stewart referiu na noite dos óscares, não há-de ser fácil viver com o nome de um ditador adversário dos EUA (Hussein) e, como se isso não bastasse, ter outro nome que rima com Osama. Ainda para mais é preto, todos o sabem e fazem questão de dizer. São americanos, claro que não vêem a boa ou má política do senhor... nem da senhora Clinton. Vêem apenas que ela é uma mulher e ele é um preto. Agora, e mais uma vez subscrevo Jon Stewart, resta saber em qual dos democratas votar nas eleições presidenciais (porque o McCain... já era!).

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Kosovo - sim ou não?

Lamento a minha ignorância relativamente às guerras que se passam no mundo. Não é definitivamente neste campo que o meu conhecimento incide mais, por isso peço desculpa se este post for muito ridículo. Espero que seja essa minha ignorância que me faça temer a independência do Kosovo e tudo o que se siga neste post sejam meras gafes...
Por um lado, fico contente por aquela população estar contente com a independência. Ao mesmo tempo, entristece-me que aquela população esteja contente. É impressão minha, ou esta nação independente vai ficar um tanto ou quanto dependente dos Estados Unidos? É impressão minha, ou isto é sobretudo uma vitória dos Estados Unidos, que começam a entrar, a pouco e pouco, na nossa Europa? É impressão minha, ou o Kosovo, uma das zonas de maior criminalidade e corrupção da Europa, vai agora passar a ser um novo paraíso criminal? É impressão minha, ou o facto de a Europa agora ter uma nação independente muçulmana pode comportar alguns riscos? É impressão minha, ou este povo vai sofrer muito até conseguir impôr-se, organizar a vidinha, começar a produzir coisas, a trabalhar, arranjar dinheiro para comer, etc? É impressão minha, ou a Sérvia, nada satisfeita com o sucedido, pode atiçar-se ao Kosovo, o que pode, em última instância, gerar uma guerra mundial (com EUA de um lado e Rússia do outro)?
Sou um bocado drástica... Aliás, acho escandaloso que uma região consiga independência de um país que não lha concedeu... Por que são os outros países a decidir isso? (esta questão parte mesmo da minha ignorância...)
Quais são, afinal, os benefícios deste novo país? A Espanha, por exemplo, não lhe reconheceu independência... Mas, claro, eles têm o País Basco à perna... Não entendo...