sábado, 28 de junho de 2008

Os "frontais"

As pessoas não são sinceras. Nem com os outros nem consigo próprias. E há um tipo de pessoas que, juro, são as únicas que me fazem mesmo muita espécie. O grupo dos "frontais".
Se algo os chateia, pois que vão discutir e descarregar noutras pessoas/coisas sobre assuntos forçados apenas para evitar pensar naquilo que verdadeiramente os chateia e acabando por culpar quem não tem nada a ver com a história. Quando querem convencer alguém de alguma coisa, usam todos os argumentos que ocorrem, mesmo que sejam argumentos parvos, mas, depois, quando confrontados com a mesma situação mas no papel de "pessoa que está a ser influenciada", ficam ofendidíssimos por lhes dizerem o mesmo que eles já disseram aos outros. Se estão felizes, zangam-se com quem não está nos melhores dias. Se estão tristes, fazem questão de criar mau ambiente para fazer de todos os outros tristes também. Adoram criticar, mas é o fim do mundo quando são criticados. Adoram gozar com as pessoas, mas, quando gozados, não concebem que aquilo não passava de uma brincadeira sem maldade. Se querem ir para um lado específico, não são capazes de dizer "quero ir para ali", com medo que perguntem o porquê ou com medo de assumirem, mesmo perante si próprias, que querem ir a um lugar que mais ninguém quer. No entanto, andam com os outros a saltitar de spots, sempre mal humorados e mandando frequentes indirectas do tipo "ó tu, não és tu que gostas daquele sítio? se quiseres podemos ir, que não seja por mim, que eu não tenho qualquer tipo de problemas com isso, a sério!". Finalmente, levamos os "frontais" aos lugares que eles tanto procuram e chega a alegria. Não seria mais fácil dizerem "vou não sei onde, ninguém quer vir?".
São estas as pessoas que dizem "o que eu tenho a dizer, eu digo logo, e digo na cara, sou muito impulsivo e frontal". Cada vez mais me convenço que quem diz isto são as pessoas com mais "segredos", com mais atitudes forçadas e que mais menosprezam os outros. Dizem as coisas na cara quando querem descarregar em cima de alguém. Não dizem as coisas na cara para perguntar se precisam de ajuda, para saber se está tudo bem, para um sorriso ou uma palavra de encorajamento. Dizem as coisas na cara porque "ya", são rebeldes e radicais e é cool dizer que se é frontal. Mas para se ser frontal, não se tem a necessidade de repetir aos quatro ventos que se tem essa característica. Até fica mal! Principalmente quando sabemos que essas pessoas seriam incapazes de assumir determinadas coisas e não olham nem para si próprias com frontalidade. Não querem olhar os seus defeitos, mas são as primeiras a condenar os outros. E nem quando outra pessoa "fontal" lhes aponta defeitos elas são incapazes de acatar. Até aí fogem da frontalidade e viram a cara tipo "não! eu não sou nada do que tás a dizer" porque a outra pessoa é que é parva para achar aquilo deles, que são tão perfeitos. No fundo, dizer "epá, sou muita frontal" significa"epá, sou daquelas pessoas com um feitio lixado que acha que tem sempre razão e acho-me a pessoa mais legítima para refilar com os outros, sendo capaz de lhes dizer as piores coisas, deixá-los mesmo em baixo, isto, claro, sem aceitar que alguém jamais fale da minha vida, a não ser que sejam coisas boas, porque só eu é que tenho legitimidade para criticar os outros". É isto que quer dizer frontalidade? É por isso que é cool?
Não entendo a necessidade de se dizer que se é frontal. Até porque ninguém é totalmente frontal. Vamos dizendo as coisas, mas só quando o objectivo é magoar é que as pessoas usam o argumento "sou assim, sou directo e frontal e as coisas são assim", secas. Há situações em que, muito bem, é de louvar a frontalidade. Mas, tantas vezes, é tão escusada! Podemos ficar-nos pela sinceridade e matar a frontalidade?

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Relembrando

Relembro que tenho um bilhete geral para Paredes de Coura à venda por 65€... A quem quiser ir ver Sex Pistols, Mando Diao, Primal Scream, Editors, The Mars Volta, dEUS, Thievery Corporation e muito mais, contacte-me. É que eu não posso ir e queria ver-me livre deste bilhete, até 5€ mais barato do que o seu preço... Precisava desse dinheiro porque queria ir ao Alive!, que a esse eu posso ir... Digam aos vossos amigos, divulguem. Os portes de envio estão incluídos!

Código do Trabalho

Leis, mais leis, mais leis, mais leis. Qual é o objectivo? A revisão do código do trabalho poderia ser uma coisa boa.
Para mim, que sou pobrezinha e recebo dinheiro da minha mãe para poder colmatar o mínimo necessário à sobrevivência, não é mau de todo. Neste momento... Não tenho como objectivo depender do ordenado de outrem eternamente! Um dia quero ganhar dinheiro suficiente para sobreviver. E se quiser constituir família? Ter filhos? Isso pressupõe ainda mais dinheiro! Agora, se o novo Código do Trabalho pressupõe que trabalhar mais significa descontar mais dinheiro para uma Segurança Social que não é de confiança, as coisas mudam. A primeira coisa que ocorre neste momento aos trabalhadores a recibo verde é, certamente, se devemos arriscar e não pagar a Segurança Social. A segunda coisa é se compensa trabalhar mais, uma vez que o dinheiro que conseguíssemos receber a mais iria quase directo para a Segurança Social. Segurança Social é só o nome, mesmo. Qual Segurança? Ah! Social? Se há coisa que nos dias de hoje não existe é Segurança Social, mas ok, continuamos a pagar por uma coisa que não temos. Segurança Social, essa só pode ser para rir.
Ora, os resultados da aprovação deste novo Código serão desastrosos neste ponto, como é óbvio. Em vez de motivar os portugueses para o trabalho, vai demovê-los de terem mais rendimentos. Os pobres não conseguirão ficar mais ricos, a não ser que, pouco provavelmente, se vença o crime dos recibos verdes. Os da classe média vão ficar mais pobres e vão começar a trabalhar menos, sendo que podem trabalhar menos para obterem o mesmo dinheiro. Os ricos, como sempre, passarão imunes à polémica das leis laborais.
Ao mesmo tempo que implanta políticas de incentivo à natalidade, o governo esquece-se que está a implantar políticas de incentivo à emigração. Há uma série de incoerências na política praticada por Sócrates e seus capangas. Umas decisões são "para inglês ver". Outras fazem um mix, com aspectos positivos e aspectos negativos, de forma a que as pessoas fiquem um bocado confusas a tentar perceber se aquilo é bom ou mau, embora, na verdade, acabemos por ficar na mesma, enquanto Sócrates pode dizer, mais tarde, na sua campanha, "melhorámos isto, isto e isto". Outras, são, de facto, decisões terríveis, mas são sempre abafadas por outros acontecimentos de que o governo faz questão de se vangloriar.
Às vezes, olho para Sócrates como o "Tio Patinhas". Só falta saltarem-lhe dos olhos cifrões e, por conseguinte, petróleo. Não é só ele. Bush, Sarkozy, Chavez, todos os grandes senhores da política mundial, independentemente da facção partidária a que pertençam. Será que eles têm em casa um compartimento com uma piscina de euros?
Só falta andarmos todos a bajulá-los, pedindo um eurito "por favor". Não estamos muito longe disso. Tirando a parte do bajular, é isso mesmo que acontece. Irrita-me mesmo ser a Ferreira Leite a maior oposição ao Partido Socialista. Ela pensa exactamente da mesma maneira que Sócrates! E, crise instalada na Europa, nada vai mudar para melhor, a não ser que deixemos a crise incontrolável passar e começarmos a ter mais condições sociais. Ao menos alguma coisa em que é possível melhorar para já...
Todos os dias se ouve falar de dinheiro, petróleo, crise, afundamento financeiro, aumento de preços, más condições sociais, crimes, pessoas que perdem a cabeça, acidentes, tragédias sem fim. Tenho o sonho de conseguir presenciar um dia em que, vá, basta, 50% das notícias seja com coisas positivas da vida. Porque o mais fácil é ir à tragédia buscar informação noticiosa. Já se sabe que prende os leitores/ouvintes/telespectadores. Mas as coisas muito boas também prendem. Estão é escondidas num buraco muito profundo, muito longe daqui! Digam lá se não vos fazia ter um dia em cheio se a vida fosse linda, cheia de coisas boas para dar nas notícias?

Ana Lúcia soma mais uma

A Ana Lúcia está mesmo em grande. Ligou uma telespectadora que, "Pronto, não vou estar aqui a dizer que não conheço a Gisela, se já a conheço. Qual é a tua dica, Gisela?", ao que a telespectadora responde "Sina!". "Pina?", pergunta a nossa amiga Ana Lúcia. "Não! Sina!", retruca a outra. "Pina?", volta a querer saber a apresentadora. "Não!", diz a já irritada Gisela, "Sina!", repete. "Ah!... Sina?". Boa, é isso mesmo! "Está errado! Ohhh!". O que lhe deu para querer intrometer-se na vida dos outros, ainda para mais em directo?

Sempre a somar

Nestas noitadas trabalhosas, e só com três canais de Tv que me possam trazer barulho, acompanho de perto o fenómeno dos programas "Sempre a Somar". Pois que a Ana Lúcia, assim se apresentou ela, é hoje a apresentadora do tal programa que faz as delícias de quem vê a TVI a esta hora (quem será?). E, logo a abrir, saiu-se com uma pérola: "Fiquem-me a fazer companhia! Não vá para a caminha porque eu também vim da cama para lhe fazer companhia!". Serei eu a compactuar com o meu sono ou ela disse a mais pura verdade relativamente à forma como conseguiu apresentar este belo programa? É que o jeito para apresentadora não foi, de certeza...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Que coisa mais parva

E se o sol brilhasse em plena meia-noite,
Iluminando o caminho da boa-ventura?
E se as flores colorissem a chuva do Inverno,
E as pingas salpicassem como um arco-íris?
E se o calor nos suportasse sempre o coração,
Envolto em chamas, brasas e grande compaixão?
E se o anjo viesse em todos os momentos,
Para nos contar todos os segredos?
E se não existissem dores nem rancores,
Ódios, amuos, vinganças ou traições?
E se a música de fundo não parasse de soar,
Estimulando a paz de espírito e felicidade?

Sou, fui, serei
Um mundo alternativo de chocolate com morangos
A serenidade da montanha com vales verdejantes
E um rio azul cujo leito tem força de motor.
Já nós
Somos, fomos, mas não seremos.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Sugestão para TV

Depois de Super Pai, Floribela e Xikititas, sugiro os novos sucessos da TV: "Ali, bábá! Os 40 anões!", na TVI, e "A Gata Benfoleira", protagonizado por Luciana Abreu, na SIC.

De regresso à normalidade

E a selecção de futebol portuguesa... já era! Finalmente podemos voltar a focar-nos no que é realmente importante, sem euforias, alegrias ou grandes emoções. Os deputados já não precisam de marcar as votações para horários sem jogos de futebol (estes já não interessam) e surgiu uma boa notícia. Vai hoje ser votada uma proposta de lei cujo objectivo é a criação de um organismo de combate à corrupção. É verdade que estamos a ficar rodeados de organismos de controlo, como é o caso da ASAE, das finanças, etc., e ainda mais este para combater a corrupção. Mas este é o verdadeiramente importante. Como é que nenhum serzinho do governo nunca se tinha lembrado disto? O povo há anos que dizia isto. Agora... resta saber de que forma ele vai funcionar. Combaterá a raia miúda ou será corrompido pelos maiores corruptos? Infelizmente, cheira-me aqui a interesses de colarinhos bem brancos. Vamos esperar, observar, e perceber se este organismo realmente vai fazer alguma coisa...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Escrever

Adoro a complexidade de frases longas. Quando escrevo um texto, gosto de surpreender com frases muito longas e, subitamente, uma frase curta, com frases mais ritmadas e outras mais pausadas. Gosto das repetições que se opõe ao vocabulário diversificado, dando ênfase a uma palavrinha apenas que é a chave do texto. O que mais me fascina são textos que nos fazem pensar, obrigando-nos a interpretá-lo minuciosamente, nos quais a minha interpretação pode ser diferente da tua. E acho delicioso quando o conteúdo de uma frase é oposto à sua construção. Gosto de escrita mais artística, mais intelectual, mais livre e menos simples. Saramago pode ser um dos meus muitos heróis, e porque não? Por isso o jornalismo cheio de regras incomoda-me. Não gosto disto, não sou perfeccionista e não gosto de mudar um texto que escrevi como o coração me mandou para olhar para ele de forma racional,o que lhe tira toda a piada. Parágrafos longos, parágrafos curtos, frases sem nexo com todo o sentido. Sem verbos. Porque não? Fluir. Sem nomes, nem pronomes, nem a básica construção frásica. Palavras que podem rimar. Porque não? Odeio a escrita certinha. Não sou jornalista dessas. Sem artigo indefinido feminino. Porque não? Gosto de me expandir, dizer o que penso, abrir horizontes aos leitores, intelectualiza-los (ou não) um pouco mais. Com apartes (ou não). Porque não? E se não me apetecer fazer parágrafo? E se eu quiser fazer uma abordagem mais alternativa? Porque não? Às vezes, gostava de voltar atrás no tempo. Remontar aos meus 14 anos e perguntar-me: "Por que razão não fui para matemática?", na sua linearidade, objectividade, pelos desafios motivantes com que nos presenteia sempre?. Sim, dois pontos de interrogação na mesma frase. "Não se pode, vai contra as regras". Mas quem me diz isto já levou multas no carro, de certeza. Porque "foi contra as regras". Regras, se existem, são para ser quebradas nos momentos certos. Não são incontornáveis... E continua sem me apetecer fazer parágrafo. "Ah, mas um parágrafo deve ter entre 3 e 5 linhas." Ok, eu tenho 500 linhas num parágrafo. Porque não? Sou indisciplinada. Isso pode reflectir-se na minha escrita. "Não pode ser". Mas se não se reflectir isso, então não é o meu texto, onde imprimo a minha personalidade. Quero fazer textos meus e não o dos outros. São maus? Despeçam-me... Alguém há-de gostar.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Porra!

Como é que a opinião de uma pessoa pode afectar-nos desta maneira? Imaginem que alguém vos elogia algo que fizeram e, passado um tempo, vem alguém dizer que o que fizeram foi péssimo, que fariam tudo de maneira diferente, até nos mais ínfimos pormenores da coisa. São maneiras de agir totalmente diferentes. E tentar corrigir o que fizeram, fazê-lo de forma diferente, vai fazer com que abdiquem de todos os vossos princípios e personalidade. Mas têm que o fazer ou as consequências serão graves.
A crítica veio como se fosse a pior coisa que alguém podia ter feito. Mas eu acho que, ok, podia ter feito um bocadinho diferente, mas não foi assim tão mal! Aquilo por que mais me esforcei por fazer bem, desde sempre, foi agora totalmente deitado por terra. E reagi tão mal como alguém que não sabe ouvir críticas negativas. A minha cabeça está à prova. Que raiva! Porquê? Será que sou assim tão má? Eu nunca tinha pensado nisso... Desfizeram-me em pedaços. Tenho medo de qualquer acção que eu possa ter. Vão-me sempre odiar, vão sempre pegar com tudo, o que quer que eu faça, pois a minha maneira de pensar não é igual à maneira de pensar dos outros. Temos a nossas individualidades, possas! E não sei se quero abdicar das minhas só porque as consequências de não abdicar delas serão gravíssimas. Ainda por cima quando alguém que tem mais importância para o caso disse que fiz bem...
Há pessoas mesmo picuinhas! E eu não sou. Nem quero ser. E, muito menos, quero ser interesseira. Nem sei o que dizer, nem o que fazer. Apetece-me enfiar-me num buraco que vá para longe, muito longe. Quero qritar porra bem alto, dizer tudo o que tenho para dizer, estou passada e não posso. Prefiro refugiar-me na secura das minhas lágrimas.

domingo, 15 de junho de 2008

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O seguinte texto é exemplar. Algures nele, há algo que pode ressaltar se estivermos com atenção. Este é um exercício muito útil!!!! (lol) Eu não posso estar bem...

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Geração MTV

James Blunt, Black Eyed Peas, Beyoncé, etc., etc., etc. Há nomes na música que, num momento, são incontornáveis, não pela sua qualidade (já vai dos gostos, vá...), mas sim porque estão na MTV e giram em todas as rádios constantemente.
Tantas pessoas da minha geração que adoram estas músicas que estão em todo o lado e eu não consigo gostar delas! É que nem é não gostar. Não é só isso! Acho aquilo mesmo muito mau! Nem sequer consigo perceber que alguém goste daquilo! No entanto, sou obrigada a ouvir, onde quer que vá.
Com a informação que temos hoje (bendita internet!), acho incrível como as pessoas continuam a engolir tudo o que a televisão lhes mostra. Apenas. Como é que não procuram outras coisas, abrindo assim horizontes e, no fundo, descobrindo-se?
Quando comecei a dar mais importância à música, tudo bem. Fiquei marcada pelos grandes hits das Spice Girls e dos Back Street Boys. A partir daí, não encontrei novidades. É tudo igual! Mas a minha geração continuou sempre assim, a ouvir aquelas coisas que já passou a horinha de deixarem de ser moda.
Eu sou muito esquisita nestas coisas. Por isso, sinto-me diferente das raparigas da minha geração. Não ficaria louca quando visse o Henrique Iglesias. O mais que podia era ir lá acordá-lo para a vida: "sê tu mesmo, não faças músicas que são iguais ao que toda a gente já fez! Assim só fazes figura de urso!".
Há coisas que eu gosto, claro que sim. Há músicas que gosto e depois deixo de gostar porque fico farta delas. Acho piada a coisas más, também, algumas. Mas que tenham um mínimo de originalidade. Por exemplo, gosto de Muse, de Toranja, de Moby... Ao seu tempo, estes também passavam em todas as rádios. Mas eu até gosto. Vá, não adoro!! Mas ouço sem problemas, até voluntariamente.
Depois gosto de coisas mais antigas, que não são muito o género da MTV, mas que, pensando bem, naquela altura, passaram na MTV, de certeza... Pearl Jam, Nirvana, Metalica, INXS, Duran Duran certamente foram hits porque passavam nesse canal. A velha guarda da música gosta de coisas mais antigas e, muitas delas, hão-de ter-lhes sido incutidas pelo canal revelação MTV.
Por isso, desde que a MTV existe, somos todos gerações MTV. Mas hoje já não faz sentido! Temos toda a música do mundo ao alcance de clicks. Porquê continuar a devorar as modas impostas pela TV? Porquê ser da moda? Se realmente gostamos de música, não podemos ter como referências músicos (?) que se impuseram pela sua beleza e juventude em vez de ser pela originalidade e qualidade. Desculpem, mas desta ideia ninguém me demove. Também podemos gostar de músicos belos e esbeltos. Tudo bem. Mas só esses porquê? Epa, e agora anda a moda da Amy Winehouse. Ela tem músicas bem agradáveis, mas já não consigo nem ouvir falar dela! As rádios fazem com que os artistas morram para mim.
A todos, garanto-vos que, se começarem a procurar outras coisas, vão começar a gostar mais de música. Irrita-me mesmo! Não se fiquem por aquilo que chega a vocês! Vão vocês ter com eles! A montanha pode vir a Maomé enquanto o Maomé também se dirige para ela. Encurta caminho e é mais justo... E não se limitam a esperar que vos façam a papinha toda (pode até ficar mal feita). Crescem, são mais vocês, encontram-se. Depois de ouvirem muitas coisas diferentes, depois de habituarem os vossos ouvidos a muitas coisas diferentes é que poderão perceber, afinal, de que tipos de música é que gostam mais. Senão vão sempre gostar imenso de Michael Bublé ou Justin Timberlake, Robbie Williams, Linkin Park, N Sync, Sugababes, 4 Taste, Ricky Martin, Maroon 5, Shakira, Alejandro Sanz, Christina Aguilera, Britney Spears e até (aaiiii!!!) Paris Hilton. Não é isso que querem para vocês, pois não? Não queiram ser apelidados de "Geração MTV". Isso é em sentido depreciativo!

sábado, 14 de junho de 2008

Zeitgeist

O seguinte vídeo, com a duração de quase 2 horas, é o mais visto do Google Videos. Já legendado em diversas línguas, soa um bocado a teoria da conspiração, mas não tenho como contestá-lo. Será mesmo assim? Será que devemos mesmo começar a olhar a vida de forma diferente? Bem, senti isto como um grande abanão e, pelo menos, ficarei mais atenta.

http://video.google.com/videoplay?docid=-1437724226641382024

Fiquem convencidos ou não, é muito importante que este vídeo seja visto.

Uma conclusão tardia

Finalmente apercebi-me que quando não sei bem o que escrever é melhor ficar quietinha. Esta conclusão adveio de uma tristíssima releitura geral deste blog.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Santo António

Feliz Santo Casamenteiro para todos? Viva a sardinhada, viva a música popular, viva o vinho e a sangria, vivam os bairros de Lisboa, viva a alegria, viva o Santo António e os demais santos padroeiros. Divirtam-se!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Governo (0) - Selecção Nacional (15)

Já que o mais provável hoje é eu não ver o jogo de Portugal, cá vai o meu grito de força e confiança (??!!). POOORRRTUUGAAALL!!! Já está.
Se não fizesse isto acusavam-me de não ser patriota... Hoje em dia, toda a gente que é gente vê os jogos da selecção. Quem não vê é porque não se interessa pelos assuntos do país. Ou porque está a trabalhar - se bem que português que é português consegue sempre dar um jeitinho para ver, pelo menos, alguns lances do jogo, e, se não o fizer, é porque é "otário".
Eu, por acaso, até sou daquelas que vibra com os jogos da selecção. Desperta-me outro tipo de emoções e adoro comentar os jogos, chamar de nomes ao árbitro, etc, etc. Mas é incrível como há muitos mais portugueses a acreditar na selecção de futebol do que nas políticas de redução do défice, de educação ou de saúde. Já se fosse desinteresse perante o nova lei se-lá-do-quê, ninguém se importava. Em vez de um motivo de orgulho, isto devia ser um motivo de tristeza.
Ora vejamos. Há 28 equipas qualificadas. Isto significa que, depois da selecção nacional ter sido qualificada, tem 1/28 hipóteses de ganhar. Quanto às apostas do governo, eles escolhem sempre 3 ou 4 hipóteses e, dessas, optam por uma. Supostamente teriam cerca de 1/4 de hipóteses de escolher a certa. Muito mais probabilidades do que as que Portugal tem de ganhar o Euro 2008. Mas temos tendência a acreditar é na selecção.
Outra coisa que acho piada é que, no que toca a decisões do governo, dizemos sempre coisas do género: "eles decidiram" - o governo decidiu, sem nos consultar - ou "vai passar a acontecer isto assim" - como se tivesse acontecido sem que ninguém interferisse, como uma coisa que meramente "aconteceu!". Quando falamos da selecção nacional, há aqui uma grande transformação: "ganhámos, pá" - nós, não os jogadores da selecção sozinhos, mas todos nós.
Nem fui eu que fui ao campo marcar o golo nem fui eu que fui à Assembleia da República tomar parte de qualquer decisão. A distinção da maneira como se fala de uma coisa e de outra não devia acontecer. Ou, se acontecesse, o que será mais importante? (não desfazendo claro, a importância de nenhum dos assuntos) A saúde, a educação, a economia, a cultura, a administração interna, todas as pastas do governo têm um papel primordial no país. O resto vem por acréscimo, não? Mas é nos assuntos da selecção nacional que nós mais interferimos, tanto que até nos sentimos parte dela.
Hoje, como não sou patriota - e não sou mesmo, até nem me importava nada que Portugal ainda fizesse parte da Espanha, se isso me desse melhores condições de vida - e porque tenho imensas coisas para fazer, não vou ver o jogo. E digo isto a medo, como se de um crime se tratasse, sentindo já os olhares reprovadores da sociedade e os comentários que me excluem do grupo de portugueses. Prometo que vou tentar ver o jogo! Mas, e se não vir? Quais são as punições?? :D

terça-feira, 10 de junho de 2008

Estas pessoas só pensam em sexo!

A disney tem mensagens satânicas, sexuais e é um perigo para as crianças:




E, já que falamos em sexo, "qué es el punto g?"

10 de Junho

Dia de Portugal é todos os dias. Mas, já que insistem em ter este feriado, não é justo alguém, como eu, ter que trabalhar!!!
Amanhã, por exemplo, também é dia de Portugal, pois joga para o Euro... Também devia ser feriado? Pá... eu é que trabalho na mesma, não me aquece nem arrefece. Mas lá que dissessem "ah, hoje é o dia de Camões" (e é, não deixa de o ser), ok, é só um dia. Já "ah, hoje é dia de Portugal", quê, hoje Portugal recebe prendas? Não recebe, pois não?
Mas já que, segundo a minha teoria, o importante deste 10 de Junho seria o Camões, e não o Portugal, podiamos fazer também o "Dia de Fernando Pessoa", o "Dia de Eça de Queiroz" e os dias de Cesário Verde, Florbela Espanca, Sophia de Mello Breyner, Miguel Torga, Antero de Quental, Camilo Castelo Branco e para todos os autores portugueses, contando mesmo com o dia de José Luís Peixoto, de Miguel Sousa Tavares, de José Rodrigues dos Santos e até, porque não?, da Margarida Pinto Correia... Assim completariamos todo um calendário de 366 dias, repetiríamos alguns, e seria sempre o dia de Portugal em festa! Mas por que razão é que Camões é mais que os outros? Por ser zarolho e ter naufragado salvando apenas os seus "Os Lusíadas" (pudera, era o ganha-pão dele!) não é mais do que os outros! Ainda há tempos o José Rodrigues dos Santos foi para a guerra e deixou tudo no hotel. No meio dos tiros, salvou-se ele próprio e o material de reportagem, que, por acaso, era tudo o que ali tinha. Será que Camões não teria também, na altura do naufrágio, apenas o seu livro?
Ah! E eu também escrevo umas coisas. Não pode haver por aí nesse calendário um dia para mim?

segunda-feira, 9 de junho de 2008

JN aborda a prostituição masculina

Prostituição é um tema batido. Mas este trabalho multimédia do JN está muito bem feito e consegue inovar! Sim, o JN tem, finalmente, um bom site... Às vezes, há surpresas agradáveis. E é bom começar a ver rasgos de jornalismo de qualidade!

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=955224

domingo, 8 de junho de 2008

E viva Portugaliiii!

De bestas a bestiais... Portugal ganhou 2-0 e passou a ser por muitos apelidada de melhor equipa do mundo. Como é fácil mudar a cabeça dos portugueses... Com o Euro 2008, os dirigentes do nosso país podem respirar um bocadinho. Ao menos os portugueses andam contentes e entretidos com assuntos "mais importantes". Aproveita, Sócrates! Não tarda estão em cima de ti outra vez!
E como soltar a javardice que há em nós? Vendo futebol... Toda a gente se torna labrega... é uma frase com 10 asneiras, é a inflexibilidade perante o árbitro, é gritar o mais alto que se pode... Deixar a educação e o politicamente correcto a descansar e dar ânimo ao lado brejeiro que há em nós... Euro 2008, solta o burjesso que há em ti! :D E ninguém leva a mal!

sábado, 7 de junho de 2008

Bullying

Ora, além do Euro 2008, o tema da moda é agora o bullying. Ainda agora começou a ser moda, mas é uma moda que vai durar... Logo agora que vem o Verão, que é uma época um bocado oca em termos noticosos...
Obviamente, as pessoas estão a fazer "um bicho de sete cabeças". Acontece, sim, e tem consequências graves em muitos casos. O problema é que estão a mostrar a coisa como se os alunos só tenham duas opções: ser rufia ou ser vítima de bullying. Ou seja, claro que é preferível ser rufia a ser vítima. Pelo menos, esta seria a minha opção se tivesse que escolher... E falam então que a crescente violência nas escolas portuguesas se deve a isso. Mas, quanto a mim, ou isto mudou muito em quatro anos, ou, mais provavelmente, estão a expôr as coisas de forma muito radical.
Deixei o liceu há 4 anos. E, claro, havia os "dreads", os "betinhos" e todas esses clãs de adolescentes inadaptados. Os "dreads" eram mais mauzões e os "betinhos" eram mais "cromos", embora fossem rebeldes o suficiente para se meterem também em confusões. Os verdadeiros inadaptados no meu liceu eram os "nerds". Os muito bons alunos, ou os caixa-de-óculos, ou os gordos, ou os que vinham das aldeias, etc, etc. Sim, havia discriminação. Mas não ao nível que dizem haver.
Para se ser aceite numa comunidade escolar, é preciso ser "cool". Independentemente do clã a que se pertence. Quem não consegue ser "cool" pode eventualmente ter mais problemas de integração. Em todo o lado! Não só nas escolas, mas também nos empregos, nos grupos desportivos, nos clubes de literatura, até no seio das próprias famílias. Sim, essas são as vítimas de bullying.
Mas, no meu tempo, que por acaso foi há pouco tempo, a maioria das pessoas nem era rufia nem era vítima de bullying; passava alheia a essas situações, embora admita que possa haver escolas mais complicadas do que a minha. Não acredito que em 4 anos tudo tenha mudado radicalmente e que, ou haja mauzões ou haja vítimas!
Numa reportagem da RTP, afirmaram que as vítimas de bullying eram más alunas e os alunos que ameaçavam eram bons alunos. Nunca deviam ter posto as coisas nestes termos! Eu era boa aluna... quer dizer que pratiquei bullying? E os "nerds", os marrões, que apenas se dedicavam a estudar? Praticavam bullying? E os mandriões, que só faziam asneiras, faziam gazetas constantes para ir para os copos e eram maus alunos? Eram vítimas de bullying? Toda a gente que eu vi chumbar o ano foi por ser baldas (e chumbar, muitas das vezes, por excesso de faltas), ou por ser, efectivamente, burro...
Na mesma reportagem, explicavam que alguns sintomas que indiciavam que alguém era vítima de bullying eram descer-se as notas, afirmar muitas vezes que não se tem dinheiro, deixar de se querer ir à escola... Eu mais facilmente diria que essa pessoa se meteu na droga ou que é um "granda dread".
Não quero com isto dizer que isso de bullying não existe. Apenas acho que se está a levar isto para um plano extremamente exagerado... Imagino a quantidade de pais que estarão a pensar que os seus filhos têm más notas porque, coitadinhos, são vítimas de bullying! Quando, mais provável do que isso, é quererem vida boa em vez de irem para as aulas. Imagino a quantidade de alunos que agora vão dizer aos pais que precisam de dinheiro porque são umas vítimas. Quando, mais provavelmente, querem é ir para os copos... Imagino os pais a falarem com os amigos e a dizer "O meu filho não passou de ano... Mas não é por ser um irresponsável do pior! Coitadinho, é vítima de bullying...".
Por que razão não divulgam dados concretos? Nessas idades até imagino alguém a dizer ao amigo do lado que "ya, man, sou buéda mau, estes cromos que bazem, meu, ou eu ponho-os a andar daqui p'ra fora". Logo, por dizer isto, está a praticar bullying... Quando, se for preciso, não faz mal a uma mosca e diz isto da boca para fora, sem afectar ninguém... Mas conta para as estatísticas! Poderia contar para as estatísticas da parvoíce, mas dizer isto a um amigo não é bullying... Outra coisa é dizer "putos, bazem daí ou mando-vos uma chinada!". Bah! Não concordo nada com a forma como este tema está a ser tratado. Vai trazer mais problemas!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Reacção

Hoje fui afectada por mais uma greve. Esperei 4 horas e 40 minutos na Estação de Campanhã para conseguir um comboio para Lisboa. Custou. Fui impedida de adiantar trabalho, impedida de ir às aulas, e fui obrigada ali a umas horas inúteis. Ainda para mais eu tinha tanto sono! Mas não me importei. Estou solidária com os maquinistas, estou solidária com os pescadores, estou solidária com os professores, estou solidária com quem quer que se sinta injustiçado e decida corajosamente manifestar a sua opinião e alertar o governo para a fossa em que estamos metidos... E já repararam na quantidade de greves que tem havido? Finalmente, os portugueses começam a ficar preocupados pelos passos que andamos a dar, num caminho que não tem fim nem faz vislumbrar tempos de bonança. Temos que reagir!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Recentes investimentos em transportes

Concordo com a existência de um TGV. Mas, quando aquilo estiver pronto, quem terá dinheiro para andar de TGV? Da maneira que isto vai, eu não vou ser, de certeza. Se já o alfa-pendular é demasiado caro para a generalidade das pessoas (excluam-se políticos, médicos, grandes empresários, advogados de sucesso e pouco mais), então o TGV está a ser construído para quem? Estou-me a imaginar, um dia, a andar de TGV (sem pagar!) só para experimentar, e dar de caras com todos os corruptos de colarinho branco a ludibriar os turistas mais abastados que por ali andem. Desconfio, não sei porquê, que o TGV não vai trazer nada de melhor para a generalidade dos portugueses...
Mas, claro, temos que nos adaptar aos tempos modernos! E por isso me parece que a construção de auto-estradas é uma ideia que os nossos governos continuam a ter, mas que é uma coisa um bocado demodé... O preço dos combustíveis já está como está... imaginem quando, daqui a muitos anos, as auto-estradas que estão planeadas já estiverem realmente prontas para a circulação...
Para mim, o investimento mais importante nesta área seria na rede de transportes públicos! Não só essa coisa cara, chamada TGV, mas nos comboios normais, mais linhas de comboio, maior frequência de comboios, melhores condições nos autocarros e mais vias de "bus" e maior organização... São poucos os que conseguiram suportar quer o preço dos combustíveis, quer o preço do TGV, não?
Isto porque Portugal, além dos muitos erros que cometeu, está com azar. No momento em que começa a conseguir sair da crise, entramos na crise europeia que também nos afecta.
Okay, e enquanto escrevia isto tinha a TV sintonizada na Praça da Alegria (mais um belo programa na TV portuguesa) e assisti a um momento hilariante: Odete Santos a cantar "O povo unido nunca mais será vencido, nunca mais será vencido lalalala"! Bem!!!.... tive um bocadinho de medo...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Quem quer ganha, a não ser quem perde

Acabei de ouvir mais uma bela frase da apresentadora desse belo programa chamado "Quem quer ganha", Iva Domingues (que eu ia jurar que antes era conhecida como Iva Pamela):
"A vida não está fácil para ninguém, sobretudo para quem tem a vida mais difícil". Que pensamento profundo!!

domingo, 1 de junho de 2008

Manuela...

Manuela Ferreira Leite foi a escolhida pelos sociais-democratas para liderar o seu partido. Um marco na história política portuguesa, pois MFL é a primeira mulher a presidir a um partido português. Mas lamento que esta seja a única diferença.
Como sabemos, o sistema de rotatividade do governo é, digamos, quase... bipartidarismo. Ora, tendo em conta que PS ou PSD ganharão as próximas eleições, há que tentar estabelecer as diferenças de forma a perceber o que seria melhor para nós. Mas melhor não é nenhum, de certeza! Que será que Manuela Ferreira Leite faria de diferente de Sócrates? Mais privatizações, talvez, que ela é a mestre nessa área, o que não é bom para a manutenção da nação, arrisco-me a garantir, e o que, por si, não traz grandes vantagens nem grandes desvantagens num frente a frente com Sócrates, o mestre das desigualdades sociais em prol de um cofre maior na sua governação. São ambos frios, insensíveis, e obcecados com a economia. Obcecados em reduzir ao máximo as minha situação financeira, e a de cada um de nós em particular, para com isso conseguirem aumentar as finanças... de quem? Deles próprios, do erário público, de tudo aquilo em que podem meter as mãos.
Para votar, as pessoas vão pegar sobretudo nas suas diferenças físicas. Porque divergências ideológicas entre um e outro há muito poucas. Ou seja, que tipo de oposição pode ter as mesmas ideologias daqueles a quem se opõe? Será que podemos chamar isto de oposição ou será melhor considerarmos que, qualquer um que ganhe, vai dar no mesmo - uma maioria absoluta composta por dois partidos que se dizem diferentes, mas que são tão iguais que até os líderes pensam da mesma forma.
Instalou-se uma máfia por estas andanças. Não me admiraria se PS e PSD se unissem ou que fossem dois partidos que se dizem afastados um do outro, mas que são, no fundo, um mesmíssimo partido separado ilusoriamente.
Contudo, o voto em MFL foi meramente um voto estratégico. Não que ela não cause impacto no país! Pelo contrário! Causa! Aquela "fronha" austera não passa indiferente a ninguém... Mas a sua vitória assegurou mais tranquilidade ao partido. Se fosse Santana Lopes a ganhar, aí, o PSD tornar-se-ia um caso perdido. Não só tenho sérias dúvidas de que conseguisse aguentar o cargo até ao fim (não sei se se lembram de alguma coisa que este homem tenha levado até ao seu natural final), mas também me parece que a crise do PSD ficasse, agora sim, entranhada nas mais ínfimas malhas do PSD. Santana não é uma personagem consensual, é amada por muitos, mas, acima de tudo, odiada ainda por muitos mais. Passos Coelho, por sua vez, não tem o historial dos seus dois oponentes... Pertence à faixa mais liberal dos sociais-democratas, e por isso poderia demarcar-se um pouco mais do que MFL em relação a Sócrates. O problema é esse mesmo: ser mais liberal. A facção mais influente do PSD não é a mais liberal, pelo que não se sabe se Passos Coelho estaria realmente à altura de afastar discussões internas.
Agora, Sócrates (PM), Cavaco (PR) e Manuela Ferreira Leite (representante maior da oposição) passam a ser o triângulo-mor da governação em Portugal. Epá... encontrem, por favor, diferenças relevantes entre eles... estou muito assustada! Mas agora só gostamos de ditadores?