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sábado, 2 de agosto de 2008

Pessoas irritantes

Mais pessoas que me irritam:
- Pessoas indecisas;
- Pessoas que mandam sms a toda a hora, sobretudo quando são do género "então, tudo bem?" ou "olá, que tens feito?" ou "estou a fazer xixi" ou "a pessoa disse isto e fez aquilo";
- Pessoas que se acham mais cultas e inteligentes do que um cidadão médio;
- Pessoas que têm opiniões formadas pelas opiniões da generalidade da população;
- Pessoas invejosas;
- Pessoas sem sentido de humor;
- Burros;
- Pessoas que levantam testemunhos, mesmo que falsos, sem estarem devidamente informadas sobre a situação;
- Casais muito melosos;
- Aquelas que deixam os amigos de parte constantemente para estarem com os namorados;
- Os que "fazem e acontecem", mas, na realidade, nada...
- Pessoas mais inteligentes que eu, que me fazem sentir parva e que me trocam as voltas;
- Pessoas que gostam de ostentar o que quer que seja

sábado, 19 de julho de 2008

Loures crew

Loures crew é que rulla, yô! Ai de quem se meta com os guetos de Loures... "chamo já os meus amigos ciganos" e olhem que eles já são mais de uma centena!!! "De onde és?", "Kova M", "Ah! Betinho! Eu sou de Loures, man! Vamos andar à porrada? Eu tenho uma faca que dá tiros!"... tou a ver. Móni! Tens as costas quentes, e eu também, que tenho família nesse "ganda" Loures. Passem já pra cá os trocos ou parto-vos essas teclas todas, ya?

sábado, 28 de junho de 2008

Os "frontais"

As pessoas não são sinceras. Nem com os outros nem consigo próprias. E há um tipo de pessoas que, juro, são as únicas que me fazem mesmo muita espécie. O grupo dos "frontais".
Se algo os chateia, pois que vão discutir e descarregar noutras pessoas/coisas sobre assuntos forçados apenas para evitar pensar naquilo que verdadeiramente os chateia e acabando por culpar quem não tem nada a ver com a história. Quando querem convencer alguém de alguma coisa, usam todos os argumentos que ocorrem, mesmo que sejam argumentos parvos, mas, depois, quando confrontados com a mesma situação mas no papel de "pessoa que está a ser influenciada", ficam ofendidíssimos por lhes dizerem o mesmo que eles já disseram aos outros. Se estão felizes, zangam-se com quem não está nos melhores dias. Se estão tristes, fazem questão de criar mau ambiente para fazer de todos os outros tristes também. Adoram criticar, mas é o fim do mundo quando são criticados. Adoram gozar com as pessoas, mas, quando gozados, não concebem que aquilo não passava de uma brincadeira sem maldade. Se querem ir para um lado específico, não são capazes de dizer "quero ir para ali", com medo que perguntem o porquê ou com medo de assumirem, mesmo perante si próprias, que querem ir a um lugar que mais ninguém quer. No entanto, andam com os outros a saltitar de spots, sempre mal humorados e mandando frequentes indirectas do tipo "ó tu, não és tu que gostas daquele sítio? se quiseres podemos ir, que não seja por mim, que eu não tenho qualquer tipo de problemas com isso, a sério!". Finalmente, levamos os "frontais" aos lugares que eles tanto procuram e chega a alegria. Não seria mais fácil dizerem "vou não sei onde, ninguém quer vir?".
São estas as pessoas que dizem "o que eu tenho a dizer, eu digo logo, e digo na cara, sou muito impulsivo e frontal". Cada vez mais me convenço que quem diz isto são as pessoas com mais "segredos", com mais atitudes forçadas e que mais menosprezam os outros. Dizem as coisas na cara quando querem descarregar em cima de alguém. Não dizem as coisas na cara para perguntar se precisam de ajuda, para saber se está tudo bem, para um sorriso ou uma palavra de encorajamento. Dizem as coisas na cara porque "ya", são rebeldes e radicais e é cool dizer que se é frontal. Mas para se ser frontal, não se tem a necessidade de repetir aos quatro ventos que se tem essa característica. Até fica mal! Principalmente quando sabemos que essas pessoas seriam incapazes de assumir determinadas coisas e não olham nem para si próprias com frontalidade. Não querem olhar os seus defeitos, mas são as primeiras a condenar os outros. E nem quando outra pessoa "fontal" lhes aponta defeitos elas são incapazes de acatar. Até aí fogem da frontalidade e viram a cara tipo "não! eu não sou nada do que tás a dizer" porque a outra pessoa é que é parva para achar aquilo deles, que são tão perfeitos. No fundo, dizer "epá, sou muita frontal" significa"epá, sou daquelas pessoas com um feitio lixado que acha que tem sempre razão e acho-me a pessoa mais legítima para refilar com os outros, sendo capaz de lhes dizer as piores coisas, deixá-los mesmo em baixo, isto, claro, sem aceitar que alguém jamais fale da minha vida, a não ser que sejam coisas boas, porque só eu é que tenho legitimidade para criticar os outros". É isto que quer dizer frontalidade? É por isso que é cool?
Não entendo a necessidade de se dizer que se é frontal. Até porque ninguém é totalmente frontal. Vamos dizendo as coisas, mas só quando o objectivo é magoar é que as pessoas usam o argumento "sou assim, sou directo e frontal e as coisas são assim", secas. Há situações em que, muito bem, é de louvar a frontalidade. Mas, tantas vezes, é tão escusada! Podemos ficar-nos pela sinceridade e matar a frontalidade?

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Código do Trabalho

Leis, mais leis, mais leis, mais leis. Qual é o objectivo? A revisão do código do trabalho poderia ser uma coisa boa.
Para mim, que sou pobrezinha e recebo dinheiro da minha mãe para poder colmatar o mínimo necessário à sobrevivência, não é mau de todo. Neste momento... Não tenho como objectivo depender do ordenado de outrem eternamente! Um dia quero ganhar dinheiro suficiente para sobreviver. E se quiser constituir família? Ter filhos? Isso pressupõe ainda mais dinheiro! Agora, se o novo Código do Trabalho pressupõe que trabalhar mais significa descontar mais dinheiro para uma Segurança Social que não é de confiança, as coisas mudam. A primeira coisa que ocorre neste momento aos trabalhadores a recibo verde é, certamente, se devemos arriscar e não pagar a Segurança Social. A segunda coisa é se compensa trabalhar mais, uma vez que o dinheiro que conseguíssemos receber a mais iria quase directo para a Segurança Social. Segurança Social é só o nome, mesmo. Qual Segurança? Ah! Social? Se há coisa que nos dias de hoje não existe é Segurança Social, mas ok, continuamos a pagar por uma coisa que não temos. Segurança Social, essa só pode ser para rir.
Ora, os resultados da aprovação deste novo Código serão desastrosos neste ponto, como é óbvio. Em vez de motivar os portugueses para o trabalho, vai demovê-los de terem mais rendimentos. Os pobres não conseguirão ficar mais ricos, a não ser que, pouco provavelmente, se vença o crime dos recibos verdes. Os da classe média vão ficar mais pobres e vão começar a trabalhar menos, sendo que podem trabalhar menos para obterem o mesmo dinheiro. Os ricos, como sempre, passarão imunes à polémica das leis laborais.
Ao mesmo tempo que implanta políticas de incentivo à natalidade, o governo esquece-se que está a implantar políticas de incentivo à emigração. Há uma série de incoerências na política praticada por Sócrates e seus capangas. Umas decisões são "para inglês ver". Outras fazem um mix, com aspectos positivos e aspectos negativos, de forma a que as pessoas fiquem um bocado confusas a tentar perceber se aquilo é bom ou mau, embora, na verdade, acabemos por ficar na mesma, enquanto Sócrates pode dizer, mais tarde, na sua campanha, "melhorámos isto, isto e isto". Outras, são, de facto, decisões terríveis, mas são sempre abafadas por outros acontecimentos de que o governo faz questão de se vangloriar.
Às vezes, olho para Sócrates como o "Tio Patinhas". Só falta saltarem-lhe dos olhos cifrões e, por conseguinte, petróleo. Não é só ele. Bush, Sarkozy, Chavez, todos os grandes senhores da política mundial, independentemente da facção partidária a que pertençam. Será que eles têm em casa um compartimento com uma piscina de euros?
Só falta andarmos todos a bajulá-los, pedindo um eurito "por favor". Não estamos muito longe disso. Tirando a parte do bajular, é isso mesmo que acontece. Irrita-me mesmo ser a Ferreira Leite a maior oposição ao Partido Socialista. Ela pensa exactamente da mesma maneira que Sócrates! E, crise instalada na Europa, nada vai mudar para melhor, a não ser que deixemos a crise incontrolável passar e começarmos a ter mais condições sociais. Ao menos alguma coisa em que é possível melhorar para já...
Todos os dias se ouve falar de dinheiro, petróleo, crise, afundamento financeiro, aumento de preços, más condições sociais, crimes, pessoas que perdem a cabeça, acidentes, tragédias sem fim. Tenho o sonho de conseguir presenciar um dia em que, vá, basta, 50% das notícias seja com coisas positivas da vida. Porque o mais fácil é ir à tragédia buscar informação noticiosa. Já se sabe que prende os leitores/ouvintes/telespectadores. Mas as coisas muito boas também prendem. Estão é escondidas num buraco muito profundo, muito longe daqui! Digam lá se não vos fazia ter um dia em cheio se a vida fosse linda, cheia de coisas boas para dar nas notícias?

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Governo (0) - Selecção Nacional (15)

Já que o mais provável hoje é eu não ver o jogo de Portugal, cá vai o meu grito de força e confiança (??!!). POOORRRTUUGAAALL!!! Já está.
Se não fizesse isto acusavam-me de não ser patriota... Hoje em dia, toda a gente que é gente vê os jogos da selecção. Quem não vê é porque não se interessa pelos assuntos do país. Ou porque está a trabalhar - se bem que português que é português consegue sempre dar um jeitinho para ver, pelo menos, alguns lances do jogo, e, se não o fizer, é porque é "otário".
Eu, por acaso, até sou daquelas que vibra com os jogos da selecção. Desperta-me outro tipo de emoções e adoro comentar os jogos, chamar de nomes ao árbitro, etc, etc. Mas é incrível como há muitos mais portugueses a acreditar na selecção de futebol do que nas políticas de redução do défice, de educação ou de saúde. Já se fosse desinteresse perante o nova lei se-lá-do-quê, ninguém se importava. Em vez de um motivo de orgulho, isto devia ser um motivo de tristeza.
Ora vejamos. Há 28 equipas qualificadas. Isto significa que, depois da selecção nacional ter sido qualificada, tem 1/28 hipóteses de ganhar. Quanto às apostas do governo, eles escolhem sempre 3 ou 4 hipóteses e, dessas, optam por uma. Supostamente teriam cerca de 1/4 de hipóteses de escolher a certa. Muito mais probabilidades do que as que Portugal tem de ganhar o Euro 2008. Mas temos tendência a acreditar é na selecção.
Outra coisa que acho piada é que, no que toca a decisões do governo, dizemos sempre coisas do género: "eles decidiram" - o governo decidiu, sem nos consultar - ou "vai passar a acontecer isto assim" - como se tivesse acontecido sem que ninguém interferisse, como uma coisa que meramente "aconteceu!". Quando falamos da selecção nacional, há aqui uma grande transformação: "ganhámos, pá" - nós, não os jogadores da selecção sozinhos, mas todos nós.
Nem fui eu que fui ao campo marcar o golo nem fui eu que fui à Assembleia da República tomar parte de qualquer decisão. A distinção da maneira como se fala de uma coisa e de outra não devia acontecer. Ou, se acontecesse, o que será mais importante? (não desfazendo claro, a importância de nenhum dos assuntos) A saúde, a educação, a economia, a cultura, a administração interna, todas as pastas do governo têm um papel primordial no país. O resto vem por acréscimo, não? Mas é nos assuntos da selecção nacional que nós mais interferimos, tanto que até nos sentimos parte dela.
Hoje, como não sou patriota - e não sou mesmo, até nem me importava nada que Portugal ainda fizesse parte da Espanha, se isso me desse melhores condições de vida - e porque tenho imensas coisas para fazer, não vou ver o jogo. E digo isto a medo, como se de um crime se tratasse, sentindo já os olhares reprovadores da sociedade e os comentários que me excluem do grupo de portugueses. Prometo que vou tentar ver o jogo! Mas, e se não vir? Quais são as punições?? :D

terça-feira, 10 de junho de 2008

Estas pessoas só pensam em sexo!

A disney tem mensagens satânicas, sexuais e é um perigo para as crianças:




E, já que falamos em sexo, "qué es el punto g?"

10 de Junho

Dia de Portugal é todos os dias. Mas, já que insistem em ter este feriado, não é justo alguém, como eu, ter que trabalhar!!!
Amanhã, por exemplo, também é dia de Portugal, pois joga para o Euro... Também devia ser feriado? Pá... eu é que trabalho na mesma, não me aquece nem arrefece. Mas lá que dissessem "ah, hoje é o dia de Camões" (e é, não deixa de o ser), ok, é só um dia. Já "ah, hoje é dia de Portugal", quê, hoje Portugal recebe prendas? Não recebe, pois não?
Mas já que, segundo a minha teoria, o importante deste 10 de Junho seria o Camões, e não o Portugal, podiamos fazer também o "Dia de Fernando Pessoa", o "Dia de Eça de Queiroz" e os dias de Cesário Verde, Florbela Espanca, Sophia de Mello Breyner, Miguel Torga, Antero de Quental, Camilo Castelo Branco e para todos os autores portugueses, contando mesmo com o dia de José Luís Peixoto, de Miguel Sousa Tavares, de José Rodrigues dos Santos e até, porque não?, da Margarida Pinto Correia... Assim completariamos todo um calendário de 366 dias, repetiríamos alguns, e seria sempre o dia de Portugal em festa! Mas por que razão é que Camões é mais que os outros? Por ser zarolho e ter naufragado salvando apenas os seus "Os Lusíadas" (pudera, era o ganha-pão dele!) não é mais do que os outros! Ainda há tempos o José Rodrigues dos Santos foi para a guerra e deixou tudo no hotel. No meio dos tiros, salvou-se ele próprio e o material de reportagem, que, por acaso, era tudo o que ali tinha. Será que Camões não teria também, na altura do naufrágio, apenas o seu livro?
Ah! E eu também escrevo umas coisas. Não pode haver por aí nesse calendário um dia para mim?

segunda-feira, 9 de junho de 2008

JN aborda a prostituição masculina

Prostituição é um tema batido. Mas este trabalho multimédia do JN está muito bem feito e consegue inovar! Sim, o JN tem, finalmente, um bom site... Às vezes, há surpresas agradáveis. E é bom começar a ver rasgos de jornalismo de qualidade!

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=955224

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Reacção

Hoje fui afectada por mais uma greve. Esperei 4 horas e 40 minutos na Estação de Campanhã para conseguir um comboio para Lisboa. Custou. Fui impedida de adiantar trabalho, impedida de ir às aulas, e fui obrigada ali a umas horas inúteis. Ainda para mais eu tinha tanto sono! Mas não me importei. Estou solidária com os maquinistas, estou solidária com os pescadores, estou solidária com os professores, estou solidária com quem quer que se sinta injustiçado e decida corajosamente manifestar a sua opinião e alertar o governo para a fossa em que estamos metidos... E já repararam na quantidade de greves que tem havido? Finalmente, os portugueses começam a ficar preocupados pelos passos que andamos a dar, num caminho que não tem fim nem faz vislumbrar tempos de bonança. Temos que reagir!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Vícios

Há tantos vícios diferentes! Chocolates, fumar, pastilhas elásticas, telemóveis, arrumações, notícias... Eu tenho muitos. Tiques nervosos, também há uns que me afectam. Nem todos! Há aqueles mais estranhos, como o de piscar os olhos que nem ventoinhas tresloucadas ou o de gaguejar. Não, não tenho desses (ainda bem!)... Mas roo as unhas, mexo no cabelo entrelaçando-o circular e furiosamente nos dedos, entrelaço as canetas nos dedos fazendo-as rodar como se voassem por ali e, às vezes, chego a roê-las também (este vício é o mais horrendo, e eu evito-o). Porém, o meu maior vício é a internet... Não sabem o quanto sofri durante estas 48 horas em que o meu Kanguru não me acompanhou...
Adiante. Há aquelas pessoas que terminam todas as frases em "pá" ou em "hum", há outras que não param de fazer a perna tremer quando estão sentadas, há ainda aqueles que estão sempre a puxar o cabelo (que muitas vezes não têm) para trás da orelha ou os que não conseguem passar sem abanar a placa dentária. Todos temos vícios e tiques.
Tantas, tantas coisas que podem fazer impressão aos outros, que às vezes têm piada, outras vezes petrificam-nos de um certo nojo proveniente da falta de habituação e desconhecimento... Não nos irrita a pobreza de espírito desta maneira, certamente... Pelo contrário, a pobreza irrita muita gente... A beleza também não nos aborrece, só a fealdade...
Pergunto-me tantas vezes o que será que faço que mete impressão às pessoas?... Será que sorrio demais? Será que penso demais?... ou de menos?... Será que tenho algum tique nervoso desses verdadeiramente chatos do qual nunca me apercebi? E o José Carlos Malato... será que só me irrita a mim???

domingo, 30 de março de 2008

Vinhetas do McDonalds

No McDonalds, uma rapariga que aparentava uns 30 anos pede as vinhetas do super menu à amiga, afirmando "é que eu tenho a caderneta". Num impulso devorador não dá uma trinca no hambúrguer. Tira antes as vinhetas da bebida.
Aquela situação serviu para me mostrar que... não sou a única a ir ao Mac a pensar mais nas vinhetas do que na comida em si. Esse facto assustava-me, mas quando vi pessoas mais velhas a pretarem-se a certas figuras o medo desapareceu.
Eu não costumo ser destas modas. Colecções, cadernetas, jogos de azar nunca foram a minha onda. Na última vez que o McDonalds tinha feito esta coisa do Monopólio, era jocosamente que dava as minhas vinhetas à Marta e ao Hugo. Rebolava no chão do Mac, não por estar cheia demais, mas por rir ao ver a Marta e o Hugo a negociarem trocas de vinhetas com a criançada, correrem atrás das pessoas para não deitarem a bebida fora "porque tem a vinheta... não quer, pois não?".
Agora é a minha vez de tentar. Não me presto aos mesmos papéis que eles. Sei que nem assim eles ganharam alguma coisa. Sei que provavelmente também não vou ganhar nada além daquela tarte de maçã (eu nem gosto de tarte de maçã). Mesmo assim, se me apetecer um docinho e tiver um McDonalds por perto, então lá irei, não para comer um Sunday, como sempre fazia, mas sim para comer um McFlury, porque o Sunday não traz vinhetas. Mesmo para almoçar ou jantar comcei a ir mais vezes ao menu Big Mac do costume. Mas agora até peço o super menu, porque traz mais vinhetas - e apresento o meu caducadíssimo cartão de estudante que me deixa pagar por um super menu o mesmo que um menu normal. E faço o mesmo que aquela rapariga de 30 anos... Primeiro vejo e colo as vinhetas, só depois passo às trincas da obesidade maravilhosas.
E é frustrante faltar apenas uma casa em cada cor... Uminha!!
O Monopólio do McDonalds faz qualquer pessoa que a ele se dedique descer bastante o nível. Torna-nos bregas. Faz-nos pedir aos amigos coisas como "guarda as vinhetas para mim quando fores ao McDonalds". Conto com vocês, amigos... VINHETAS!!!

terça-feira, 25 de março de 2008

Páscoa... e também a miúda da escola preparatoria

Espero que todos tenham tido uma Páscoa Feliz e comido muitas amêndoas. Eu fui feliz... comi imenso. Isto de Páscoa, para mim, é um dia de enfarta brutos. Não devia ser assim, deviamos alterar a tradição. Fazer uma nova! Sugestões?

Quanto à miúda nortenha que entrou em discussão com a professora por causa de um telemóvel... já estou farta de ouvir falar deste assunto! Todos sabemos que os miúdos se portam mal e desrespeitam muitas vezes os professores. Eu também não fui exemplo do melhor comportamento. Aulas houve muito más... a minha turma era, em geral, mal comportada... Aquela professora de alemão do 10º ano, coitada, bem que sofreu connosco! Chegou ao ponto de nos trancar na sala e ninguém dar por isso nos primeiros 5 minutos. Ninguém ia para a rua nas aulas dela porque simplesmente nos recusávamos a obedecer a ordens como "vai para a rua" ou "muda de lugar aqui para a frente", às quais respondíamos apenas "não vou". O caos total, coitada da senhora.
Sim, hoje tenho pena da professora, que até já era velhota. Mas na altura achávamos aquilo uma diversão! Nunca se faltava às aulas de alemão! Isto numa turma que... vá, presenças não eram o que mais ali abundava...
O que se passou naquela sala de aula que apareceu no YouTube não foi a primeira vez que se passou, de certeza! Mas para evitar isso, há que impor respeito aos alunos; estabelecer regras e não tornar os processos tão burocráticos que façam um professor como este nestas circunstâncias não interpor um processo disciplinar aos alunos. Numa turma que se porta toda mal, algum deles deu o exemplo, com certeza. Se esse que deu o exemplo tivesse levado logo um processo, isto já não acontecia.
Eu considero-me uma pessoa bem educada, e recebi educação em casa. Muitos dos meus colegas desse péssimo 10º ano também. Como se explica que 20 e tal alunos se tornem todos mal educados de repente?
Quem tem culpa nisto é o aluno que assim se tornou para se integrar numa turma mal comportada, o professor que não se quis dar ao trabalho de instaurar um processo (só o fez quando apareceu na TV), ou o sistema burocrático, que, de cada vez que é preciso fazer alguma coisa, exige muito tempo perdido e permite que os encarregados de educação ainda causem mais problemas?

quinta-feira, 20 de março de 2008

O frio ainda não chegou

No Alentejo nevou, mas aqui é que faz frio. Ainda não tinha congelado tanto este ano como ontem e hoje. Mas, de acordo com os noticiários, a vaga de frio ainda se encontra no sul do país e vai (forma verbal do futuro) deslocar-se para norte. A Serra da Estrela está toda nevada, mas o frio ainda não chegou. Eu diria que hoje era capaz de nevar em Viseu, mas o frio ainda não chegou. A minha torrada ficou gelada no percurso da cozinha para a sala, mas o frio ainda não chegou. O vento não pára de assobiar, mas o frio ainda não chegou. Há caixotes do lixo e árvores derrubadas, mas o frio ainda não chegou... eles lá sabem! Se o dizem é porque, então, o nosso país está a ser transportado para o Pólo Norte e ninguém sabe. Pois eu vou remar contra a maré. Quando o frio aqui chegar, ponho-me a andar para o sul do país. A mim não me apanham nessas armadilhas!

domingo, 9 de março de 2008

O bairro alto vai morrer

A juventude gosta muito de sair até tarde e de beber além da conta. É por estas e por outras que querem fechar os bares do bairro alto à uma hora da manhã. Só causam problemas. Chegam ao ponto de vomitar... Minha nossa! Que inconsequentes! Logo em Lisboa que a generalidade das pessoas está a sair de casa só depois da meia-noite. Ou seja, o bairro alto vai morrer assim... Se os bares fecham à hora que se sai de casa... Por isso, um apelo: larguem essas borracheiras e essas figuras de ursos madrugada dentro. E não vomitem, que isso suja a calçada toda! :D

sábado, 8 de março de 2008

Manifestação contra a Maria de Lurdes (força nisso!)

A grande manifestação docente chegou, finalmente (já devem ter começado os berros e a marcha por Lisboa) e quem cá está já deu por isso há umas horas. Cada vez mais professores estão a chegar à capital, e a cidade está mesmo meio estranha.
Saí do metro no Jardim Zoológico há 1hora e qualquer coisa e dei graças a Deus por não estar a entrar no metro. Que balbúrdia!, que basqueiro!, que filas imensas para comprar os bilhetes de metropolitano. São aqueles professores brejeiros que têm como função dar educação e moderação comportamental aos respectivos jovens alunos. Hum-hum. Este é um dia de protesto e basqueiro, sim... mas o que eu ouvi foi nada mais, nada menos, do que uma pura agitação por virem a Lisboa, gargalhadas que ressoavam por todo o metro, qual garotada em viagens de estudo... diria até pior do que isso, uma vez que não havia um "professor" para controlar. A animação era demasiado grande, quanto a mim, dado o propósito a que vieram. Que sejam felizes, sim senhor! Mas não acho normal tão grandes sorrisos se o motivo que os trouxe aqui foi o sentimento de estarem a ser injustiçados e prejudicados - sentimentos nada felizes. Será que este tipo de coisas lhes dá credibilidade?
Aos estudantes, nunca ninguém liga. Porque sabem, mais do que sabido, que, para a grande maioria, as "manifs" são apenas um pretexto para não ir às aulas e, em vez disso, quem sabe, ir para os copos e fumar "canhões". Se alguma manifestação estudantil surtiu efeito, eu ainda não estava cá para assistir.
Agora, por aquilo que vejo, esta manifestação dos professores também é um bocado isso. Para muitos, parece-me que a motivação é vir a Lisboa, conhecer pessoas novas, conversas animadas e uns bons garrafões de vinho e "choiras" para acompanhar... Mas isto é alguma brincadeira?? Espero que este tipo de coisas não saiam caras.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Mais essa... as finanças

Esperar 1hora e 30 minutos nas finanças não foi nada que me admirasse... Agora esperar 1hora e meia nas finanças e não conseguir resolver a situação, aí já me irrito. Até porque me aconselharam a contornar a lei... nas próprias finanças... E português que é português, tenta sempre contornar a lei.
A questão que se punha eram os recibos verdes. Para passar um recibo verde tenho que "dar início à actividade" nas finanças. Dar início à actividade implica que comece a pagar impostos, embora tenha um primeiro ano de isenção. Mas eu não tenho propriamente actividade. Tive apenas uma única actividade, pelo que posso fazê-la como um "acto único", que já não me obriga a meter o IRS, mas, em contrapartida, me deconta 21% de IVA e exige que eu pague 31 euros e qualquer coisa. Ora, se a actividade me der um lucro de apenas 50 euros, imaginemos, descontam-me 10.50 euros e ainda pago os tais 31 euros e qualquer coisa. Isso dá-me um lucro de cerca de 8 euros. Agora, imaginemos que para exercer essa actividade tivemos que pôr dinheiro do nosso bolso. Deslocações, por exemplo. Aí, já não recebemos pelo serviço. Pagamos por ele.
Ou seja, sendo um "acto único", eu teria pouco lucro - no meu caso é mais de 50 euros que receberia originalmente. Só me compensaria dar início à actividade. O problema é: e se eu não conseguir mais nenhum trabalho o resto do ano? Poderia então cancelar o "início de actividade" posteriormente. Cancelando ou não a actividade, perderia a tal isenção de impostos, que me daria muito jeito quando um dia começar a trabalhar a sério. Aliás, este ano, a não ser que arranjasse emprego, não me compensaria nunca a isenção de impostos, porque as propinas da faculdade, só por si, cobririam todos os meus trabalhos remunerados. Portanto, do IRS, eu teria apenas dinheiro a receber.
O que me aconselharam nas finanças foi para ser outra pessoa a passar o recibo verde por mim... Tirem as vossas próprias conclusões daqui. Isto ultrapassa-me!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Esse drama... o DESEMPREGO

Todos temos consciência de que há dois grandes partidos em Portugal. Grandes por arrecadarem sempre mais eleitores, grandes por conseguirem sempre chegar ao poder de forma quase rotativa e grandes por estarem normalmente envolvidos em grandes escândalos.
Mas agora há uma novidade. O PS financia um novo partido. Não, não é o Bloco de Esquerda... ou talvez também, nunca se sabe... É um partido que arrecada mais apoiantes já do que o Bloco, o PCP ou o PP. Chama-se DESEMPREGO.
O Desemprego já conquistou 8% dos votos. Muito tem a agradecer à campanha do governo em seu favor. Aliás, em 7 anos, o Desemprego duplicou o seu impacto na população. Mas os portugueses começam a ficar fartos dele. Então, se assim é, como é que ainda consegue tanta percentagem de votos? Como consegue ele ter mais eleitores do que o 3º maior partido? (sim, porque eu, por exemplo, não entro na percentagem e há muitas pessoas na minha situação... como nunca trabalhámos a sério, nem sequer estamos inscritos no centro de emprego, então não contamos como cidadãos... é justo!) A resposta é óbvia. O governo, mais uma vez, está a cometer crimes escandalosos para ajudar o seu subsidiário Desemprego: tráfico de influências, branqueamento de capitais, ofensa à honra e censura. (entre outros, com certeza, mas eu não sou de Direito).

Sondagens para as próximas eleições:
PSD - 35%
PS - 35%
Desemprego - 500%

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Tinoni

Isto agora é que vai ser... As ambulâncias vão aí andar todas doidinhas a correr para chegar às urgências de um qualquer hospital provavelmente longínquo para que não haja ninguém a morrer naquela maca da nova sala de espera dos doentes- as bagageiras das carrinhas do INEM. Sim, porque se, por acaso (ou não, talvez não seja por acaso), o número de óbitos dos que vão em direcção a urgências de hospitais aumentar, tenho cá para mim, que a situação ficará associada à incompetência dos médicos. É o ensino... O ensino está muito mal em Portugal e forma, entre outros, muitos maus médicos - médicos que só conseguem salvar as pessoas se estiverem nos hospitais e com os meios suficientes para tratar os problemas... coitadinhos!, andaram na faculdade por ver andar os outros! Então não deviam conseguir fazer estas coisas com o auxílio de apenas duas ou três máquinas, dentro de um lugar que não tem grande luz e exige um esforço de equilibrismo exacerbado para não cair nas curvas? Chumbados! E isso só vem reforçar a necessidade de avaliação dos professores baseada, inclusivamente, nas notas que eles dão aos alunos... Se derem melhores notas aos futuros médicos, então é sinal que eles vão ser melhores profissionais... Ups! Se calhar não! Se calhar isso significará que toda a gente passa de ano. E limpam as cadeiras todinhas... Ah! Estas minhas teorias, não liguem.
Bom, ensino à parte (vamos agredir ferozmente a Maria de Lurdes, pá!), e continuando portanto o assunto do encerramento das urgências dos hospitais, ups!, o assunto da incompetência médica, queria eu dizer, é melhor começarmos a ter cuidado. Sim. Cuidado. Conduzir nas estradas portuguesas quando andam aí ambulâncias desvairadas não vai ser nada fácil. Veja-se... ainda agora, a ambulância acidentada... Coitada, já não teve reparo... não chegou a tempo às urgências, ora essa! Andasse mais rápido! E acho que foi já previndo isto, que é perigoso para o comum dos mortais (sim, esta expressão é propositada - mortais) que esteja alegremente conduzindo a sua viatura, passando a passadeira (passo a redundância... outra vez), ou a comprar o jornal, ou a fumar um cigarro à porta de um café para não-fumadores, ou, quem sabe, calmamente deitado na maca da ambulância, que a Direcção Geral de Viação começou a ponderar um novo código da estrada. Não é por acaso que a velocidade máxima permitida passará a 30 km/h!
É a tal história. Tudo tem uma relação. Este governo, afinal, não é tão estúpido quanto se pensa!
O Zé Povinho critica, critica... mas apenas por prazer de criticar, pois, afinal de contas, tudo faz todo o sentido.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Carnaval

No rescaldo do Carnaval, ficam algumas fotos giras. Eu era qualquer coisa como uma rock star. Tenho pena de ter sido eu a pessoa mais ridícula do grupo.
Não entendo. Há sempre aqueles que dizem que se vão mascarar e não se mascaram. Há sempre aqueles que pensam e pensam e pensam no que se mascarar e acabam por deixar tudo para a última da hora, não obtendo máscaras tão conseguidas. Há sempre aqueles que rejeitam mascarar-se, mas, no final de contas, acabam a noite com os óculos da máscara dum, o cachecol do outro, o casaco do outro e com talvez uns copos a mais, a fazerem figuras tão tristes como se estivessem realmente mascarados. Mas eu gosto de viver o Carnaval em grande. Ou bem que não me mascaro, ou, se me mascaro, é para ser a sério.
Tenho a certeza de que a minha máscara não passou despercebida. Era bastante... chamativa. Mas, ao contrário de todos os outros dias do ano, eu não me importei. Porque quem me conhece é natural que olhe para mim. Quem não me conhece e me voltar a ver mais tarde não vai, de certeza absoluta, associar a minha vestimenta normal àquela terrível saia de toule e leggins cor-de-rosa fluorescente.
Além disso, há outra coisa que eu gosto. É o facto de poder adoptar outra personagem. Quem nunca quis ser rock star por um dia? Cantei, toquei o meu cavaquinho, abanei a maraca que, simultaneamente, servia de microfone. Usei roupas só admissíveis a rock stars (ou a rock stars wannabe, come eu no Carnaval). E o espírito proveniente desse alcance de um sonho (nem que seja por um dia) não é negativo, pois claro que não. E contagia! Contagia os outros mascarados, contagia os mais bebedolas, mas não aqueles que ali estão para "ver as vistas", sempre com ar entediado e um olhar de desprezo perante aquelas pessoas todas tão ridículas.Enfim, umas sete da manhã audaciosas para o regresso a casa, numa onda juvenil que quebra com o enterro do Entrudo e outros rituais carnavalescos - tradição já não é o que era!- resguardados por uma população mais crescida, mas menos ousada, mais conservadora, mas também animada. 2008 marcado pela chuva, frio e ventos que sopraram vingativos e estragaram as festas conterrâneas. Rock star, baby!