
Não entendo. Há sempre aqueles que dizem que se vão mascarar e não se mascaram. Há sempre aqueles que pensam e pensam e pensam no que se mascarar e acabam por deixar tudo para a última da hora, não obtendo máscaras tão conseguidas. Há sempre aqueles que rejeitam mascarar-se, mas, no final de contas, acabam a noite com os óculos da máscara dum, o cachecol do outro, o casaco do outro e com talvez uns copos a mais, a fazerem figuras tão tristes como se estivessem realmente mascarados. Mas eu gosto de viver o Carnaval em grande. Ou bem que não me mascaro, ou, se me mascaro, é para ser a sério.
Tenho a certeza de que a minha máscara não passou despercebida. Era bastante... chamativa. Mas, ao contrário de todos os outros dias do ano, eu não me importei. Porque quem me conhece é natural que olhe para mim. Quem não me conhece e me voltar a ver mais tarde não vai, de certeza absoluta, associar a minha vestimenta normal àquela terrível saia de toule e leggins cor-de-rosa fluorescente.
Além disso, há outra coisa que eu gosto. É o facto de poder adoptar outra personagem. Quem nunca quis ser rock star por um dia? Cantei, toquei o meu cavaquinho, abanei a maraca que, simultaneamente, servia de microfone. Usei roupas só admissívei


Um comentário:
Helguinha, mas tu não te disfarçaste, esses óculos são aqueles que usas sempre, tá bem que usaste à noite...mas... olha e a sainha tule é aquela com que apareceste na passagem de ano... tu és uma pop star... os gajos do casting dos morangos que vejam isto... qualquer dia sou eu a pedir-te autógrafos... pena que vocês não se lembraram de mim :( jokas
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