terça-feira, 25 de março de 2008

Páscoa... e também a miúda da escola preparatoria

Espero que todos tenham tido uma Páscoa Feliz e comido muitas amêndoas. Eu fui feliz... comi imenso. Isto de Páscoa, para mim, é um dia de enfarta brutos. Não devia ser assim, deviamos alterar a tradição. Fazer uma nova! Sugestões?

Quanto à miúda nortenha que entrou em discussão com a professora por causa de um telemóvel... já estou farta de ouvir falar deste assunto! Todos sabemos que os miúdos se portam mal e desrespeitam muitas vezes os professores. Eu também não fui exemplo do melhor comportamento. Aulas houve muito más... a minha turma era, em geral, mal comportada... Aquela professora de alemão do 10º ano, coitada, bem que sofreu connosco! Chegou ao ponto de nos trancar na sala e ninguém dar por isso nos primeiros 5 minutos. Ninguém ia para a rua nas aulas dela porque simplesmente nos recusávamos a obedecer a ordens como "vai para a rua" ou "muda de lugar aqui para a frente", às quais respondíamos apenas "não vou". O caos total, coitada da senhora.
Sim, hoje tenho pena da professora, que até já era velhota. Mas na altura achávamos aquilo uma diversão! Nunca se faltava às aulas de alemão! Isto numa turma que... vá, presenças não eram o que mais ali abundava...
O que se passou naquela sala de aula que apareceu no YouTube não foi a primeira vez que se passou, de certeza! Mas para evitar isso, há que impor respeito aos alunos; estabelecer regras e não tornar os processos tão burocráticos que façam um professor como este nestas circunstâncias não interpor um processo disciplinar aos alunos. Numa turma que se porta toda mal, algum deles deu o exemplo, com certeza. Se esse que deu o exemplo tivesse levado logo um processo, isto já não acontecia.
Eu considero-me uma pessoa bem educada, e recebi educação em casa. Muitos dos meus colegas desse péssimo 10º ano também. Como se explica que 20 e tal alunos se tornem todos mal educados de repente?
Quem tem culpa nisto é o aluno que assim se tornou para se integrar numa turma mal comportada, o professor que não se quis dar ao trabalho de instaurar um processo (só o fez quando apareceu na TV), ou o sistema burocrático, que, de cada vez que é preciso fazer alguma coisa, exige muito tempo perdido e permite que os encarregados de educação ainda causem mais problemas?

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