domingo, 24 de agosto de 2008

Não dêem importância a isto

Tantas pessoas no mundo. Tantas multidões, tanta agitação, tantos carros, tantas casas, tantas famílias, tantos eventos, tantas ocupações, tantos objectos, tantas estradas, tantas notícias, tantos animais, tantos ventos, tantos raios de sol, tantas plantas, tantos jogos, tantas coisas, tantas palavras... Como pode alguém sentir-se só nesta dialéctica imparável de relações?
Tenho um segredo. Um segredo é o que nos faz isolar-nos do que resta no mundo. Mas há segredos que nem o maior desbocado consegue transmitir. Há segredos chamados sentimentos. Nunca tive jeito para sentimentos nem dúvidas existenciais. Sempre os evitei, apegando-me a outros factores da vida. Agora não tenho como escapar-lhes. Pois não tenho mais nada a que me apegar. O que falta acontecer? Às vezes, gostava de ser bruxa e adivinhar o futuro. Pelo menos, não surgiam dúvidas sobre o que fazer. Alguém quer ser meu mestre da arte divinatória? Tenho a certeza que não. Eu seria má aprendiz. Por isso, a pergunta não passa de retórica. Por mais que eu goste de filosofia, odeio as perguntas retóricas que me inundam o cérebro pequenino, ocupado com apenas uma coisa. E não consegue pensar em mais nada...

2 comentários:

O QUATORZE disse...

Boa Tarde
Passei e estive um pouco.
Na minha opinião, é melhor estar assim do que sofrer desilusões e esperar pelo amor e depois se verá.
Amizades
Luis

Helga disse...

Luís,
Reli agora o post e, realmente, pode parecer que me refiro a amores. Por acaso, não era a isso que me queria referir. Obrigada pelo apoio, de qualquer das formas. E, quanto ao amor, concordo plenamente consigo :)
Obrigada por ter passado.
Cumps,
Helga