quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Tinoni

Isto agora é que vai ser... As ambulâncias vão aí andar todas doidinhas a correr para chegar às urgências de um qualquer hospital provavelmente longínquo para que não haja ninguém a morrer naquela maca da nova sala de espera dos doentes- as bagageiras das carrinhas do INEM. Sim, porque se, por acaso (ou não, talvez não seja por acaso), o número de óbitos dos que vão em direcção a urgências de hospitais aumentar, tenho cá para mim, que a situação ficará associada à incompetência dos médicos. É o ensino... O ensino está muito mal em Portugal e forma, entre outros, muitos maus médicos - médicos que só conseguem salvar as pessoas se estiverem nos hospitais e com os meios suficientes para tratar os problemas... coitadinhos!, andaram na faculdade por ver andar os outros! Então não deviam conseguir fazer estas coisas com o auxílio de apenas duas ou três máquinas, dentro de um lugar que não tem grande luz e exige um esforço de equilibrismo exacerbado para não cair nas curvas? Chumbados! E isso só vem reforçar a necessidade de avaliação dos professores baseada, inclusivamente, nas notas que eles dão aos alunos... Se derem melhores notas aos futuros médicos, então é sinal que eles vão ser melhores profissionais... Ups! Se calhar não! Se calhar isso significará que toda a gente passa de ano. E limpam as cadeiras todinhas... Ah! Estas minhas teorias, não liguem.
Bom, ensino à parte (vamos agredir ferozmente a Maria de Lurdes, pá!), e continuando portanto o assunto do encerramento das urgências dos hospitais, ups!, o assunto da incompetência médica, queria eu dizer, é melhor começarmos a ter cuidado. Sim. Cuidado. Conduzir nas estradas portuguesas quando andam aí ambulâncias desvairadas não vai ser nada fácil. Veja-se... ainda agora, a ambulância acidentada... Coitada, já não teve reparo... não chegou a tempo às urgências, ora essa! Andasse mais rápido! E acho que foi já previndo isto, que é perigoso para o comum dos mortais (sim, esta expressão é propositada - mortais) que esteja alegremente conduzindo a sua viatura, passando a passadeira (passo a redundância... outra vez), ou a comprar o jornal, ou a fumar um cigarro à porta de um café para não-fumadores, ou, quem sabe, calmamente deitado na maca da ambulância, que a Direcção Geral de Viação começou a ponderar um novo código da estrada. Não é por acaso que a velocidade máxima permitida passará a 30 km/h!
É a tal história. Tudo tem uma relação. Este governo, afinal, não é tão estúpido quanto se pensa!
O Zé Povinho critica, critica... mas apenas por prazer de criticar, pois, afinal de contas, tudo faz todo o sentido.

Um comentário:

Dúbia disse...

EH LÁ TENS RAZÃO!!!!! Eu k pensava estar rodeada de atrasados mentais, afinal não eles têm um jogo em cadeia... Seno Afeganistão conseguem salvar pessoas aqui também não precisam de tantas mordomias... manias... é o k digo, manias...